Descobrir a Brincar: Espaços Culturais e a Aprendizagem na Primeira Infância

Catarina Tomás é socióloga. Mestre, pela FEUC/UC, em Sociologia e doutorada em Estudos da Criança, área de especialidade de Sociologia da Infância pela Universidade do Minho. Fez pós-graduação em Proteção de Menores (Universidade de Coimbra), Direitos Humanos (Universidade do Minho) e Análise de Dados (ISCTE). É professora coordenadora na Escola Superior de Educação de Lisboa e investigadora integrada do CICS.NOVA – Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa. Foi fundadora e cocoordenadora da Secção Temática de Sociologia da Infância da Associação Portuguesa de Sociologia. Autora de várias publicações nacionais e internacionais em Sociologia da Infância, Direitos da Criança, Participação das Crianças, Brincar e Perspetivas Sociológicas sobre Educação de Infância.

Docente de Educação Especial com o Curso da Escola do Magistério Primário de Coimbra (1985), Curso de Estudos Superiores Especializados em Educação Especial, com especialização em Problemas de Visão (1996), e pós-graduação em Educação Especial, pela FMH-ULisboa (2005). É formadora certificada pelo Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua, na área da Educação Especial, desde 2001, com experiência em formação contínua de professores.
Dinamizou módulos sobre avaliação e intervenção com alunos com problemas de visão, na licenciatura de Reabilitação Psicomotora, da FMH-ULisboa e no curso de pós-graduação Educação Especial: Domínio da Baixa Visão e Cegueira, na Escola Superior de Educação do Instituto Piaget Almada.
É oradora convidada em seminários, colóquios, congressos nacionais e internacionais, com comunicações no âmbito dos Problemas de Visão, Educação Especial e Educação Inclusiva. Membro das Comissões Científicas e Organizadoras dos 5.º, 6.º, 7.º e 8.º Congressos Internacionais de Educação Inclusiva, da Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, bem como do Congresso Luso-Brasileiro (CONLUBRA) de Educação Inclusiva. Exerce funções de coordenação técnico-pedagógica e de formadora na Pró-Inclusão, desde 2015, na qual é, também, membro do conselho redatorial da Revista Educação Inclusiva e, atualmente, como Presidente da Direção.

Leonor Toledo é psicóloga, especialista em Educação de Infância e doutora em Educação. É professora do Curso de Especialização em Educação Infantil na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e investigadora vinculada ao INFOC – Grupo de Pesquisa Infância, Formação e Cultura. Foi professora orientadora de prática profissional do mestrado em Educação Pré-Escolar da ESELx/IPL. Trabalha com formação de educadores de infância e assessoria pedagógica a creches e jardins de infância há mais de 15 anos. Encantada pela literatura e fotografia, acredita numa formação de educadores de infância que contemple o conhecimento científico e a formação cultural, pois o olhar poético aproxima-nos da forma sensível, crítica e criativa como as crianças percebem o mundo.

Carlos Alberto Ferreira Neto é professor catedrático jubilado da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa (FMH-ULisboa). Foi presidente da Casa da Praia – Centro Doutor João dos Santos (2016-2020). Foi membro efetivo do Conselho Geral da Universidade de Lisboa (2015-2017). Presidente da FMH (janeiro de 2010 a julho de 2014), faz atualmente parte do Departamento de Desporto e Saúde e do Laboratório de Comportamento Motor.
Instrutor de Educação Física pela Escola de Educação Física de Lisboa (1971); licenciado em Educação Física (1975) pelo Instituto Nacional de Educação Física, foi professor no Instituto Superior de Educação Física (1976 até 1984) e docente da Faculdade de Motricidade Humana desde 1985 até 2021.
Lecionou as disciplinas de Desenvolvimento Motor nos diferentes cursos de licenciatura de Ciências do Desporto, da disciplina de Observação do Desenvolvimento Infantil na licenciatura em Reabilitação Psicomotora e da disciplina de Educação Física I no mestrado em Ensino da Educação Física. É coordenador do mestrado em Desenvolvimento da Criança.

Sofia Lucas tem formação em Ensino da Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Há mais de 20 anos que trabalha na área da comunicação de ciência e é, atualmente, a diretora do Departamento Educativo do Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva. Desde 2010, coordena, na Ciência Viva, o Centro de Formação Profissional para Professores. O seu principal foco é promover experiências educativas de qualidade, enriquecidas com metodologias inovadoras de aprendizagem, contextualizadas no mundo real e em articulação com a atual investigação. Coordena, também, a Rede de Clubes Ciência Viva na Escola e a Rede de Escolas Ciência Viva, ambas implantadas em Portugal. Tem uma longa experiência na coordenação de projetos nacionais e internacionais focados na educação não formal, metodologias inovadoras de aprendizagem e desenvolvimento profissional de professores.

Carlos Rocha (Jackas) é professor universitário e investigador nas áreas da infância, património lúdico e pedagogia. Licenciou-se em Educação de Infância e em Expressões Artísticas Integradas na Educação pela Universidade de Minho e realizou o doutoramento em Ciências da Educação na Universidade de Salamanca. É fundador e diretor do Museu do Brincar, em Vagos, instituição pioneira, em Portugal, na valorização do brincar enquanto património cultural e ferramenta de desenvolvimento humano.

