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Reportagem
Celebração dos 38 anos da Casa Benfica Oliveira de Azeméis e dos 10 anos da sua Escola de Modalidades foi mais do que um tributo ao passado: foi um reconhecimento do presente dinâmico e um compromisso assumido com um futuro ainda mais formativo.
06 junho 2025, 09h30
Jantar comemorativo
Entre conquistas, convívios e sonhos de infraestruturas próprias, a Casa Benfica Oliveira de Azeméis continua a afirmar-se como polo formativo e comunitário exemplar, inspirando outras Casas Benfica a seguirem-lhe os passos. A BTV acompanhou o momento no programa Pelas Casas do Benfica e deu voz aos protagonistas desta história feita de paixão, trabalho e sonhos.
À frente da direção da Casa Benfica há quatro anos, mas ligado à instituição há quase duas décadas, Carlos Mesquita, presidente da embaixada, foi o primeiro a dar o mote para a celebração, contextualizando a dupla efeméride e o dinamismo das modalidades.
"Vamos fazer 38 anos de Casa inaugurada. E mais 10 anos de modalidades, onde nós temos muitos atletas. Fazemos, portanto, a parte de voleibol feminino e basquetebol masculino", explicou.
Responsável pelas modalidades desde a sua criação, Aníbal Fernandes traçou o percurso da escola, que em 10 anos passou de um embrião modesto a uma verdadeira potência desportiva local.
"Sim, há 250 atletas. De facto, o crescimento tem sido acentuado. Nós, há 10 anos, arrancámos com 12 atletas. E fomos crescendo paulatinamente. Fomos criando estrutura em termos técnicos, treinadores de qualidade, que fez com que a nossa escola pudesse crescer. E, neste momento, estamos realmente com 250 atletas, divididos pelo basquetebol e pelo voleibol. Portanto, são duas atividades que também não são muito vulgares. E deu muito trabalho, de facto", referiu.
Sobre a ligação próxima com as famílias dos jovens atletas, essencial para o bom funcionamento da escola, o mesmo responsável detalhou as iniciativas regulares de convívio e integração.
"Sim, nós regularmente fazemos convívios com os pais. Acho que é importante ter esta ligação muito próxima com os pais, porque é uma forma de resolver alguns problemas que, às vezes, vão surgindo e nós sabemos como é que é. Nós, como pais, achamos sempre o nosso filho melhor do que o outro. Portanto, tivemos de gerir essa dificuldade. E realmente esses convívios, nós fazemos muitos convívios nesse sentido. Jogos de pais contra filhos, regularmente fazemos isso, que é muito salutar. E, portanto, em função disso, esses convívios de Natal têm uma particularidade muito engraçada: fazemos campos de férias. E os campos de férias têm sido um projeto muito engraçado, porque faz com que os atletas não estejam parados naquele período em que não há competições. E, por outro lado, conseguimos cativar também alguns meninos que vieram para o campo de férias, não com o objetivo de jogar basquete ou voleibol, mas depois, entretanto, ficaram", partilhou.
Já dentro do grupo de atletas formados nesta Casa, o jovem Leonardo Oliveira, jogador de basquetebol, foi convidado a recordar um dos momentos mais marcantes da sua experiência enquanto aluno da escola de modalidades.
"O campo. O campo de férias que tive no ano passado foi o primeiro em que eu entrei e foi o que nunca mais me saiu da cabeça, o campo. São quatro semanas. O primeiro dia é para nos conhecermos todos, os monitores, e ficámos só lá pelo pavilhão, mas o resto foi sempre dividido por atividades e deu para toda a gente", recordou.
Sobre as suas aspirações futuras, Leonardo revelou um sonho comum a tantos jovens praticantes: "Jogar num nível de basquetebol maior. Jogar numa liga profissional."
No regresso à perspetiva institucional, Aníbal Fernandes refletiu sobre o impacto profundo do projeto lançado pelo Sport Lisboa e Benfica que introduziu modalidades nas Casas Benfica, sublinhando a sua importância na formação e inclusão dos jovens.
"Quando nos apresentaram este projeto, a parte do Benfica em colocar as modalidades na Casa Benfica, eu percebi, tive logo a perceção que este era o caminho certo para as Casas Benfica, porque é uma forma de conseguir ligar a juventude, estar associado à própria região. Hoje em dia aparecemos todos os dias no jornal, foi uma forma da Casa Benfica aparecer na comunidade, estar presente nela. E, por outro lado, é uma forma de conseguir pôr os jovens numa Casa Benfica, o que muitas vezes não acontece. Sabemos que grande parte das Casas, ou algumas, têm a situação de jogar cartas, ver os jogos, e torna-se mais difícil essa ligação. Acho que é um projeto ganhador, no sentido de juntar as duas coisas e é conseguir que todas as Casas Benfica tentem ir para um projeto destes", analisou.
Figura maior da história do SL Benfica, Shéu, que esteve presente no jantar comemorativo, deixou palavras de reconhecimento à diferença positiva desta embaixada face à realidade habitual das restantes Casas Benfica.
