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Futebol
Antigo avançado do Benfica é hoje médico pneumologista. À BTV, relatou a sua experiência na luta contra o novo coronavírus e revisitou o passado futebolístico.
03 maio 2020, 20h29
Vasco Firminio em entrevista à BTV
Em entrevista à BTV, o antigo avançado falou sobre a pandemia da qual o País e o mundo tentam libertar-se e ainda recordou os anos em que vestiu o Manto Sagrado...
Sendo médico, como tem lidado com este período de pandemia que todos enfrentamos?
É uma situação totalmente nova para mim. Sou formado há cerca de sete anos, especializei-me no ano passado e nunca tinha deparado com uma situação como esta. Até então o volume de trabalho tem sido sempre imenso, porque não nos podemos esquecer que, à parte desta pandemia, há toda uma panóplia de outros problemas de saúde. Tem sido difícil gerir em termos profissionais pela carga horária e até pela intensidade emocional que toda a pandemia envolve.
O que é que o tem surpreendido mais?
Fazendo parte da linha da frente, eu diria que o que mais me surpreende é a agressividade do vírus. Essencialmente porque, em termos de disseminação, é de difícil controlo e passa despercebido, principalmente à custa de pessoas que estejam infetadas, mas não tenham qualquer sintomatologia associada.
Que recomendações pode passar à população nesta fase?
Dizer que a batalha ainda não está vencida. É necessário continuar a cumprir todas as recomendações dadas pela Direção-Geral de Saúde, porque isso, em conjunto com todo o trabalho dos profissionais de saúde, irá levar a um desfecho positivo.
Com esta pandemia está afastado da sua filha e da sua mulher. Como é que se gere este distanciamento?
É difícil, porque é a primeira vez que me afasto da minha filha, é o meu bem mais precioso. Sempre que posso tento estar junto delas [filha e esposa], mas há um mês resolvi que seria melhor, para elas e para mim, estarmos afastados para manter a segurança de todos.
O que é que ter jogado no Benfica veio acrescentar à sua formação enquanto pessoa?
Muitos valores, que são essenciais ao longo da vida enquanto desportista, eu transportei-os para a minha vida profissional. A importância do trabalho em equipa é essencial para conseguirmos atingir o objetivo nesta fase de pandemia.
Foi campeão da 3.ª Divisão pela Equipa B. Mantém o contacto com os seus colegas dessa altura?
Falo algumas vezes com o João Vilela, com o Frederico Runa, com o Hélio Pinto, com o João Godinho. Tendo em conta que já passaram 10, 11 anos, o contacto é cada vez mais residual, mas volta e meia falamos e, inclusive, há cerca de três meses encontrámo-nos no Estádio da Luz para ver um jogo.
Chegou a ser chamado à equipa principal. O que sentiu nesse momento?
Foi a vivência de um sonho. Eu tinha chegado ao Benfica com 19 anos vindo do Barreirense a meio da época. A fase inicial não foi fácil, porque não estava a conseguir corresponder às expectativas do Clube, mas ao fim de seis meses tudo mudou, os golos começaram a aparecer e o míster Camacho chamou-me. Os treinos com a equipa principal correram bem e acabei por ser convocado, mas infelizmente não consegui cumprir o sonho de vestir a camisola principal do Benfica, que era o que mais desejava.
Que opinião tem do Benfica de hoje?
Há dez, quinze anos o Benfica começou novamente a crescer, a ocupar gradualmente o espaço que lhe pertence, porque não há dúvida nenhuma que não há igual ao Benfica. Recordo-me perfeitamente de irmos para fora de Portugal e constatarmos a dimensão que o Clube tem. O Benfica causa um impacto enorme, é uma loucura.
Em 2013 terminou a sua carreira no Barreirense, ainda muito cedo. O que o levou a tomar essa decisão?
Dois anos antes de deixar de jogar futebol foi-me diagnosticado uma arritmia, fui tratado durante um ano, mas, com algum risco associado, quis cumprir o meu desejo de deixar o futebol da forma que eu achava que merecia. Prometi aos meus pais que seria mais um ano e cumpri.
Texto: Márcia Dores
Fotos: Arquivo SL Benfica e "A Bola"
Última atualização: 21 de março de 2024