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Atletismo
Marta Pen em entrevista exclusiva ao jornal O Benfica.
06 junho 2020, 14h22
Marta Pen
Na capital portuguesa há quase três meses, depois de ter vindo dos Estados Unidos da América para Lisboa preparar a sua presença na Corrida Benfica António Leitão, a melhor atleta de sempre na história do Clube nas provas de 800 e 1500 metros começou por frisar o papel importante de apoio que o Clube lhe dá, uma vez que está longe de casa.
"A minha vida é entre Portugal e os Estados Unidos. Venho cá quando tenho provas, porque a minha preparação é feita maioritariamente nos Estados Unidos. Era para regressar um ou dois dias depois da realização da corrida, porque a base do meu grupo de treino é em Seattle... Estar longe do grupo e do meu treinador foi uma fase complicada, mas fiquei muito satisfeita por o Benfica ter sido um clube que, por vários motivos, esteve muito à frente do seu tempo. Protegeu e cuidou de mim primeiro como ser humano, antes de atleta. É um prazer fazer parte desta instituição”, destacou a adepta assumida de pastéis de nata que, por esta altura, deveria estar a preparar a sua segunda aparição nos Jogos Olímpicos.
"Apesar de terem sido adiados, continuei a treinar e focada. Mesmo com estas limitações todas, o Benfica ofereceu-me acompanhamento psicológico, que tem sido muito importante nestes períodos de mudança. O psicólogo começou a trabalhar comigo como uma medida preventiva e foi uma das chaves para eu conseguir estar bem. Essa é uma das coisas em que o Benfica faz a diferença", exaltou a atleta.
"O Benfica tem-me oferecido os recursos necessários para estar focada em ser a melhor atleta possível"
Recentemente, num treino que fez no dia 19 de maio num parque de estacionamento, Marta Pen bateu um dos seus máximos pessoais. "Continuo a trabalhar forte e, numa prova sem ser prova [oficial], porque estava a treinar no parque de estacionamento, bati o meu recorde na distância de 5000 metros [fez em 15.46,80 minutos, e tem 16.31,88 de recorde pessoal]. Foi uma diferença enorme de tempo, e o meu treinador disse que nunca me viu tão bem aerobicamente e ficou bastante motivado e entusiasmado", realçou Marta Pena.
"É estranho, numa altura de pandemia e tão incerta, onde não há provas, eu continuar a superar os recordes pessoais. Tenho uma motivação intrínseca, mas tem sido imprescindível o apoio que o Benfica me tem dado, assim como todo o acompanhamento que tenho tido, para minimizar o stress que é causado por esta instabilidade de não existir provas, ginásio, pistas. O Benfica tem-me oferecido os recursos necessários para manter a minha preparação e estar focada em ser a melhor atleta possível. Estou a bater recordes pessoais mesmo sem provas, e temos de continuar a manter uma mentalidade de excelência, ter objetivos, e com ajuda, porque é muito importante o trabalho em equipa", valorizou.
A atleta de 26 anos tem dois treinadores à sua disposição e, convidada a comentar esta situação, não quis deixar de mencionar a importância que Ana Oliveira teve no seu percurso profissional.
"Continuo a treinar nos Estados Unidos com o meu treinador, que agora é o Danny Mackey. Inicialmente fui para lá estudar, mas também tentar ser profissional. Quando tinha 20 anos, tive esta oportunidade e queria muito ir, assim como aos Jogos Olímpicos, e experimentar um sistema diferente a nível competitivo para evoluir. Precisava de um estímulo e desconforto diferente, e o Benfica deu-me essa hipótese, e a professora Ana Oliveira, que conheço desde que sou miúda, acompanhou-me no melhor e no pior do atletismo, e aos Jogos Olímpicos de 2016. Quando estive nos Estados Unidos, ela foi um apoio muito importante. Apesar de agora não treinar diretamente com ela, é uma pessoa que eu tenho como mentora. Quando as coisas correm bem, mal, ou tenho alguma dúvida, é com ela que falo. É uma pessoa que tem uma história incrível no que toca à superação, criação de projetos, e nunca a vejo quieta. Está sempre pronta para aprender mais, e tenho uma grande admiração pela Ana Oliveira. Também tenho a sorte de ela ser sincera e dizer-me o que eu posso melhorar, apontar o dedo nas coisas menos boas, e fico-lhe muito grata por isso. É deste tipo de relação que nós precisamos. A professora Ana Oliveira é muito forte tecnicamente e ajudou-me a evoluir muito. Houve aspetos que eu sinto que ao longo dos anos melhorei, muito com a ajuda do seu olho clínico", explicou.
"Não quero ser a próxima Carla Sacramento... Quero ser a primeira Marta Pen"
Com quase 13 anos de Benfica, Marta Pen descreveu o ano de 2018 como o melhor da sua carreira, no qual superou por 12 vezes os seus recordes pessoais, e ainda colocou o seu nome na liderança do recorde nacional da milha [1609 metros], batendo a múltipla medalhada portuguesa Carla Sacramento no topo.
"Duas semanas depois do Europeu bati o recorde nacional com o símbolo do Benfica ao peito. Estava numa forma muito boa nesse ano, e a professora Ana Oliveira teve um impacto muito grande nisso. Questionam-me se eu vou ser a próxima Carla Sacramento... Claro que a tenho como uma referência, e com um currículo invejável", confessou a internacional portuguesa, deixando nesta entrevista uma garantia: "Eu não quero ser a próxima Carla Sacramento... Eu quero ser a primeira Marta Pen."
Texto: Ana Cristina Soares
Fotos: SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024