"Com certeza que há aqui uma particularidade que se teve de registar, que foi o facto desta Casa fugir um pouco àquilo que é a norma das outras, por ter modalidades cuja função é uma função muito social. De formação. Naturalmente que houve um valor acrescentado na sua responsabilidade nesta vivência. E por isso mesmo também, digamos, o apelo de vir cá e conhecer esta realidade, que foi uma realidade não muito normal, mas que convém sempre louvar e incentivar para continuar, no fundo, a desempenhar a sua função", afirmou.
Conhecida pelo seu papel fundamental na criação da Escola de Modalidades, Cecília, esposa de Aníbal Fernandes, recordou os primórdios da iniciativa, revelando com orgulho o crescimento do projeto.
"Portanto, nós começámos em 2015, com precisamente 12 atletas. No primeiro dia. Entretanto, foi passando o tempo, foram aparecendo sempre mais atletas e, de ano para ano, passámos de 12 para cerca de 250 atletas", contou.
Com os olhos postos no futuro, Cecília revelou o sonho mais ambicioso da equipa: a construção de um pavilhão próprio.
"Nós temos um sonho, como é óbvio, penso que já foi também referenciado. Nós queremos fazer um pavilhão, porque a escola está a crescer muito. Por exemplo, o voleibol não está a treinar aqui na cidade. Temos de as transportar com as nossas carrinhas para o Pinheiro da Bemposta, com grande pena nossa, porque elas também gostavam de estar por aqui. Até mesmo os jogos também são realizados no Pinheiro da Bemposta. E isso fez com que não houvesse muitas pessoas na bancada, não é? Basicamente, são os pais. E, portanto, um pavilhão para nós foi um sonho", partilhou.
Presente na cerimónia, o vice-presidente do SL Benfica, Domingos Almeida Lima, saudou a vitalidade da Casa e homenageou todos os que contribuíram para a sua longevidade e dinamismo.
"É uma Casa que tem uma atividade desportiva notável. É um exemplo. São muitas centenas de jovens que são trabalhados aqui nesta Casa. E também viemos aqui comemorar hoje o 38.º aniversário, que é uma data muito bonita e que significa que ao longo destes 38 anos houve muito trabalho. Eu queria aproveitar para saudar o atual presidente, a sua direção e também os anteriores dirigentes que permitiram que esta Casa estivesse de pé e comemorasse hoje os 38 anos", agradeceu.
Representando o município de Oliveira de Azeméis, o vereador do desporto, Hélder Simões, enalteceu a qualidade e dimensão social do projeto desportivo da Casa Benfica.
"Antes de mais, parabéns à Casa Benfica de Oliveira de Azeméis e ao décimo aniversário da sua escola de modalidades. Uma escola de modalidades que promove a formação desportiva no basquetebol e no voleibol e que, como está aqui esta fotografia atrás, documentou, tem neste momento cerca de 300 praticantes. É um orgulho para o concelho ter esta dinâmica com esta qualidade e com a marca do Benfica", reconheceu.
Sobre o impacto da parceria entre município e Casa Benfica, o mesmo autarca destacou o envolvimento comunitário e a responsabilidade social do projeto.
"Sim, aquilo que é responsabilidade social da escola de modalidades da Casa Benfica de Oliveira de Azeméis é criar esta dinâmica. E isto deve-se a um conjunto de diretores e todo o seu staff, que, também com o apoio de um conjunto de patrocinadores e das próprias famílias, criam esta dinâmica à qual o município se associa. Portanto, estamos muito satisfeitos com esta parceria que foi celebrada ao longo dos últimos anos e estou certo de que ficaram criadas condições para que o futuro ainda seja mais risonho", acrescentou.
Num dos momentos mais aguardados da noite, José Antunes, presidente da Assembleia-Geral da Casa Benfica Oliveira de Azeméis, revelou o ponto de situação do tão ambicionado projeto de construção de um pavilhão desportivo próprio.
"Isto foi uma ideia que eu tive quando estava a ver um treino dos miúdos, dos nossos miúdos. Na altura a escola era talvez metade do que está hoje. E, para um desafio que o Presidente da Câmara tinha-me feito, que a Casa Benfica não teria futuro se não tivesse instalações, eu estive lá e disse: 'É a partir de hoje que nós vamos fazer um movimento para construir um pavilhão para a Casa Benfica'. Depois reuni com os treinadores, reuni com os pais, com os miúdos, e o movimento começou. Começou muito bem, com muita força, quando o Benfica foi campeão da última vez, mas depois as burocracias fizeram com que isto não caminhasse e já se passaram dois anos. Eu penso que na última reunião que tive com o Presidente que as coisas ficaram encaminhadas para começarmos a resolver o problema do terreno, para depois eu ter o prazer, no final da minha vida, de oferecer o projeto do pavilhão à Casa Benfica", anunciou.
A Casa Benfica Oliveira de Azeméis celebrou o passado, viveu o presente e traçou o futuro numa noite de festa memorável. O trabalho dedicado, a união da comunidade e o espírito benfiquista continuam a construir um projeto sólido, onde o desporto e os valores caminham lado a lado.
Texto: Redação
Fotos: SL Benfica
Última atualização: 6 de junho de 2025