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Clube
Em entrevista ao Magazine da UEFA da Liga Europa, o Presidente do Benfica reforça a forte aposta do Benfica na formação.
04 março 2019, 20h26
Luis Filipe Vieira
Entrou no Benfica como dirigente em 2001, mas foi a 31 de outubro de 2003 que chegou à liderança, na qual permanece há quase 16 anos consecutivos, o que faz dele o Presidente em funções durante mais tempo. Depois de pensado e construído o Estádio da Luz, o líder dos encarnados virou-se para a construção de um centro de treino com as condições necessárias para o desenvolvimento de jovens jogadores e que também servisse de caixa-forte para a equipa profissional de futebol. Surgiria então o Caixa Futebol Campus, a 22 de setembro de 2006.
“Desde 2014/15 somos conhecidos pela produção de talentos como [João] Cancelo, André Gomes, Renato Sanches, Gonçalo Guedes e [Ivan] Cavaleiro, que já se tornaram representantes do Benfica em toda a Europa. Os jogadores que vendemos na Europa têm sido um testemunho do talento que produzimos aqui”, recordou.
“Este tem sido um trabalho de curto e longo prazo. Por exemplo, no momento estamos a trabalhar com jovens talentos no Benfica como Gedson, Rúben Dias, Ferro, Florentino e João Félix. Há outros que também se espera que sejam talentos, como Jota, que já faz parte do plantel principal. Esse é o tipo de integração que temos e é uma parte fundamental do Benfica. No futuro, tenho a certeza de que precisamos de continuar a trabalhar com este talento que temos no Benfica, sabendo que enfrentaremos uma competição acirrada”, alertou.
“Faremos todo o possível, e até o impossível, para desenvolver esse talento. Queremos uma equipa do Benfica, e todos aqui entendem isto. Uma equipa baseada em talentos brutos que vieram através do Caixa Futebol Campus com uma verdadeira identidade do Benfica”, reforçou Luís Filipe Vieira.
Um conceito abrangente que visa dotar o Benfica, as suas equipas e os seus atletas de condições de treino de excelência, com o objetivo de reforçar o estatuto hegemónico de maior potência desportiva do País e uma das maiores do desporto mundial.
“Queremos criar talentos que nos ajudem a conviver com as grandes equipas, porque não podemos competir a nível financeiro com os maiores clubes da Europa. Vamos ser claros: a longo prazo o Benfica vai querer continuar a investir, o que nos trará retorno. Foi esse retorno que já nos deu o Caixa Futebol Campus e as condições financeiras para estarmos onde estamos agora”, destacou. “O Caixa Futebol Campus é uma estratégia e será o nosso futuro. Todos no Clube têm a mesma perspetiva que eu e isso continuará por muitos anos”, assegurou o Presidente.
Apesar de o conceito permanecer inalterado desde o primeiro dia – Formar a Ganhar –, muita coisa mudou no Seixal. Gradualmente, várias obras têm sido levadas a cabo com o intuito de melhorar as instalações. O investimento feito no aumento do número de camas, do alargamento do refeitório e da criação de um edifício para a parte técnica, aliado ao projeto do Colégio, reforçou a vontade do Presidente Luís Filipe Vieira de tornar o Seixal “o coração do Benfica”.
“Queremos construir boas condições de treino porque é uma coisa que está sempre em expansão. Neste momento, este edifício tem cerca de 6000 metros quadrados. Redimensionámos duas áreas da cantina – uma delas para o futebol juvenil e outra para o futebol profissional; construímos duas grandes academias que nos darão as melhores condições para o futuro. Além disso, há o novo plano de expansão, com seis campos adicionais e também outro edifício, que será um centro hoteleiro”, adiantou.
“Construiremos uma escola porque essa foi uma das nossas lutas. Nunca fomos capazes de combinar com sucesso o treino e a escola. Não queremos que nenhum jogador abandone a escola por causa do futebol profissional. É um projeto que está a ser desenvolvido pela Câmara Municipal do Seixal”, prosseguiu, revelando: “Acomodará 650 alunos na primeira etapa e 850 na segunda. A capacidade máxima será de 1200 atletas ou estudantes.”
João Félix é um dos oito jogadores – a par com Jota, Rúben Dias, Yuri Ribeiro, Gedson, Ferro, Florentino e Zlobin – feitos ou desenvolvidos no Caixa Futebol Campus que, neste momento, atuam no plantel principal do Benfica. Um motivo de orgulho para o Presidente do Benfica, que revela que este número ainda pode subir.
“Estou muito orgulhoso deles. Costumo dizer que sou o pai, de certo modo, do Caixa Futebol Campus, mas não sou o único que se sente orgulhoso. Todos os adeptos do Benfica devem sentir o mesmo. Na verdade, cada um de nós estava ansioso para ter jogadores do Caixa Futebol Campus na nossa equipa. A grande maioria dos jogadores do Caixa Futebol Campus vai jogar na primeira equipa do Benfica”, confessou.
“João Félix é um dos exemplos claros da nossa capacidade de desenvolver jovens jogadores e de os incorporar na primeira equipa do Benfica. Neste momento, temos oito jogadores neste grupo de elite, mas também temos a capacidade de aumentá-lo para 12 e começar a pensar que eles definitivamente usarão a famosa camisola da equipa principal”, explicou.
“Espero que tenhamos a capacidade de manter os talentos aqui, porque tenho a certeza de que a curto prazo todos os adeptos do Benfica ficarão muito orgulhosos do trabalho que estamos a fazer juntos”, concluiu Luís Filipe Vieira.
Texto: Filipa Fernandes Garcia
Fotos: Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 9 de julho de 2019