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Futsal Feminino
A capitã do Benfica renova até 2026 com o objetivo de recuperar o título nacional.
25 agosto 2025, 16h00
Inês Fernandes
Um dos rostos da hegemonia benfiquista no futsal feminino, carismática capitã da equipa feminina, Inês Fernandes explicou, aos 35 anos, o que a levou a renovar com o Benfica.
"Talvez, acima de tudo, o fim da época passada, um trabalho inacabado. Gostava muito de sair do Benfica – ou de acabar a minha carreira – como campeã nacional. Acho que ainda tenho capacidade de ajudar a equipa, de transmitir o meu benfiquismo, de estabilizar o plantel quando houver desafios emocionais e também mentais, e é nesse sentido que espero ajudar, e espero sair feliz no fim desta época", justificou.
Ouça Inês Fernandes
Já são centenas de jogos com o Manto Sagrado, uma contagem que ambas as partes entenderam que fazia sentido continuar.
"Obviamente, houve um período de reflexão, também sei que, em termos físicos, a idade, num desporto como o futsal, que exige alguma potência, pesa, mas também, tendo em conta a realidade do Campeonato português, as minhas exibições do ano passado, o Benfica achou por bem continuar comigo, e eu também fico feliz por poder estar aqui mais um ano, a dar o meu melhor", revelou a jogadora, que completará os 36 anos em setembro.
Um adepto ter a possibilidade de representar o clube do seu coração já é algo especial, mas fazê-lo ao mais alto nível durante 17 anos, contribuindo indelevelmente para um período hegemónico das suas cores, é extraordinário.
"Sinto-me em casa. Quando eu era mais nova, e antes de chegar ao Benfica, a minha prioridade era chegar ao Benfica, não só porque era onde estavam as melhores jogadoras e eram campeãs nacionais, mas porque tinha também este sonho de poder representar o meu clube de coração. Desde que tenho estado aqui, tenho conseguido sempre estabelecer objetivos coletivos e individuais, sinto-me bem, sinto que o Benfica também criou um projeto no futsal que precisava de pessoas que acreditassem nesse projeto para o sustentar e para levar àquilo que ele é hoje. A minha geração fez um bocadinho esse papel. Felizmente, agora o Benfica é a equipa portuguesa com mais títulos em termos de futsal feminino, e espero sair daqui e que esse marco permaneça durante uma série de épocas e que possamos ser sempre o clube mais vencedor no futsal feminino. Por isso, eu sinto-me em casa, gosto de estar aqui, ainda acho que tenho alguma coisa a dar pelo meu clube, e espero que essa combinação de fatores transforme esta época também num sucesso", destacou a atleta.
A chegada a um objetivo de sempre nunca se esquece. Por mais anos que passem, o primeiro dia parece que foi ontem.
"Lembro-me do meu primeiro treino, uma espécie de treino de... Na altura, já o Benfica tinha falado comigo, mas a mim parecia-me mais que era um teste exibicional, não é? Ainda me lembro muito bem de quem cá estava, de quem me acolheu, mas agora vão uma série de anos, muita coisa mudou no Benfica, do ponto de vista das modalidades femininas, para melhor, cada vez mais se caminha para a profissionalização, mas recordo com saudade, com alegria e com nostalgia esses tempos. Nalgumas coisas eram tempos mais simples, mas a verdade é que também o meu auge desportivo aconteceu um bocadinho mais tarde pelo Benfica, esta senda de sucesso começou mais tarde. Por isso, são boas memórias, mas também o passado já lá vai, e quero olhar para esta época com um espírito de ambição e de conquista."
Com 43 títulos e troféus conquistados ao serviço do Clube – 7 Campeonatos Nacionais, 9 Taças de Portugal, 9 Supertaças Femininas, 3 Taças da Liga, 2 Taças Nacionais, 2 Campeonatos Distritais, 3 Taças de Honra AFL, 2 Supertaças AFL, 5 Taças AFL e 1 Futsal Women's European Championship –, será que alguma vez aquela jovem que chegou à Luz em 2008 sonhou que poderia um dia dizer que já ganhou tudo pelo Benfica?
"Não, na altura vinha para acrescentar, era uma miúda, vinha para treinar e jogar com as melhores. Graças a Deus e ao meu trabalho, consegui mostrar a minha qualidade, tornar-me uma referência, ainda por cima, do meu clube de coração, e agora pretendo um bocadinho transmitir isso a quem vem de seguida, a importância de representar o Clube, e a fome de ganhar, não é porque nós ganhámos no passado que temos de estar satisfeitos, porque a alta competição não é sobre isso, é sobre sempre ganhar o próximo, e é nesse sentido também que quero passar. Acabo com um sabor agridoce que queremos corrigir neste ano, e é com esse espírito que vamos abordar os troféus desta época", confidencia Inês Fernandes, ela que, sendo formada em medicina, é também doutora em mística.
Sobre isso de se ter tornado uma referência do futsal do Benfica e do desporto feminino, Inês revela como lida com a responsabilidade inerente.
"É uma responsabilidade boa, mas acho que quem convive comigo e quem conhece um bocadinho a minha personalidade sabe que não é algo que eu valorize acima de ser uma boa atleta e de ser uma boa competidora e de ganhar títulos pelo Benfica, é um extra, tento não desiludir quem me vê como referência, mas também a verdade é que sou humana, com erros, e cometo alguns, e espero que também percebam que não é por sermos uma referência que somos a perfeição, e isso é que tem até mais piada e faz de nós aquilo que nós somos", disse, antes de resumir tudo: "Muito mais importante para mim é ganhar títulos pelo Benfica e ajudar nesse sentido do que ser uma referência, isso é um acréscimo que é bem-vindo, mas que eu não procuro."
Ouça Inês Fernandes
A terminar, uma mensagem aos adeptos do Clube que também é o seu.
"Agradecer o apoio que nos deram no fim da época passada, porque foi isso que sentimos, e não o vamos esquecer. Aquilo que vamos tentar fazer é passar isso para dentro do campo, que continuem a apoiar-nos, mesmo quando nem tudo corre pelo melhor, que possam aparecer aqui nos pavilhões e nos possam apoiar, porque o Benfica é esse clube eclético. Eu sei que é difícil seguir todas as equipas, até eu tenho dificuldades, mas que possam, às vezes, ou nos momentos mais complicados, escolher uma equipa para apoiar e acreditar, porque é nas alturas mais difíceis que, se calhar, o apoio é mais necessário. E nesse sentido, nós estamos sempre abertos às críticas, mas que venham também apoiar-nos, e esperamos que nesta época possamos sorrir no fim e olhar para aquilo que aconteceu como uma má memória apenas, e não como um período de transição na hegemonia do futsal feminino", desejou.
Texto: Redação
Fotos: Cátia Luís / SL Benfica
Última atualização: 25 de agosto de 2025