Meio caminho andado

RESUMO DO JOGO

Benfica e Torreense disputaram, nesta tarde de quarta-feira, 28 de maio, no Benfica Campus, a 1.ª mão da final da Taça Revelação. As águias venceram, por 2-0, e estão em vantagem!

O treinador Vítor Vinha havia dito na antevisão do desafio que a equipa do Benfica tinha "um único objetivo" para esta final: "Vencer."

Pois bem, foi com essa meta bem presente que as águias entraram em campo. Instalados no miolo adversário, os encarnados começaram a visar a baliza aos 3', quando Olívio Tomé, no lado esquerdo do ataque, rematou, mas viu a bola desviar num adversário e sair para canto.

Dois minutos depois, Gonçalo Moreira, descaído no lado direito, recebeu a bola e, quase sem preparação, apontou ao poste contrário, valendo uma enorme defesa de Silas Bjerre.

Cheirava a golo, e o mesmo apareceu aos 6'. Jogada conduzida pelo centro do terreno, encaminhada para o lado esquerdo, onde André Gomes e Jelani Trevisan tentaram atirar à baliza. O esférico foi, das duas vezes, bloqueado, mas sobrou para Olívio Tomé. O avançado, de primeira, rematou forte e colocado, fazendo o 1-0.

Em vantagem no marcador, o Benfica continuou a controlar todas as operações, não permitindo que o Torreense se aventurasse à área de Diogo Ferreira. Dona da bola na maioria do tempo, sempre que não estava na posse da mesma, a equipa orientada por Vítor Vinha pressionava imediatamente os jogadores adversários, não dando grande saída de jogo aos mesmos.

Tanto domínio foi materializado em mais um golo, aos 37'. Lançamento cobrado no lado direito por Kevin Pinto, a bola chegou a Leandro Martins, que, à segunda, conseguiu fazer o remate. O guarda-redes defendeu o tiro do defesa, mas deixou a bola à mercê de Jelani Trevisan, que, na pequena área, não perdoou e marcou (2-0, aos 37').

Três minutos depois, grande penalidade a favor do Benfica, a castigar uma falta sobre Gonçalo Oliveira (40'). Na conversão, Gonçalo Moreira rematou forte e colocado, mas o guardião adivinhou o lado (foi para a esquerda) e impediu o golo (41').

Assim, ao intervalo, as águias venciam, por 2-0.

Na 2.ª parte, o Torreense entrou mais atrevido, tentando reduzir a desvantagem no marcador. As águias foram sempre tapando os caminhos para a sua baliza, não permitindo qualquer lance de real perigo.

E a primeira grande situação de golo do 2.º tempo pertenceu mesmo ao Benfica. Após um canto cobrado do lado esquerdo e aliviado pela defesa do Torreense, a bola sobrou para Gonçalo Moreira, que entrou na área e colocou no meio, onde apareceu Rui Silva a cabecear, ligeiramente, ao lado.

Aos 74', depois de um excelente trabalho de Tiago Freitas – entrou para o lugar de André Gomes –, a bola chegou a Rodrigo Rêgo (58') – tomou a vez de Eduardo Fernandes (58') –, que, no lado direito, rematou em arco para boa defesa (mais uma) de Silas Bjerre.

Já dentro dos últimos 5 minutos do tempo regulamentar, Francisco Silva – substituiu Jelani Trevisan (58') – apareceu na cara do guarda-redes, tentou picar a bola por cima do mesmo, mas este estirou-se e conseguiu defender (86').

Mais perto do 3-0 do que, propriamente, sofrer o 2-1, o Benfica continuou instalado no meio-campo adversário, visando, por mais do que uma ocasião, a baliza contrária, ainda que sem grande perigo.

A equipa orientada por Vítor Vinha venceu o Torreense, por 2-0, e está, assim, em vantagem nesta final da Taça Revelação. A 2.ª mão está agendada para sábado, 31 de maio, no Campo Manuel Marques.