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Futebol
Bruno Lage, treinador do Benfica, mostrou confiança de que as águias vão ter um bom desempenho no embate frente ao Nice, na 1.ª mão da 3.ª pré-eliminatória de acesso à fase de liga da Liga dos Campeões.
05 agosto 2025, 14h57
Bruno Lage
Ciente da missão que as águias têm pela frente, Bruno Lage esclareceu ainda alguns aspetos relacionados com a utilização de atletas como Aursnes, Barreiro e Ivanovic, naquele que é o enquadramento tático da equipa, assim como destacou as melhorias claras no que concerne à desejada "agressividade desportiva" que vê na equipa.
Como está a equipa a abordar este jogo da Liga dos Campeões, tendo em conta também a conquista da Supertaça? Como é que se encontra em termos físicos e anímicos?
Sobre a Supertaça, missão cumprida. Sobre o próximo desafio contra o Nice, com um otimismo muito bom pela forma como a equipa está a trabalhar. E, como disse várias vezes, este grupo merece e quer jogar na Liga dos Campeões e quer proporcionar isso, quer ao Cube, quer aos nossos adeptos, marcar presença na Liga dos Campeões. Por isso, é com esse otimismo e com essa vontade que nós partimos para este jogo.
Aktürkoğlu falhou este treino, e a informação do Benfica é que teve uma entorse. Perguntava-lhe, por um lado, se ainda conta poder tê-lo disponível para o jogo de amanhã [quarta-feira] ou se está fora de hipótese? Por outro lado, face a esta baixa, o Benfica precisa urgentemente de contratar um criativo? E, também, de que forma é que olha para as notícias na Turquia, que dizem que o jogador está lá para assinar pelo Fenerbahçe?
O Aktur [Aktürkoğlu] lesionou-se, e isso não lhe permite estar no jogo. Sobre as questões das notícias da Turquia, é mercado, e terei oportunidade de falar no final do mercado. A narrativa do criativo, não sei de onde vem, porque o que nós temos são jogadores que são criativos. Ainda agora temos um [aponta para Schjelderup], da ala, um jogador com enorme talento, criativo e todos os nossos jogadores têm a criatividade da decisão. Por isso, não entendo essa parte do criativo. Somos uma equipa com enorme qualidade e vamos continuar a trabalhar para mostrar, em campo, a criatividade coletiva que nós temos.
"A narrativa do criativo, não sei de onde vem, porque o que nós temos são jogadores que são criativos"
Bruno Lage
Este jogo com o Nice é visto como um dos jogos da época para o Benfica – até pela importância que tem para a passagem ao play-off da Liga dos Campeões? E, olhando para Ivanovic, um dos mais recentes reforços do Benfica: como é que tem visto a adaptação do jogador? Pode ter minutos já neste jogo?
[Sobre Ivanovic] Sim, vai estar disponível para jogar. Já fez a pré-época no [anterior] clube dele [Union Saint-Gilloise], tem treinado muito bem, adaptação muito boa com a equipa, e está disponível para o jogo. Este é um jogo muito importante, não é decisivo, é uma eliminatória a duas mãos – como sabe –, por isso, importante, não decisivo.
Fala-se no impacto positivo que Richard Ríos tem tido no balneário e também na equipa. É um jogador que nunca jogou na Champions. Sente que, de facto, tem tido esse impacto junto dos colegas e também nos treinos? Está motivado para jogar amanhã? Falou da importância do coletivo, mas, na sua opinião, faz falta um jogador criativo ao Benfica?
