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Futebol
Coletiva ou individualmente, o Benfica foi superior em todos os momentos do encontro. Os números mostram e sustentam um resultado e uma enorme exibição no relvado do Estádio José Alvalade.
04 fevereiro 2019, 14h19
Festejos do Benfica no dérbi
No final do dérbi eterno da cidade de Lisboa, Bruno Lage, treinador do Benfica, deixou elogios ao coletivo. “A vitória é justa. Fomos a melhor equipa durante o jogo e o resultado reflete a nossa evolução, o nosso trabalho e o que pretendemos para a equipa”, começou por analisar, acrescentando que a entrada das águias no jogo foi bem conseguida: “Tivemos 40 minutos fantásticos, com uma transição defensiva muito forte, recuperámos muitas bolas no nosso meio campo ofensivo, e isso foi um ponto de partida para a construção deste resultado e desta exibição.”
À frente dos comandos da equipa desde a partida com o Rio Ave (6 de janeiro de 2019), Bruno Lage soma por vitórias as partidas realizadas na Liga NOS e igualou, no desafio com o Sporting, o melhor registo vitorioso do Benfica na prova em 2018/19: cinco triunfos consecutivos, com uma média de 3,2 golos por encontro.
O domínio dos encarnados foi em toda a linha e bem distribuído por sectores, como atestam os golos marcados. Os quatro tentos foram apontados por jogadores das três linhas – defesas, médios e avançados –, que reforçam, assim, o estatuto de equipa mais goleadora da competição: 47 golos (2,35 por jogo).
Em termos estatísticos, segundo os dados do site Sofascore, os números demonstram que o Benfica esteve assertivo nos vários momentos do jogo, seja ofensivo ou defensivo. No ataque, as águias remataram sete vezes na direção da baliza, tendo efetuado 14 disparos dentro da área leonina, o que demonstra bem a capacidade de envolvimento ofensivo, com o aparecimento de vários homens em situação de alvejar as redes de Renan, que teve de efetuar quatro defesas no jogo.
O Benfica criou, ainda, seis oportunidades claras de golo e foi o único emblema a lograr contra-ataques: três. A carburar jogo pelos três corredores, efetuou 12 cruzamentos no total, foi bem-sucedido em sete, contabilizando 58% de eficácia. Os comandados por Bruno Lage tiveram sucesso em 12 dos 23 dribles que tentaram (52% de eficácia).
No capítulo das perdas de bola, as águias perderam 12 vezes o esférico, enquanto o Sporting ficou sem bola em 22 ocasiões. O Benfica venceu 84 duelos disputados, logrou 13 interceções e 20 cortes de bola.
Num jogo de futebol, o coletivo sobrepõe-se sempre às individualidades. A velha máxima “o todo é superior à soma das partes” faz todo o sentido nesta modalidade e o Benfica justificou-a à flor da relva no dérbi.
Ainda assim, há jogadores que, pelos números e pela exibição, catapultaram o coletivo para alcançar o objetivo.
O defesa-central teve uma exibição muito bem conseguida em Alvalade. Para além do golo marcado (1-3), o primeiro oficial na presente temporada, Rúben Dias, de acordo com os dados do portal GoalPoint, realizou três cortes de bola, conseguiu dois dos três desarmes tentados, recuperou oito vezes o esférico, teve 83% de eficácia de passe, venceu nove dos 14 duelos em que participou e completou dois dos três dribles tentados.
O lateral-esquerdo espanhol acabou por ser preponderante no desbloquear do marcador do jogo. Foi dele o cruzamento milimétrico para a cabeça de Seferovic, aos 11’. Para além da assistência, Grimaldo criou uma oportunidade de golo, cortou cinco bolas, saiu por cima em 11 dos 16 duelos em que se envolveu e teve três interceções.
No miolo, foi um género de farol e referência ofensiva e defensiva da equipa. Solto na construção do ataque, os números vão aparecendo como prova de exibições mais sólidas. O médio-centro foi eficaz em quatro dos seis passes longos que tentou, um deles a libertar Grimaldo para o cruzamento que daria o 0-1. Gabriel cortou, ainda, cinco bolas, completou dois dos três desarmes que tentou e registou seis interceções, que é o recorde da jornada, segundo a plataforma GoalPoint.
A fazer uma época fantástica, o médio português, que agora joga pelo lado direito, voltou a ser preponderante. Marcou de grande penalidade (1-4) e assistiu Rúben Dias para o 1-3. Este foi o 30.º passe para golo na Liga NOS desde 2015/16, segundo levantamento da GoalPoint, sendo que Pizzi é o 2.º futebolista da atual edição do Campeonato com maior influência direta em golos: 16 (7 golos e 9 assistências). A estes números, juntam-se 81% de eficácia no passe e sucesso em quatro dos seis cruzamentos tirados. Criou ainda uma oportunidade de golo não aproveitada e realizou quatro passes decisivos.
Sempre em alta rotação, Rafa tentou dar largura e profundidade ao ataque encarnado. Foi importante no passe (81% de eficácia) e nos duelos (11 ganhos em 17), mas foi numa ação defensiva que se destacou. O camisola 27 do Benfica foi o jogador com mais desarmes no dérbi: sete.
Voltou a fazer o gosto ao pé num dérbi. Fizera o golo do empate (de cabeça) na primeira volta, no Estádio da Luz, e em Alvalade tornou a festejar, juntando, assim, o seu nome ao restrito lote de jogadores que marcaram nos primeiros dois dérbis numa época. João Félix esteve sempre muito envolvido no jogo, sofreu uma grande penalidade e ainda viu um golo seu ser anulado pelo VAR. A estas ações juntam-se três dribles conseguidos em outros tantos tentados, 11 duelos vencidos em 21 e foi muito castigado pelos jogadores do Sporting, com seis faltas sofridas.
O avançado suíço está a fazer a melhor temporada da carreira ao nível dos golos marcados e no dérbi voltou a festejar. Já leva 11 tentos na Liga NOS (23% dos golos da equipa na prova), sendo que precisa de apenas 87 minutos para pôr as redes a mexer. Seferovic assistiu, ainda, João Félix para o golo (0-2), rematou ao poste e realizou três passes decisivos.
Texto: Marco Rebelo
Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica e Liga Portugal
Última atualização: 21 de março de 2024