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Futebol
O Benfica ultrapassou o Lech Poznan e garantiu a presença nos 16 avos de final da Liga Europa.
03 dezembro 2020, 23h28
Jorge Jesus
O treinador sublinhou que foi importante não sofrer golos; lembrou que sempre foi um técnico ofensivo e que os encarnados têm esse ADN; explicou as diferenças entre Pizzi e Waldschmidt a segundo avançado; e congratulou-se com os regressos positivos de Darwin e Weigl à competição e… aos golos.
"Queríamos garantir o apuramento. Sabíamos que a vitória era o resultado que nos permitia carimbar já a passagem e fomos à procura dela. Em termos ofensivos fomos uma equipa muito pragmática e eficaz. Fizemos quatro golos, mas não tivemos assim tantas oportunidades. Defensivamente não sofremos golos, o que também foi importante para dar alguma confiança aos jogadores da última linha. Tivemos jogadas muito bonitas perto da grande área da equipa polaca e vencemos com naturalidade, mas também fizemos para que o jogo se tornasse fácil. Agora temos margem para, na próxima ronda da fase de grupos, podermos olhar para o jogo seguinte do Campeonato Nacional. Aí vão poder jogar outros jogadores que não têm tido tantas oportunidades."
"Tivemos, durante os 90 minutos, muita qualidade técnica na zona de decisão, que é a mais difícil de jogar. Quando as equipas têm estes momentos é sinal de que estão com confiança. Estamos a crescer. Somos uma equipa que passa grande parte do jogo no meio-campo adversário, seja a atacar ou a defender. Assumimos que queremos atacar com muitos e defender com poucos. Foi mais uma vitória, e parabéns por aquilo que os jogadores fizeram."
"Olho para o futebol de uma maneira ofensiva. A minha equipa normalmente defende com poucos jogadores porque passa a maior parte do tempo dentro do meio-campo adversário a pressionar. Eu olho para o jogo a pensar em marcar. Infelizmente, hoje em dia, não há adeptos nas bancadas para lhes proporcionarmos golos e espetáculo. É assim que tem sido a minha carreira como treinador, e penso cada vez mais que o caminho é esse."
"O Pizzi dá-nos coisas diferentes do Luca [Waldschmidt]. O Luca é um jogador mais rápido, mas o Pizzi, sempre que joga ali [segundo avançado], tem golo. É um atleta com uma velocidade de execução muito grande."
"O gesto que fiz no golo do Vertonghen… foi um gesto combinado com ele. Disse que ele tinha de fazer um golo de bola parada, porque ele é forte na bola parada. E disse-lhe que quando o fizesse ia mandar um foguete. E fiz o gesto."
"Foi importante vencer sem sofrer golos e os atletas puderam perceber que têm um treinador que acredita neles, independentemente de terem falhas técnicas individuais. Eu estou mais preocupado com as falhas táticas, tanto é que o Otamendi jogou solto e leve. Se calhar estes avançados não lhe colocaram tantas dificuldades, mas acabou por fazer um jogo seguro e com muita confiança."
"O Darwin não engana ninguém. Esteve oito dias parado e chegou aqui como se nada fosse. Para além da qualidade técnica, é um atleta puro. Não sei se será dos melhores, mas tem todas as características e condições para o ser. É um miúdo humilde, quer aprender e isso é muito importante."
"Aos poucos, o Julian [Weigl] vai aparecer, vai perceber que eu exijo umas características diferentes dos jogadores que atuam naquela posição. Confiamos muito no Julian, no Gabriel e no Samaris. O Julian ficou um pouco mais debilitado devido à COVID-19. Falei com ele antes do jogo, trabalhou bem nestes últimos dias e este jogo foi propício para que ele pudesse entrar. A grande qualidade do Julian é ofensivamente. Tem uma qualidade de passe extraordinária, mas é um atleta que joga numa posição que exige também uma intensidade defensiva muito forte. Como o jogo foi só para a frente não se notou muito alguma dificuldade física que ele ainda possa ter. Foi bom ele ter feito o golo e ter jogado. É um atleta que terá de lutar pelo seu lugar. A concorrência numa grande equipa é assim."
"Fiquei surpreendido com a escolha do onze do nosso adversário, porque conheço a equipa em relação ao primeiro jogo. Foi uma opção do treinador. Alguma razão ele teve para modificar alguns jogadores. Para nós, foi indiferente porque sabíamos que, apresentassem os jogadores que apresentassem, o Benfica acabaria por ser sempre o vencedor."
"O Lech Poznan tem alguns jogadores que se destacaram e que nós já tínhamos identificado. O Pedro Tiba é um deles. O Moder é um centrocampista da seleção da Polónia e já está vendido para uma equipa da Liga inglesa. O Dani Ramírez também tem boas qualidades. O Lech Poznan tem uma boa equipa, contudo, não conseguiram apurar-se porque o Benfica e o Rangers são as duas equipas mais fortes deste grupo. O Lech Poznan tem uma equipa que dignificou o futebol polaco."
"O último jogo, que fecha o grupo, que vamos fazer com o Standard Liège [na Bélgica] tem duas características. Uma é jogar para vencer, outra é que ajuda Portugal no ranking [da UEFA]. Estamos a aproximar-nos da França e a distanciar-nos da Rússia. Assim ficam abertas três posições para a Champions, que é importante financeiramente para os clubes portugueses. Também é importante porque temos um jogo a seguir para o Campeonato. Como já conseguimos o apuramento, vou rodar a equipa. É bom para o grupo ter o máximo de jogadores em competição. Ficar no 1.º lugar é bom para o sorteio, mas não se pode ter tudo."
"Esta já não é a mesma competição de há uns anos. Quando se jogarem os oitavos e quartos de final só vai haver equipas de Champions. A partir dos quartos de final será uma Champions e não uma Liga Europa. A Liga Europa já não é tão fácil. Vão cair grandes equipas da Champions para a Liga Europa. Vai ser difícil, mas acreditamos no nosso potencial. Quando chegarem esses momentos estaremos muito mais fortes do que estamos hoje. Há que ter noção do valor da competição e noção do valor da equipa do Benfica."
"Nos últimos dias começámos a trabalhar com todo o grupo [André Almeida ainda está indisponível por lesão]. Houve o regresso dos jogadores que foram infetados pela COVID-19 e também de alguns atletas que estavam com problemas físicos. O ambiente da equipa ficou diferente. Os jogadores estavam mais felizes por estarem a trabalhar juntos. Hoje deu para fazer cinco substituições e estes são jogos que permitem dar mais competitividade a alguns jogadores que não têm jogado tanto. Havendo ritmo e competitividade entre os jogadores, nos próximos jogos, ao fazer alguma alteração, já não iremos sentir que os jogadores não têm o andamento para esses jogos."
"Em relação à qualificação do FC Porto para os oitavos de final da Liga dos Campeões? É bom para o futebol português e para o FC Porto. Toda a estrutura e adeptos do FC Porto devem estar contentes por passarem para os oitavos de final."
Texto: Diogo Nascimento e Marco Rebelo
Fotos: João Paulo Trindade e Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024