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Futebol
Técnico encarnado lançou a receção ao Portimonense – partida da 32.ª jornada da Liga NOS –, marcada para as 18h00 desta sábado, apontando ao melhor Benfica “para conquistar os três pontos”.
03 maio 2019, 13h19
Bruno Lage
Como perspetiva esta receção ao Portimonense, com o Benfica como líder isolado? Peço-lhe ainda uma análise ao adversário, uma equipa irregular, mas que foi a última a derrotar o Benfica no Campeonato.
Antes de mais, quero aproveitar a oportunidade para, publicamente, desejar as rápidas melhoras ao Iker Casillas. Tivemos um dia em que temos de nos unir, é verdade, em torno de uma infelicidade, mas às vezes são estes momentos que temos para refletir sobre aquilo que queremos para o futebol nacional. E, às vezes, também sentir que são este tipo de jogadores que, com o prestígio e a qualidade que têm, engrandecem o nosso campeonato. Temos de estar muito felizes por ter um jogador como ele, com o seu historial, no nosso campeonato.
Agora, em relação ao Portimonense, perspetivamos um jogo muito difícil. O Portimonense tem uma boa equipa, muito bem orientada. Joga muito bem, sabe jogar em diversos sistemas e tem três homens muito perigosos na frente, três mais o médio-ofensivo. Esperamos uma equipa com uma enorme organização e uma vontade enorme de espreitar os espaços que podemos oferecer para criar oportunidades. Não está numa situação difícil, mas ainda precisa de pontos para garantir a manutenção. Antevejo um jogo muito difícil. Temos de estar no nosso melhor para conquistar os três pontos nesta final.
Ainda sobre Casillas… É verdade que no jogo da vida não há rivais, mas isto sente-se muito estando numa equipa de alto nível? Há o pensamento de que “podia ter sido connosco”?
Eu estou aqui há sensivelmente quatro meses e digo-vos que é dia a dia, no desporto como na vida. Vejo o exemplo dele [Iker Casillas], um homem saudável, recheado de títulos – já conquistou tudo aquilo que tinha para ganhar – e, num dia normal, tem uma situação que o leva, se calhar, a pensar no que é a essência da vida. Todos nós temos isso ao longo da vida, por vários motivos. Seja por uma questão familiar ou até mesmo no nosso percurso profissional. Eu já o tive. Às vezes, temos de pensar e perceber que aquilo que controlamos é apenas e só o nosso caminho, e o nosso caminho é feito dia a dia. Não é estar muito preocupado em fazer grandes projeções para o futuro, não é olhar para o lado e ver o que o vizinho tem… Aquilo que acredito é que a vida arranja uma maneira, se não for por este caminho será por outro, e as coisas que hão de ser nossas vão parar às nossas mãos, com muito trabalho e dedicação. Acredito muito nisso. Não sabemos o que acontece nas próximas horas. É dia a dia. Na vida, como no desporto e no futebol em particular, é jogo a jogo, de final em final.
O que mudou desde a derrota com o Portimonense na primeira volta?
O que nós fizemos a partir dessa altura foi olhar para aquilo que é nosso, tentar idealizar e tentar convencer os jogadores que tínhamos uma maneira de treinar que, de alguma forma, poderia ajudar a que eles fossem mais equipa, uma equipa mais competitiva. Não é que não o tivessem sido no passado, mas era fundamental ser mais regular. Foi isso que nós fizemos. Treinámos segundo a maneira em que eu acredito e fomos, de treino em treino, de jogo em jogo, jogando bem, criando as nossas oportunidades de golo, marcando os nossos golos e conquistando os nossos pontos.
Com Rúben Dias expulso, Ferro e Jardel, em princípio, vão fazer dupla na defesa do Benfica, mas nunca jogaram na esquerda. Tem sido feita essa adaptação nos treinos?
É perspetivar aquilo que podemos tirar de melhor de um e de outro, quer a direita quer à esquerda. Não foi difícil encontrar a solução, foi fácil. Vai ser o Jardel a entrar na equipa. É o nosso capitão e vai jogar com o Ferro. Foi fácil, uma conversa a três para perceber o que cada um pode oferecer, quer à direita quer à esquerda, e começar a preparar isso. Foi o que fizemos durante a semana.
A que é que se deve o forte apoio dos adeptos do Benfica a Bruno Lage, em contraste com alguma contestação a treinadores passados? À rotina de vitórias que conseguiu trazer para a equipa do Benfica ou há mais alguma coisa?
A comparação mais justa que tem de se fazer com os treinadores anteriores é que eles ganharam títulos, e eu ainda não ganhei nada. Aquilo que é mais importante neste momento é o que eu controlo, que é o meu trabalho. É um elogio que pode não ser tão real como parece. Acredito que, ao intervalo do jogo com o SC Braga, esse apoio a 100% não seja assim tão real. Se calhar, no final do jogo, já era. É a nossa vida, mas o mais importante é ter consciência do trabalho que estamos a fazer, ter lógica naquilo que vamos apresentando em cada onze, em cada estratégia, em cada desafio. Depois, vamos a jogo com as nossas ideias e, fundamentalmente, é importante que os jogadores acreditem no trabalho. Isso é que tem sido o fundamental porque grande parte do trabalho e do mérito tem sido dos jogadores. Claro que tem sido importante o apoio dos nossos adeptos, tem sido fantástico desde a primeira hora – quando eu cá cheguei e perdíamos por 2-0 contra o Rio Ave – e, de alguma forma, tem-nos ajudado nesse caminho. No sábado, temos mais uma final com o Portimonense e espero que sejam ainda mais assertivos nesta ponta final, porque bem precisamos do apoio deles.
Texto: Filipa Fernandes Garcia
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024