Passos em frente

Remates à baliza, passes, recuperações de bola, eficácia dos ataques posicionais, interceções e menos remates concedidos são alguns dos parâmetros estatísticos que refletem a evolução do rendimento da equipa do Benfica nas partidas frente ao Ajax e ao Tondela.

Segundo o portal Wyscout, as águias aumentaram a percentagem de remates na direção da baliza adversária nos últimos dois encontros disputados (face ao que sucedera nos anteriores). Frente aos holandeses, o Benfica acertou oito dos 11 remates efetuados (73%); diante dos beirões, 60% dos remates que acertaram no alvo deram em golo (3 em 5).

No capítulo do passe também são notórios aspetos positivos. A eficácia de 85% de acerto no passe é a maior registada pelo Benfica nas últimas cinco partidas realizadas (640/546); e o índice de passes é o melhor: 14 a cada 60 segundos.

Ao analisar a eficácia dos ataques posicionais nota-se o aumento de assertividade. A equipa finalizou mais em remate do que fizera nos jogos fora com Belenenses e Ajax (menos de 20%). Ante a turma de Amesterdão na Luz, o Benfica rematou em 28% dos ataques organizados que construiu; frente ao Tondela, a percentagem subiu para 35%.

Um jogo não se faz só de ataque. Na hora de guardar o forte, os comandados por Rui Vitória demonstraram grande disponibilidade. Recuperaram 107 bolas com o Tondela e 97 com o Ajax, no Estádio da Luz, quando os números anteriores apresentavam valores entre as 80 e 90 recuperações.

Nos remates concedidos, os números são mais favoráveis. Com Moreirense, Belenenses e Ajax (fora), o guarda-redes Odysseas efetuou sempre cinco ou mais intervenções. Nos últimos dois desafios do Benfica não chegou a ver o adversário fazer cinco remates na sua direção.

Outro item em que os encarnados cresceram foi nas interceções. Das 24 logradas com o conjunto de Moreira de Cónegos passaram para as 42 na receção ao Ajax e para as 54 na deslocação a Tondela.

Texto: Marco Rebelo

Fotos: Arquivo / SL Benfica