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Futebol
Bodart, guarda-redes do Standard Liège, e os ferros da baliza impediram o triunfo do Benfica na Bélgica (2-2) na 6.ª e última jornada da fase de grupos da Liga Europa.
11 dezembro 2020, 00h01
Darwin contra o guarda-redes Bodart
Já com o apuramento no bolso, a equipa benfiquista evoluiu no relvado do Estádio Maurice Dufresne, na Bélgica, com a ambição de vencer e na esperança de ainda poder avançar para os 16 avos de final da Liga Europa como vencedor do Grupo D. Para isso, teria de fazer melhor do que o Rangers, mas os escoceses bateram o Lech Poznan na Polónia e definiram as contas dos primeiros dois lugares.
Como antecipara na antevisão deste desafio, o treinador Jorge Jesus promoveu alterações no onze titular. Em estreia absoluta nas provas da UEFA, João Ferreira, lateral de 19 anos, foi uma das caras novas do conjunto encarnado, que na zona defensiva teve Helton Leite na baliza, Jardel e Vertonghen (envergou braçadeira de capitão) como dupla de centrais e Nuno Tavares a fechar o corredor esquerdo.
E foi do pé canhoto de Nuno Tavares que partiu a primeira ofensiva perigosa do Benfica ao minuto 5. Em apoio ao ataque, o internacional Sub-21 português deslizou por dentro e picou a bola no momento exato, desmarcando Waldschmidt. Dentro da área, o avançado alemão rematou de pé esquerdo, mas Bodart susteve o esférico.
Agressivo e a processar ataques com fluidez no arranque da partida, o Benfica podia ter colhido o fruto mais apetecido no lance desenhado aos 7': Taarabt acelerou pelo eixo, viu uma aberta e disparou, valendo ao Liège a intervenção, a dois tempos, do seu guarda-redes.
As setas benfiquistas estavam bem apontadas ao alvo belga. Darwin, ao minuto 10, criou um desequilíbrio na esquerda, esticou o ataque e cruzou para perto da pequena área, surgindo Everton a dar sequência, mas a errar na finalização, já depois de se ter desembaraçado de um par de adversários.
Jogava o Benfica, marcou o Standard Liège. Na primeira aproximação à baliza protegida por Helton Leite, Jans cruzou da direita e Raskin cabeceou na área, superiorizando-se a Jardel no duelo aéreo e assinando o 1-0 aos 12'.
O meio-campo das águias, com Weigl, Taarabt, Pedrinho e Everton, fazia o seu trabalho e a equipa continuava a levar a bola até junto das redes do oponente belga. E o golo benfiquista foi materializado aos 16': Pedrinho, pela direita, recortou a jogada com o seu pé esquerdo e serviu a entrada de Taarabt; o marroquino invadiu a grande área e, já perto da linha de fundo, perante a saída do guardião Bodart, cruzou para a zona de pequena área, onde Everton impôs a sua lei e cabeceou para o 1-1. Foi o primeiro golo do internacional brasileiro na Liga Europa e também a primeira assistência de Taarabt.
Para tentar desfazer o empate, Darwin apostou na surpresa. Recebendo o esférico pela esquerda, o internacional uruguaio percorreu meia dúzia de metros em controlo e disparou com potência. Bodart, mais uma vez, aguentou o resultado para os belgas e sacudiu para canto. Estavam decorridos 20 minutos de jogo.
O guarda-redes do Standard Liège já era a figura da partida, pelo lado dos anfitriões, e ao minuto 25 voltou a estirar-se e a negar o golo a Taarabt, após um livre cobrado de forma curta, perto da quina esquerda da grande área.
O Benfica, que terminaria a primeira parte com 54% de posse de bola e dez tentativas de golo, voltou a carregar sobre a defensiva belga perto do intervalo. Darwin e Taarabt ligaram a ofensiva nas proximidades da área, entregando a Waldschmidt a responsabilidade da conclusão. O remate do internacional alemão seria defendido para o lado por Bodart.
O Standard tentou dividir o jogo no recomeço do encontro, mas a primeira hipótese de golo saiu do pé esquerdo de Pedrinho. Num remate de meia distância, o brasileiro fez voar Bodart, que espalmou o esférico para o lado (50').
Os belgas, porém, voltariam a colocar-se na frente, capitalizando um contra-ataque por intermédio de Tapsoba. De fora da área, com espaço no corredor central, o avançado disparou de pé direito, a bola ainda toca em Vertonghen e sofre um desvio de trajetória que torna impossível a defesa de Helton Leite. Minuto 60, 2-1 para as cores da casa.
O Benfica mobilizou-se logo para o ataque, a fim de corrigir o score, e Darwin podia ter empatado a partida aos 61', mas o poste esquerdo negou o golo ao avançado, depois de este ter ultrapassado o guarda-redes Bordart, ficando com pouco ângulo para ser feliz.
Jorge Jesus modificou duas pedras no conjunto benfiquista aos 64': saíram Pedrinho e Waldschmidt, entraram Rafa e Pizzi. Volvidos dois minutos, João Ferreira, prolongando o ataque pela direita, caiu no interior da área do Liège. Sinalizado o pontapé de penálti, Pizzi avançou para a marca dos onze metros e iludiu Bodart, anotando o 2-2 aos 67'.
Entrando nos derradeiros dez minutos do desafio, mais duas alterações no Benfica: Nuno Tavares e Weigl foram rendidos por Cervi e Gabriel. Refrescada em todos os sectores (Seferovic substituiu Taarabt aos 83'), a equipa procurava colocar mais velocidade nos ataques e apontar a mira à baliza, aguentando as réplicas do Liège.
Everton, aos 88', foi protagonista de mais uma tentativa de golo, mas o muro Bodart não foi abaixo. O guardião voou e sacudiu a bola pontapeada pelo camisola 7 das águias. E quando o keeper foi superado... o ferro tornou a travar os intentos do Benfica: Pizzi, aos 90'+2', recebeu um passe de Gabriel nas costas da defesa do Liège e chutou de pé esquerdo, acertando na barra! Esgotaram-se aqui as possibilidades de triunfo na Bélgica.
Com 12 pontos averbados, o Benfica fechou o Grupo D na 2.ª posição. O sorteio dos 16 avos de final da Liga Europa realiza-se já na segunda-feira, dia 14 de dezembro (12h00), em Nyon.
Texto: João Sanches
Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica
Última atualização: 11 de dezembro de 2020