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Futebol
Benfica e Famalicão discutem (terça-feira, às 20h45) o acesso à final da Taça de Portugal.
10 fevereiro 2020, 12h35
Bruno Lage
Na jornada passada o FC Famalicão sofreu uma derrota pesada (0-7) e o treinador João Pedro Sousa alterou alguns jogadores. Olhando para este jogo e também para aquilo que este conjunto fez no Estádio da Luz, o que é que salta mais à vista nesta equipa, em termos de dinâmicas e de jogadores, que pretende anular agora na 2.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal?
Não quero ser injusto, mas creio que esta equipa foi construída de base e aqui poderá haver um misto entre aquilo que é a ideia do treinador em construir jogadores em função daquilo que são as suas ideias. Tem uma construção e uma dinâmica muito forte, coloca muita gente à frente da linha da bola, apresenta-se em 4x3x3, utiliza os dois médios em profundidade e, para além disso, ainda consegue colocá-los na largura. Por vezes olhamos para os corredores e temos lateral, médio e ala. Isso são dinâmicas que não são muito usuais e temos de saber contrapor, porque depois de a bola entrar no espaço entre linhas, o ataque à nossa linha defensiva fica mais difícil de defender, mas esta é a ideia que temos do FC Famalicão em termos gerais. São muito competentes ao nível da construção. Conduz o jogo como bem entende nesse momento, e nos dois jogos em casa tentámos anular essas virtudes da melhor maneira. Curiosamente o primeiro golo deles nasce de um momento em que estamos completamente organizados e com muita gente atrás da linha da bola. Há que manter um pouco aquilo que temos vindo a fazer contra o FC Famalicão, quer no processo defensivo, quer no processo ofensivo, mas há dois, três aspetos ao nível defensivo que têm de ser melhorados.
Que peso têm as derrotas do Benfica e do FC Famalicão antes do jogo da Taça de Portugal?
Não têm peso nem para um lado, nem para o outro. São competições diferentes, as equipas acabaram de se encontrar há uma semana, há um mês também se defrontaram. Foram jogos diferentes. Neste momento, as equipas encontram-se em pé de igualdade porque esta diferença de 3-2 não nos dá garantia de nada. É uma final para ambas as equipas e, independentemente do resultado, não belisca aquilo que é a intenção de seguir na prova. O que sinto do nosso lado é uma vontade enorme de voltar a jogar bem, principalmente sem bola, porque com bola a equipa tem estado bem. O nosso jogo ofensivo tem uma qualidade inegável. A forma como marcámos dois golos no Dragão deixa-nos satisfeitos, pois não é fácil. Mas depois há o outro lado, sofremos três golos. Nos últimos dez desafios, marcar dois golos no Dragão foi sinónimo de pontos. Nos últimos quatro anos marcou-se quatro vezes dois golos, e esta equipa fê-lo em duas ocasiões. Quem marca dois golos naquele estádio tem de sair de lá com pontos.
Depois do clássico com o FC Porto para o Campeonato Nacional, como é que se encontra a equipa física e psicologicamente?
Acredito que fisicamente a equipa vai estar bem, estamos ainda a meio da recuperação, mas os dados apresentados, sobretudo nos últimos desafios a jogar de três em três dias, têm-nos dado a indicação que o plantel aparece fresco para o jogo. Espero uma equipa fresca, e em termos motivacionais o conjunto está desejoso do próximo jogo. Ainda bem que a partida tem esta importância porque os meus jogadores querem dar uma boa resposta, sobretudo depois do que aconteceu no último jogo. Tínhamos a ambição de vencer, não conseguimos, mas essa ambição permanece e estamos num jogo que nos permite disputar uma final histórica em termos nacionais.
É necessário reinventar? Sente que a equipa está demasiado previsível?
Em termos ofensivos, não! Houve ali um momento da época que sim. Entre outubro/novembro e início de dezembro, senti que a equipa estava previsível em termos ofensivos, mas agora, nos últimos meses e no último jogo, ao nível global, os jogadores têm mostrado que sabem reinventar-se também em função daquilo que são os sistemas dos adversários e os espaços que estes oferecem. Depois há o outro lado, ou seja, aquilo que fazemos… Durante um ano, aquilo que foram os nossos "problemas" não os conseguimos esconder. E neste momento por que é que estão mais visíveis? Porque dão golos! O trabalho passa sempre por tentar ser o mais competente possível em todos os momentos, e não havendo espaço para treinar no campo, há muito espaço para trabalhar no auditório a conversar, a refletir e a ver as imagens. Não há nada melhor para além de treinar do que estar a perceber o que correu menos bem em cada jogo, independentemente do resultado. Isto tem sido uma grande vitória na nossa forma de trabalhar e, na minha opinião, é isto que nos tem projetado nesta caminhada, sempre numa perspetiva de evolução, reforçando o que se está a fazer bem e corrigir os tais pontos menos bons. Vou dar um exemplo muito claro: vejam a importância que o Rúben tem tido no nosso momento de construção e que o ano passado não tinha tanto. O que fica mais visível, quer para o bom, quer para o menos bom, salta à vista com golos!
No final do jogo no Dragão disse que saía com quatro pontos de vantagem, mas com menos dentes. Estava a referir-se a quê?
Foi apenas uma situação de referir que o Adel perdeu o dente, não tem a ver com a questão do árbitro. Há dois tipos de agressividade, e o FC Porto tem isso bem patente na sua forma de jogar. A agressividade positiva na sua forma de jogar. Isso é algo positivo, que é aquilo que pretendemos na forma de pressionar, de querer andar, de querer condicionar. E uma equipa que quer ser pressionante tem de ter essa forma de agressividade, quer com bola, quer sem bola, procurar espaços, seguir de dribles e ir provocar o adversário. Depois, em qualquer jogo e em qualquer circunstância, há aquilo que é excessivo e ultrapassa a lei, mas para isso estão lá os árbitros para analisar. Aquilo que aconteceu foi um facto. Saímos sem pontos e com menos um dente.
Quer comentar o comunicado do Benfica em que pede árbitros estrangeiros a apitar as competições portuguesas?
Não costumo falar sobre árbitros, não vou comentar, apenas dizer o seguinte: no final do jogo cumprimentei o Artur Soares Dias e, depois, cruzei-me com ele e pedi desculpas por ter entrado em campo. Ele recordou-me que já havia passado uma vez, mas que, desta vez, tinha mesmo de mostrar-me o amarelo. Portanto, sobre os árbitros é apenas isto que tenho a dizer.
O Benfica nos últimos três jogos tem sete golos sofridos. O que tem faltado para atenuar estes números?
Não é uma questão individual – de apontar o nome a quem quer que seja –, nem da nossa linha defensiva, mas sim uma questão coletiva, que se resume a ser efetivos na pressão que fazemos. Temos de ter uma maior taxa de sucesso nos duelos individuais. Não basta ter a intenção de pressionar, temos de condicionar as saídas e aquilo que é a intenção do adversário.
Qual é o ponto de situação de Gabriel? É verdade que o Clube multou Gabriel por este não ter jantado com a equipa?
O Gabriel continua com a mesma situação, depois serão atualizados com o Boletim Clínico. Já estou aqui há 13 meses e nunca ninguém foi multado por não comer a sopa no final do jogo.
Texto: Diogo Nascimento, Filipa Fernandes Garcia e Sónia Antunes
Fotos: David Martins / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024