Contas empatadas, eliminatória prossegue na Luz

RESUMO DO JOGO

A equipa de hóquei em patins do Benfica defrontou, neste domingo, 1 de junho, o OC Barcelos, no jogo 2 das meias-finais do play-off do Campeonato Nacional. As águias perderam, por 4-1, e a eliminatória, que é à melhor de 5, está empatada (1-1).

Depois do triunfo no jogo 1 desta meia-final do play-off do Campeonato Nacional (4-3), os encarnados deslocaram-se a Barcelos com o propósito de deixar o apuramento para a final da competição a apenas uma vitória.

Para lutar por esse objetivo, Edu Castro escalou o seguinte cinco inicial: Pedro Henriques, Zé Miranda, Pau Bargalló, Lucas Ordoñez e João Rodrigues.

Os encarnados começaram com a corda toda e, logo no minuto 1, Pau Bargalló rematou à baliza, a bola desviou em João Rodrigues, entrou, mas o tento não contou, pois foi assinalada falta técnica.

A praticar um hóquei rápido e agressivo, as águias rondavam a baliza à guarda de Constantino Acevedo, aproveitando todas as oportunidades para atirar ao alvo.

Aos 6', Nil Roca recuperou uma bola em zona alta da pista, avançou rumo à baliza contrária, tocou para o lado, e Roberto Di Benedetto rematou com força, valendo ao OC Barcelos uma grande defesa do seu guarda-redes.

Pouco depois foi o avançado francês a tentar a sua sorte de meia distância, mas, novamente, Constantino Acevedo impôs-se entre os postes (12').

O guardião do OC Barcelos voltou a negar o 0-1 ao Benfica, aos 15', quando defendeu um remate de Zé Miranda, que atirou forte, após bom trabalho individual.

Não marcaram as águias, marcaram os anfitriões. Danilo Rampulla apareceu na cara de Pedro Henriques, passou pelo guardião benfiquista e fez o golo (1-0, aos 16').

Os encarnados reagiram, o jogo partiu-se, e, aos 19', Nil Roca recuperou uma bola na zona do meio-campo, avançou uns metros e atirou muito forte, mas Constantino Acevedo conseguiu a defesa.

Mas, aos 20', o guarda-redes argentino nada pôde fazer para travar o remate de João Rodrigues. O avançado português respondeu bem a uma bola de Nil Roca defendida pelo guardião adversário, e, na recarga, empatou o encontro (1-1, aos 20').

Aos 23' foi Pau Bargalló, no lado esquerdo do ataque, a visar a baliza, com Constantino Acevedo a inviablizar o 1-2.

Mas não era apenas o guarda-redes do OC Barcelos que brilhava na proteção das redes. Pedro Henriques, na baliza encarnada, também dizia "presente". Exemplo disso são as paradas do guardião encarnado às tentativas de Miguel Rocha (24') e de Pol Manrubia (25').

Segundos depois soou a buzina e as duas equipas foram empatadas para o balneário (1-1).

A 2.ª parte começou a um ritmo frenético, com o OC Barcelos, por intermédio de Miguel Rocha, a introduzir a bola na baliza, mas a ser assinalada falta (26').

Aos 34', pelo lado esquerdo do ataque, Zé Miranda rompeu entre a defesa barcelense e serviu Gonçalo Pinto, que, em posição frontal, não conseguiu, nem à primeira, nem à segunda, desviar para dentro. Constantino Acevedo, mais uma vez em evidência, travou as duas tentativas.

Num contra-ataque letal, após o guarda-redes do OC Barcelos ter negado o golo a Nil Roca, a equipa da casa chegou ao 2-1, por intermédio de Santiago Sanchez, que emendou uma bola oriunda do lado direito (41').

Dois minutos volvidos, Pau Bargalló surgiu isolado na cara de Constantino Acevedo, picou a bola sobre o mesmo, mas o guarda-redes conseguiu defender, com Diogo Rafael a falhar a recarga (43'). 

Com os encarnados balanceados para o ataque, o OC Barcelos aumentou a vantagem, por intermédio de Pedro Silva, que, à boca da baliza, aproveitou uma bola servida por Danilo Rampulla (3-1, aos 46').

As águias não baixaram os braços, continuaram próximas da baliza da formação da casa, mas foram os campeões europeus em título que voltaram a marcar. Miguel Rocha, aos 50', na cobrança de um livre direto, fez o 4-1 com que o desafio terminaria.

Este resultado obriga a um jogo 4, que será no sábado, 7 de junho, em Barcelos. Antes disso há, naturalmente, o jogo 3, na quarta-feira, 4 de junho, às 20h00, no Pavilhão Fidelidade.