Eu tenho dificuldade em entender essa parte do criativo, vou ser honesto. O que é um criativo para si? Para si, um criativo é um jogador de último passe, um jogador que finta jogadores? Nós temos esses jogadores na nossa equipa. Agora, aquilo que temos de fazer é continuar a trabalhar para construir o melhor plantel possível até ao fecho do mercado. Esse é o ponto. Por isso, são jogadores com qualidade, com talento, que consigam ter o momento ofensivo, por exemplo, que o Andreas [Schjelderup] oferece, mas, simultaneamente, o momento defensivo. E vocês tiveram aqui pelas palavras dele... um miúdo com uma mentalidade muito boa, com os pés bem assentes na terra... sabe aquilo que é o ponto forte dele, aquilo que são as coisas que precisa de melhorar. É isso que nós queremos, nós queremos jogadores... Se criativo para si for a definição de que eu, quando estou a analisar um jogo, consigo ver o jogador no momento ofensivo e também no momento defensivo, esse é um criativo. Por isso, aquilo que nós temos de fazer é construir a nossa criatividade coletiva. Sermos uma equipa, e isso a equipa já demonstrou, ser criativamente coletiva, ter a agressividade – e toco aqui na questão da agressividade –, que é uma agressividade desportiva. E essa é aquela que eu controlo e tenho de incentivar os meus jogadores... eu não gosto, às vezes, de falar do perfil dos jogadores, mas as características deles, do [Richard] Rios e de quase todos os jogadores que contratámos, foram jogadores com liderança e que nos possam aumentar essa agressividade desportiva que eu sentia que faltava na nossa equipa. Por isso, esse é o caminho que nós temos de fazer na construção do nosso plantel.
"Este é um jogo muito importante, não é decisivo, é uma eliminatória a duas mãos..."
Quanto a Ivanovic, chegou agora, supostamente será para ser um segundo ponta de lança depois de Pavlidis, mas haverá a possibilidade de não viver na sombra de Pavlidis e ser titular algumas vezes? E, também, Leandro Barreiro poderá voltar a ser titular frente ao Nice?
Claro que sim, claro que sim. São as duas respostas. Nós olhamos sempre para o jogo de forma estratégica e pela forma como a equipa vai crescendo. A maneira como nós trabalhamos é sem pressa. É olhar para aquilo que nós vamos fazendo no jogo, observar muito bem o jogo, analisar sempre muito bem o jogo que nós vamos fazendo de 3 em 3 dias, e depois tentar, no curto espaço que temos, treinar e fazer crescer a nossa equipa. Por isso, depende sempre daquilo que são as respostas que os jogadores nos possam dar. O Barreiro entende muito bem as nossas ideias naquela posição, como entende muito bem o Fredrik [Aursnes]. São jogadores de características diferentes, que nos oferecem movimentos e dinâmicas diferentes. Por exemplo, uma das situações do Barreiro, além da agressividade que ele tem na pressão, são os movimentos na profundidade e o número de vezes que ele entra na área para criar situações de finalização. E nós sentimos que fazia sentido utilizá-lo a titular contra o Sporting. O Fredrik, naquela posição, funciona mais como o terceiro médio, e temos uma maior ligação do jogo. Eventualmente, o Ivanovic poderá ser o tal segundo avançado, um homem que jogue ao lado de Pavlidis ou de Henrique Araújo. Eu tenho três homens na frente e a qualquer momento desses três podem jogar dois ou pode jogar só um. Depende muito do rendimento deles e daquilo que for necessário para preparar o jogo da melhor maneira.
Faço a pergunta que fiz ao Schjelderup: se ele vai ser titular amanhã? Quão dependente está a contratação ou a venda de jogadores desta entrada na Champions? O que é que a Direção lhe tem passado?
Como tal, mercado, falamos no final. Estamos a trabalhar todos afincadamente. É construir o melhor plantel possível. Estamos, realmente, todos nesse alinhamento. Sobre o Andreas [Schjelderup], acho que muito mais importante do que dizer se vai jogar amanhã ou não, é pegar um pouco naquilo que são as palavras de um jovem, com uma qualidade muito boa, com uma maturidade enorme por saber aquilo que de bom tem e aquilo em que pode ainda crescer. E depois, sempre que lhe for dada a oportunidade – tal como ele disse – cabe ao treinador decidir, e ele [o jogador] contribuir da forma como ele tem contribuído: como contribuiu com o Sporting na [final da] Taça da Liga [marcou um golo], como contribuiu no jogo com o Bayern de Munique [3.ª jornada do Grupo C] no Mundial de Clubes [apontou um tento]. É isso que nós queremos dele.
Texto: Duarte Tornesi, João André Silva e Rui Miguel Gomes
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 5 de agosto de 2025