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Futebol
Defendeu a águia durante 12 anos e representou os gregos num período de três épocas. Em entrevista ao Site Oficial, o defesa-central projeta a eliminatória do play-off da Liga dos Campeões, que tem pontapé de saída às 20h00 de terça-feira no Estádio da Luz.
20 agosto 2018, 13h25
Miguel Vítor com a camisola do Benfica
Formado no Benfica, Miguel Vítor defendeu o emblema da águia durante 12 anos (2001-2013), incluindo-se nesse trajeto duas cedências temporárias ao Desportivo das Aves (2007/08) e ao Leicester City (2010/11). Sagrou-se Campeão Nacional com o Manto Sagrado na temporada 2009/10, tendo tido participação em sete jogos ao longo da temporada, somando-se todas as frentes competitivas.
O defesa-central ingressou no PAOK em 2013/14 e serviu o clube grego durante três épocas. Em 2016/17 transitou para os israelitas do Hapoel Be'er Scheva, que ainda representa.
Como classifica a equipa do PAOK e como descreve o seu estilo de jogo?
O PAOK é uma equipa que nestes últimos anos tem estado sempre na luta pelo campeonato grego. Se não fossem os problemas extra futebol do último ano tenho a certeza de que tinham sido campeões. É uma equipa muito forte, com qualidade, com um ponta de lança [Prijovic] que faz muitos golos, uma equipa bem organizada e isso tem-se demonstrado pelos adversários com valor que eles têm eliminado, como é o caso do Basileia e do Spartak Moscovo.
Quais são os pontos fortes e pontos fracos do PAOK? Pode ser uma equipa traiçoeira? O Spartak era favorito a passar, teoricamente...
O PAOK é uma equipa com muita qualidade, muito organizada, que defende bem, faz saídas rápidas para o ataque, mas sem dúvida que o Benfica é superior ao PAOK, é uma equipa mais experiente nessas andanças. Salvo erro o PAOK nunca se classificou para uma fase de grupos da Liga dos Campeões, não está tão habituado a este tipo de jogos, ao contrário do Benfica.
Do que conhece das duas equipas, como perspetiva que seja o Benfica-PAOK?
Tenho a certeza de que se o Benfica conseguir explorar o seu jogo, principalmente na primeira mão em casa, tem condições para fazer um bom resultado, porque acima de tudo é importante ir à Grécia com um bom desfecho, porque lá é sempre um ambiente mais complicado. Vai ser uma eliminatória difícil.
A primeira mão joga-se no Estádio do Benfica. O fator público, o apoio dos adeptos que tão bem conhece, pode ser determinante para vencer o PAOK e garantir um bom resultado para a segunda mão?
Sem dúvida que sim. O Benfica tem mostrado isso nos últimos anos. É uma equipa que é muito forte com o apoio dos seus adeptos. Com certeza que estará uma grande casa para apoiar o Benfica neste jogo tão importante. O Benfica vai ser mais forte.
“RÚBEN DIAS ESTÁ CADA VEZ MELHOR”
O Miguel é um confesso benfiquista. Será mais um a torcer pelo sucesso da equipa nesta eliminatória?
Claro que sim. Apesar de gostar também muito do PAOK, que foi uma equipa que me acolheu muito bem e que me fez sentir em casa. Sem dúvida que o Benfica ocupa o lugar mais especial no meu coração e vou estar a torcer pela sua passagem, ainda assim o ideal era que estivessem as duas equipas na fase de grupos.
Tem visto os jogos do Benfica, nomeadamente a eliminatória com o Fenerbahçe?
Sim, acompanhei os jogos. Como se esperava foram dois jogos equilibrados, mas o Benfica mereceu a passagem. No primeiro jogo em casa acho que poderia ter feito mais um golo, pois tinha dado outra tranquilidade para o desafio em Istambul, mas num ambiente complicado, como sempre acontece na Turquia, o Benfica mostrou personalidade, controlo do jogo e foi sem dúvida superior.
Que juízo faz do rendimento atual da equipa? E os centrais?
A equipa tem estado muito bem. Os centrais fazem uma boa dupla combinando a experiência do Jardel com a juventude e a irreverência do Rúben Dias. Têm formado uma excelente dupla e feito bons jogos.
