Futebol

23 julho 2019, 19h36

Bruno Lage

Bruno Lage

No final do jogo-treino com o Ocean City, Bruno Lage falou à Comunicação Social para antever a partida com a Fiorentina, a contar para a International Champions Cup.

Mais do que o jogo, há outros aspetos que, neste momento, são mais importantes aprimorar. O técnico revelou quais…

Que análise faz a este último jogo-treino que a equipa fez tendo em vista o embate com a Fiorentina?

Foi mais um treino. O mais importante nesta fase é dar a oportunidade a todos de terem jogo e esse foi o grande objetivo. Um bom jogo-treino, com duas equipas a fazerem 45 minutos com qualidade, e amanhã [quarta-feira] há mais um jogo. O grande objetivo desta semana é criar oportunidade de todos terem volume de treino.

Interessou-lhe mais o resultado ou o que os jogadores fizeram no jogo-treino?

O nosso grande objetivo é aproximarmo-nos do que fizemos na última temporada, porque temos a base de trabalho. Tentámos passar isso aos mais novos e relembrar aos mais velhos. O caminho tem de ser aproximarmo-nos da qualidade de jogo que mostrámos na época passada.

Tem cinco avançados. Com quantos quer ficar no plantel?

Quero ter uma equipa competitiva. Esse poderá ser o sector em que teremos mais do que dois jogadores por posição. O mais importante é perceber o que os novos trazem e o que podem dar ao coletivo. Temos de ter noção da equipa e quais os dois que melhor ligam. Isso é ainda válido para os dois médios, os dois centrais… depende da dinâmica de cada um. Independentemente da nossa ideia enquanto jogo, há também o que cada um faz em campo. Agora, é ligarem-se todos uns aos outros.

Avançou-se para Carlos Vinícius por causa da lesão do Jhonder Cádiz?

Não. Tem-se avançado para os jogadores em função daquilo que entendemos ser a melhor forma de reforçarmos o plantel. Queremos ter um plantel curto e competitivo, dando oportunidade a todos para poderem lutar por um lugar na equipa. Essa é a melhor maneira de evoluirmos. Quem não é titular pode trabalhar com enorme vontade de crescer e evoluir.

Bruno Lage

Estão 27 jogadores neste estágio, alguns ficaram em Lisboa. Sai com mais dores de cabeça daqui?

Esse é um facto. Por isso, estamos a fazer mais jogos do que o habitual. São momentos de avaliação e de reflexão para nós. Ao final de cada jogo vamos avaliar os comportamentos de cada jogador e perceber qual é a melhor forma de crescer enquanto equipa. Perdemos alguns jogadores, vieram outros, e é no jogo que vamos perceber as ligações de fazem. À medida que o rendimento de cada um se vai evidenciando, as dores de cabeça vão sendo menos e vamos chegando a conclusões para abordarmos o início da época com melhor onze.

Considera que o mercado pensa no Benfica e nos seus jogadores?

Tem de pensar e isso é um motivo de orgulho, porque é sinal de que o Benfica tem jogadores cobiçados por grandes clubes europeus. Isso é motivo de orgulho para o jogador e para a equipa, que tem apresentado um bom futebol. Resta-nos ter a capacidade de segurar as mais-valias.

É verdade que se preocupa com todos os sectores da equipa, mas é o lado direito da defesa que está a dar mais dores de cabeça?

Primeiro do que tudo, realçar o espírito de sacrifício do André Almeida pelo que fez nas últimas jornadas do Campeonato, e tão importante que foi. Tínhamos a noção de que poderia ter uma recuperação mais demorada. O Ebuehi vem de lesão e tem jogado alguns minutos. Vamos ter de lhe dar volume de jogo de forma progressiva. Esta é a preocupação que temos. Temos, ainda, o João Ferreira, o Nuno Tavares, que podem fazer aquela posição. Agora é identificar o melhor jogador que pode desempenhar a função. Temos grandes jogadores para a posição: André Almeida, Ebuehi e João Ferreira.

Texto: Marco Rebelo

Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica

Última atualização: 21 de março de 2024

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