Dídia Lourenço é doutorada em Educação, na área de especialização em Formação de Professores, pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (2020). É mestre em Ciências da Educação (2008) e possui uma especialização em Educação Especial, no domínio Cognitivo e Motor (2005). É também licenciada em 1.º Ciclo do Ensino Básico. Docente de Educação Especial, integra os quadros do Ministério da Educação desde 2000, encontrando-se, desde setembro de 2021, em Mobilidade Estatutária na Associação Bengala Mágica, da qual é cofundadora e presidente da Direção desde outubro do mesmo ano. Desde 2020, colabora como docente na Escola Superior de Educação Jean Piaget de Almada, lecionando nos cursos de mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e na pós-graduação em Educação Especial. É mãe de uma criança cega, atualmente com nove anos de idade.

Ana Cristina Albuquerque é licenciada em Arquitetura Paisagista pela Universidade de Lisboa, pós-graduada em Design Ambiental Urbano, pela Universidade de Barcelona, e atualmente aluna do 2.º ano do mestrado em Estudos da Deficiência e Direitos Humanos no ISCTE. Desde 1992, trabalhou em projetos de espaço público na vertente da acessibilidade, sustentabilidade ambiental e modos suaves, com enfoque ao nível municipal nos espaços de recreio para crianças e jovens. É colaboradora da Fundação de Serralves na área da educação ambiental e membro ativo da Amnistia Internacional. Dedica-se à vertente de voluntário aos direitos humanos das pessoas autistas como presidente da Inovar Autismo – Associação de Cidadania e Inclusão.

Pedro Costa trabalha como técnico de desenho na Câmara Municipal de Leiria, nasceu surdo profundo e faz parte de uma família com várias gerações de Surdos. Desde jovem que está ativamente ligado ao movimento associativo surdo, tendo desempenhado funções em várias instituições/associações. Atualmente, desempenha o cargo de presidente da direção da Federação Portuguesa das Associações de Surdos (FPAS), tendo assumido as suas funções em fevereiro de 2013. Sempre se interessou por desporto, nomeadamente na área do futebol e do futsal – como jogador, como treinador e como árbitro. Foi Chefe de Missão nos Jogos Surdolímpicos que se realizaram de 1 a 15 de maio de 2022 em Caxias do Sul (Brasil). Desempenhou o cargo de vice-presidente da DCL – Deaf Champions League, de 2019 a 2021. Atualmente, desempenha o cargo de vice-presidente da Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDD) e de coordenador da Deaf Champions League.

Frederico Lopes é doutorado em Motricidade Humana. É professor e investigador auxiliar na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa (FMH-ULisboa) e as suas áreas privilegiadas de ação e de pesquisa passam pelo brincar, mobilidade e espaço das crianças. É professor auxiliar convidado pelo Ispa – Instituto Universitário na lecionação de Ludicidade e Cultura em Educação, no âmbito do mestrado em Educação do Pré-Escolar. É cofundador, vogal da Direção e brinconauta do “1,2,3, Macaquinho do Xinês”, uma associação sem fins lucrativos, cuja missão é a defesa e a promoção de espaços e oportunidades para as crianças brincarem livremente nos diferentes contextos do seu quotidiano. É membro fundador e coordenador da rede portuguesa da International Play Association (IPA Portugal) e representante português na International Play Association (IPA).

Ana Sofia Nunes é uma artista-mediadora cuja prática se centra no cruzamento entre pedagogia, mediação cultural e criação artística, e na relação de tudo isto com as pessoas. Tem-se dedicado às práticas artísticas nas artes visuais, na escrita, na mediação de leitura. Gosta particularmente de construir livros de artista, de criar ambientes imersivos, de olhar e de escutar. É formadora em Artes Visuais, Literatura para a Infância e Mediação Cultural. Colabora com museus, bibliotecas, municípios e outras entidades e espaços dedicados às práticas artísticas, à mediação, à palavra poética. Estudou Educação de Infância (2009), Arte e Património (2016) e Desenho (2024). Criou a cultura.educa em 2020 e faz parte da Direção da Acesso Cultura. Atualmente frequenta a licenciatura em Artes Visuais e Tecnologias na Escola Superior de Educação de Lisboa.

Cristina Gameiro é coordenadora do Serviço de Educação e Mediação e dos Programas Públicos do MAC/CCB desde 2023. Foi coordenadora e programadora do Serviço Educativo do Museu Coleção Berardo, de 2008 a 2022, e fundadora e coordenadora do Serviço Educativo da Casa da Cerca.
Autora do projeto educativo Aprender a Brincar para a Brincar Aprender, do MAC/CCB, e curadora da exposição Dos Pés à Cabeça, no Museu Coleção Berardo. É responsável pela conceção e orientação de várias atividades educativas no MAC/CCB, Museu Coleção Berardo, Fundação Calouste Gulbenkian, Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, Casa da Cerca, Centro Cultural de Belém, Feira de Arte de Lisboa, entre outros.
É coautora da coleção Arte Moderna e Contemporânea – A Minha Primeira Coleção. Coorientou dissertações de mestrado na área da Educação em Museus. Licenciou-se em Gestão de Recursos Humanos e Psicologia do Trabalho. É pós-graduada em Museus e Educação, pela Universidade de Évora, e pós-graduada em Pintura, pela FBAUL. Frequentou a pós-graduação em Estudos de Teatro, na Faculdade de Letras de Lisboa. Fez formação em educação e museus em Londres, Amesterdão, Madrid, Roma, Paris e Lisboa.