Futebol

16 setembro 2017, 20h39

O Benfica colocou-se em vantagem no Bessa logo ao minuto sete, numa finalização com assinatura de Jonas, e dispôs ainda de um punhado de oportunidades para dilatar a diferença até ao intervalo, mas o guardião Vagner esteve insuperável. No segundo tempo, o Tetracampeão viu o Boavista ser duplamente bafejado pela fortuna, primeiro num ressalto de bola que Renato Santos transformou no 1-1, depois num livre direto executado e convertido em golo por Fábio Espinho (2-1).

Pese o esforço nos minutos finais para reverter o cenário, o Tetracampeão consentiu a primeira derrota nesta edição da Liga NOS.

Com atitude positiva, variando o jogo e pondo velocidade nas iniciativas pelos três corredores, o Benfica entrou com força e empurrou o Boavista para trás no arranque da partida.

Depois de uma ameaça de Pizzi num tiro de meia distância, a equipa encarnada colocou-se em vantagem ao minuto sete. Aproveitando um lance iniciado numa recuperação de Luisão e desenvolvido na esquerda por Zivkovic, Jonas furou a marcação na área axadrezada, acorreu ao cruzamento do sérvio e, elevando-se mais alto, cabeceou para o fundo das redes, pese a estirada do guardião Vagner (0-1).

Os axadrezados tentaram reagir, esticando-se no relvado sobretudo na execução de livres, mas a organização defensiva dos encarnados, que contou com o estreante Rúben Dias ao lado do capitão Luisão, não cedeu.

Bulos ainda introduziu a bola na baliza de Varela (12’), mas partiu de posição irregular, sendo a infração devidamente assinalada.

Assumindo as suas responsabilidades, o Benfica ripostou e procurou construir ataques que o conduzissem ao segundo golo no encontro.

Jonas, na cobrança de um livre direto perto da quina esquerda da grande área boavisteira, atirou forte e colocado, mas Vagner voou e sacudiu para canto (29’).

Pouco depois (32’), o camisola 10 das águias voltou a rondar a baliza do Boavista, mas o remate, feito com o pé esquerdo, saiu um pouco desenquadrado do alvo.

Dando expressão à fase de maior carga sobre a defensiva contrária, Zivkovic soltou-se logo a seguir (33’) e, descaído para a esquerda da área, usou o seu melhor pé no disparo, sendo a ocasião de golo estancada pelas luvas do guardião da casa.

Na abertura do segundo tempo, Rui Vitória teve de resolver uma contrariedade: Salvio, por razões físicas, foi substituído por Rafa (51’).

Volvidos quatro minutos, com muita felicidade no ressalto de bola após tentativa da defensiva encarnada para anular a intenção boavisteira, Renato Santos, pela direita da área, enquadrou um remate cruzado e não deu hipótese de defesa a Varela, que bem se esticou (1-1).

Com o propósito de desfazer um resultado que não interessava, o Benfica tornou a chegar o pé ao acelerador e a apontar à baliza axadrezada, onde se viu Vagner voar de novo para impedir o golo de Jonas, num tiro à entrada da área (63’).

Quando já atacava com Raúl no lugar de Seferovic, o Benfica levou um murro no estômago (74’): num livre em posição frontal à baliza encarnada, Fábio Espinho atirou ao alvo e Varela viu a bola fugir para as malhas (2-1).

Zivkovic cedeu o lugar a Gabriel (77’) e o Benfica foi atrás do resultado. Aos 80’, na sequência de um cruzamento de Grimaldo, Gabriel e Rafa cheiraram o empate, mas Vagner não o consentiu.

O Tetracampeão teve bola nos minutos finais, mas não lhe conseguiu dar o caminho do golo, cedendo a primeira derrota nesta edição da Liga NOS.

Texto: João Sanches

Última atualização: 21 de março de 2024

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