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Clube
Líder do Benfica falou dos mais diversos temas sem tabus.
07 janeiro 2019, 13h47
Luís Filipe Vieira
"As pessoas ainda vão ter muitas saudades dele. Saiu porque achou que, naquele momento, não era a solução no Benfica. Pôs o lugar à disposição e foi uma saída muito pacífica. Neste momento a única hipótese que existe é Bruno Lage. Nunca poderei dizer o futuro e todos gostariam de estar no Benfica. [Jorge Jesus?] É meu amigo. Não viu agora, não sei quantos treinadores apareceram para o Benfica. Ainda ontem falei com o Júlio Mendes [presidente do Vitória de Guimarães] por causa de Luís Castro. Nunca houve interesse em nenhum dos treinadores que têm estado aí… Na próxima semana as coisas vão clarificar-se e os Benfiquistas podem ter a certeza que vão ter um treinador."
"Já o conheço há muito anos e teve uma boa prestação [como treinador da equipa principal do Benfica]. Vai continuar, ainda hoje estivemos a falar numa reunião, mas a decisão final vão tê-la na próxima semana. Se Bruno Lage tem perfil certo? Sim. Temos um projeto e não queremos, a meio, alterar o percurso. Todo o investimento e sucesso do Benfica vai passar pela formação do Caixa Futebol Campus. O Benfica não se pode desviar disso."
"É meu amigo. Não falei com ele e só vão saber a decisão para a semana. Não há treinadores de sonho. Os treinadores com que temos de sonhar são aqueles que nos poderão garantir resultados e há um ou outro que sabemos que nos vão garantir resultados. Mas quem não gostava de ter o Mourinho? Se ele disser amanhã que sim, vem logo. O dinheiro não é um problema para o Benfica neste momento. Se viesse um José Mourinho para o Benfica, em vez de termos 27 jogadores só tínhamos 20. Isso resolve-se sempre."
"O Seixal é o orgulho dos Benfiquistas. Ainda não o acabámos… Vamos ainda criar expansão: mais seis campos de futebol, uma unidade hoteleira, um colégio aberto ao público – o colégio internacional do Benfica –, mas principalmente para os nossos jovens. Vai ser obrigatório estudar lá e vai-nos distinguir em relação à nossa concorrência. Fizemos profundas alterações. Há quem diga que os quartos são cinco estrelas, mas eu também acho que isso cria uma responsabilidade muito grande aos atletas."
"Nunca sonhei ser presidente do Benfica, ao contrário do que dizem. Frequentei o Estádio da Luz na pendura dos elétricos – na altura não havia dinheiro para ir ao Estádio – e lá conseguia escapar-me para entrar graciosamente. Houve uma pessoa que me disse 'Luís, tens de ir para o Benfica, tens de te candidatar porque temos de salvar a melhor marca deste País'. Entretanto, falei com o Manuel Vilarinho, que também ia concorrer, e resolvi não concorrer porque o Manuel dava-nos garantias, tinha capacidade para derrotar o presidente [Vale e Azevedo] daquela altura. Passados uns meses foi o Manuel Vilarinho que me ligou a dizer que eu tinha de ir ajudá-lo e, a partir daí – que era uma coisa transitória –, já lá vão 18 anos.
"Há coisas que eu não percebo. Há pessoas que me dizem que a posição que ocupo é mais importante do que a do Presidente da República e eu nunca o encarei como um lugar de poder. Não me considero um homem poderoso. Acho que os Benfiquistas não olham para mim pelo poder, podem, sim, admirar-me pelo trabalho que tenho desenvolvido ao longo destes anos, em conjunto com eles, obviamente. Quando cheguei ao Benfica consegui retirar a palavra 'eu' e passar a 'nós'… Só assim chegámos onde chegámos. Conseguimos alavancar o Benfica de uma fase horrível, sem credibilidade nenhuma."
"Vivi e vivo o Benfica de uma forma muito intensa. Assumi um compromisso com os Benfiquistas que é levar uma determinada obra até ao fim e acho que vou conseguir fazê-lo, com a ajuda de todos. Com momentos menos bons também… As pessoas vivem muito as emoções e as paixões e às vezes têm reações que nem deviam ter. Não podemos, debaixo de um mau resultado, dar a ideia de que temos de caminhar para um suicídio quando tudo o que fizemos para trás foi bem feito, tudo planeado e elogiado por tanta gente. Vou dar um exemplo: ainda ontem, no final do jogo, as pessoas gritaram o meu nome de uma forma que não deviam ter feito. Magoou-me. Eu não tenho de dar provas a ninguém da obra que está feita, de uma casa que não existia e foi transformada no mundo que é hoje, uma casa que não pagava salários e que hoje paga a tempo de horas, com um enorme património."
"Um líder é uma pessoa simples que consegue fazer coisas extraordinárias. Acho que dentro deste país têm sido as pessoas simples a fazer coisas extraordinárias. Temos o exemplo do Presidente da República, a maneira como – falemos em termos empresariais – gere o nosso mundo de uma forma tão simples, e a unanimidade está à volta dele. Se calhar no Benfica, por ser muito simples, por falar a linguagem dos Benfiquistas – porque o Benfica é o povo –, as pessoas olharam sempre para mim dessa maneira. Por isso é que eu ganhei quatro eleições com 90 e tal por cento…"
"Para já assumi um compromisso de me candidatar mais uma vez, depois tenho de avaliar como vai ser o resto da minha vida porque nessa altura estarei com 70 e poucos anos."
"O trabalho! Aquilo que prometo, faço e fazemos. O Benfica está estruturado já para o futuro, ou seja, quando sair do Benfica, quem vier a seguir só tem de seguir os passos que temos dado. A obra está feita, em termos de infraestruturas, a única que nos faz falta é a das ditas modalidades amadoras – que são profissionais –, que é o CAR [Centro de Alto Rendimento] que vamos fazer em Oeiras."
"Nunca poderei esquecer as minhas origens. Sou bairrista puro. Foi ali [Bairro das Furnas] que fui criado, que brinquei, que estudei, que fiz grandes amigos. Até à morte do meu pai ia muitas vezes ao Bairro, onde está a minha génese. As pessoas eram muito unidas, muito chegadas…"
"Conheci a minha mulher a fazer uma cobrança pelo telefone. Casámos a 23 de agosto de 1974. Estou há muitos anos com a mesma mulher e vai acabar assim. Não me via hoje a viver sem a minha mulher. Desta 'brincadeira' toda nasceram dois filhos e cinco netos."
Texto: Filipa Fernandes Garcia e João Sanches
Fotos: Isabel Cutileiro / Arquivo SL Benfica / SIC
Última atualização: 21 de março de 2024