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Triatlo
Medalha de ouro nos Jogos do Mediterrâneo, o triatleta do Benfica, em entrevista no programa SLM, da BTV, falou sobre o futuro e alguns objetivos pessoais.
07 julho 2018, 17h16
João Pereira
Como foi vencer os Jogos do Mediterrâneo?
Estou bastante contente com o resultado, vinha de uma fase menos boa onde contraí uma pubalgia devido ao excesso de treino. O objetivo era conseguir recuperar a tempo de estar nos Jogos do Mediterrâneo, conseguindo vencer foi a cereja no topo do bolo.
Quais foram as sensações que teve nestes Jogos?
A minha confiança não estava das melhores, mas abordei a prova um pouco mais à cautela. O sítio era espetacular para fazer triatlo e durante a prova fui-me abstraindo de que estava em competição e encarei-a mais como um treino competitivo. O ciclismo era bastante duro, tinha uma subida bastante difícil, e quando cheguei à corrida dei uma volta a sentir como é que estava o estado geral e depois no final, quando faltavam cerca 1000 metros para o final, tentei meter um passo bastante forte, acabei por conseguir descolar dos meus adversários e a partir daí foi tentar gerir até à meta.
“O Benfica tem um projeto tão bom que acaba por ter todos os atletas do triatlo”
Que comentário faz às declarações do presidente a felicitá-lo?
O meu sentimento é de bastante gratidão. Quando conseguimos ter um clube como o Benfica, que é tão conhecido pelo futebol, a dar-nos um apoio maior do que conseguimos encontrar noutro sitio, com melhores fisioterapeutas, com melhores gabinetes médicos, com melhores hospitais para sermos atendidos, quando isso se consegue sentir num clube de futebol, só posso ficar grato e bastante contente. Era bom que as outras entidades desportivas também seguissem o exemplo do Benfica.
Ser atleta do Benfica tem sido fundamental na sua carreira?
Sem dúvida. Ser atleta do Benfica permite-me ser profissional. Sei que se tiver um ano menos bom, não perco bolsas. Consegue dar-me uma estabilidade a longo prazo, vou conhecendo profissionais excelentes, e isso dá outra motivação e outra garra.
Sente o apoio dos benfiquistas nas provas em que compete?
Posso falar de uma em particular, no Canadá. Temos benfiquistas tão ferrenhos e é impressionante como eles vivem o espirito do Benfica. Deixa-me bastante contente ser do Benfica de coração e também profissionalmente.
Como é que está a encarar a preparação para o Campeonato do Mundo?
Um pouco com mais maturidade, nem sempre as coisas correm bem, mas os projetos que eu tenho são 2020 e o triatlo não acaba aí, ou seja, sinto que ainda tenho muito para dar pelo desporto. Acho que um resultado menos bom não me vai hipotecar o resto do ano. Ainda tenho outros objetivos para este ano, ainda vêm os europeus, as provas de estafetas, muitas etapas do Mundial que dá para fazer bons resultados.
E como olha para a prova de Hamburgo, que se realiza no fim de semana de 14 e 15 de julho?
Agora em Hamburgo vou tentar dar o meu melhor, vou precisar de pontos olímpicos, porque as nossas qualificações são por pontos olímpicos. São dois anos de qualificação e preciso de dois resultados. Gostava de chegar a Hamburgo e fazer um resultado que me desse bastantes pontos e ficar dentro desse lote dos atletas presentes nos Jogos Olímpicos e desde aí já não sair.
“Quero surpreender-me mais uma vez”
Já pensa muito nos Jogos Olímpicos. Pesa o 5.º lugar que conseguiu nos Jogos de 2016?
Não pesa, de maneira nenhuma. Quando entrei para o triatlo, nunca pensei vir a ser Campeão da Europa, nunca pensei que ia a uns Jogos Olímpicos, ou seja, já estou supersatisfeito com os meus resultados e consigo viver com eles. Estou a dar tudo de mim para conseguir melhores resultados, mas o que tenho já é suficiente. O que eu quero é surpreender-me mais uma vez. Esse é o maior combustível que posso ter.
Como é que a seleção nacional e o Benfica o ajudam a encarar estes momentos?
O Benfica tem um projeto tão bom que acaba por ter todos os atletas do triatlo, o João Silva, uma grande referência no triatlo, a Melanie Santos, que está a crescer bastante, temos ainda a Vanessa Fernandes e outros atletas que estão a aparecer. A estafeta vai ser uma prova bastante interessante, em que se conseguirmos o apuramento, em vez de 60 atletas, vamos ser só 14 atletas em prova ao mesmo tempo. É uma prova que vai dinamizar muito o triatlo futuramente.
“Aproveitei o tempo que estive lesionado para trabalhar e consegui evoluir”
Que João Pereira vamos ter nestes meses que restam da época?
Aproveitei o tempo que estive lesionado para pesquisar um pouco, trabalhar, munir-me de pessoas bastante capazes e consegui evoluir muito mais do que pensava e agora sinto que de dia para dia, com as novas ferramentas que tenho para trabalhar, estou bastante mais forte.
Texto: Luís Afonso Guerreiro
Fotos: Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024