O Miguel Vítor vem da formação do Benfica. Como vê a prestação dos jovens jogadores (Rúben Dias, Gedson, João Félix, etc.), também Made in Caixa Futebol Campus, na equipa principal do Benfica?
Acho que é excelente, tanto para eles como para o Clube. O Benfica já há alguns anos que tem estado a tirar rendimento da Formação, tem apostado, e muito bem, nestes jovens que têm aparecido com muita qualidade. Tenho a certeza de que existem muito mais com qualidade, o treinador também está a integrá-los bem na equipa e está a dar-lhes tempo e minutos de jogo para que eles se possam adaptar à exigência que é jogar numa equipa como a do Benfica.
“O PRESIDENTE TEM FEITO UM TRABALHO MUITO BOM”
De central para central: Rúben Dias está a confirmar que tem tudo para ser titular também na Seleção Nacional no novo ciclo que se abre após o Mundial 2018?
Sem dúvida que sim. Vi estes dois jogos e notei que mesmo em relação à época passada há uma evolução da parte dele, nota-se que de jogo para jogo está cada vez melhor, está a jogar a um nível muito alto e tenho a certeza de que ele tem todas as condições para se assumir como titular da Seleção.
E dar-lhe-ia algum conselho? A ele e a estes jovens jogadores?
Que mantenham a humildade e o trabalho que têm vindo a fazer. Tenho a certeza de que tiveram uma excelente formação no Benfica, não só ao nível futebolístico como também ao nível humano. Eles estão no caminho certo, agora é saber manter os pés bem assentes no chão.
Como classifica o paradigma atual do Futebol no Benfica?
Na altura que eu estava no Benfica, o Clube não ganhava tanto como hoje em dia e então precisava de se focar mais nesse aspeto. O presidente do Benfica tem conseguido dar estabilidade à equipa, tanto a nível técnico como de jogadores, com poucas mexidas de ano para ano. Estão no caminho certo.
O Caixa Futebol Campus faz 12 anos em setembro. Que importância identifica e reconhece nesta infraestrutura?
Eu posso falar por experiência própria. Apanhei uma fase de transição no Benfica. Na altura o Estádio antigo foi demolido e a formação do Benfica ficou com poucas condições para trabalhar, treinava muitas vezes em campos pelados à volta de Lisboa e assim é complicado fazer um bom trabalho. Ainda apanhei o primeiro ano do Caixa do Futebol Campus e sem dúvida que é uma grande diferença, ali existem todas as condições para se trabalhar.
A nível de organização o Benfica está a fazer um trabalho muito bom, assim como a nível de recrutamento dos jogadores da Formação. Hoje em dia qualquer miúdo sabe que o Benfica tem as melhores condições. Com as infraestruturas que tem e com o nível dos treinadores, consegue dar as ferramentas para esses jogadores chegaram à equipa principal bem preparados.
“QUALQUER MIÚDO SABE QUE O BENFICA TEM AS MELHORES CONDIÇÕES”
O que mais recorda da altura em que jogava no Benfica? Ainda se lembra do dia da estreia oficial? Como foi? Quais foram os melhores momentos que viveu?
Lembro-me do dia da estreia oficial como se fosse hoje, é um dia que vai ficar para sempre na minha memória. Na altura tinha entrado o Camacho como treinador do Benfica, foi um jogo com o V. Guimarães em casa. Sei que estavam para aí 50 mil pessoas. Eu ainda era júnior de segundo ano e com 18 anos fazer a estreia no Estádio da Luz quase cheio é uma sensação indescritível.
Tive grandes momentos. A minha estreia na fase de grupos da Liga dos Campeões, jogar contra jogadores que via na televisão e que não imaginava poder estar ali tão cedo, também os momentos em que conquistei o meu título nacional pelo Benfica, fazer aquela festa toda no Marquês são memórias que vão ficar para sempre.
Tem saudades?
Claro que sim. O Benfica é o clube do meu coração, foram anos muito bons a nível pessoal, a nível coletivo também conseguimos conquistar títulos e foram anos que deixam saudades, sem dúvida.
Texto: Márcia Dores
Fotos: SL Benfica / Arquivo
Última atualização: 7 de fevereiro de 2019