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Futebol
Em três das quatro épocas em que as duas equipas se encontraram, as águias conquistaram a prova-rainha. Este é o 7.º frente a frente na competição.
10 fevereiro 2021, 19h02
Festejos do Benfica
Com trajetos irrepreensíveis, canarinhos e águias são, respetivamente, o melhor ataque e a melhor defesa da prova-rainha. O Estoril Praia apontou 16 golos em cinco jogos (3,2 por desafio); o Benfica não concedeu tentos aos adversários nas quatro partidas realizadas.
O encontro desta quinta-feira é o 7.º entre os dois emblemas na Taça de Portugal (62 duelos oficiais em todas as competições). A história diz-nos que os encarnados têm levado a melhor, com seis triunfos e apenas um empate. A última vez que mediram forças foi, curiosamente, numa semifinal a duas mãos, na temporada 2016/17. O Benfica superiorizou-se na eliminatória: triunfo no António Coimbra da Mota (1-2), empate em casa na segunda mão (3-3).
Essa foi, inclusive, a última Taça de Portugal conquistada pelas águias – 2-1 diante do V. Guimarães –, a 26.ª do palmarés (o Clube tem mais três na condição de Campeonato de Portugal). O Estoril é mesmo uma espécie de talismã: das quatro épocas em que se encontraram na competição, o Benfica logrou a conquista do troféu em três ocasiões.
A estreia de embates foi na final de 1943/44. O conjunto encarnado derrotou os estorilistas por 8-0, com cinco golos de Rogério Pipi, dois de Julinho e um de Arsénio. Em 1951/52, os dois clubes estiveram frente a frente nos oitavos de final. Numa eliminatória a duas mãos, o Benfica ultrapassou a formação da Linha, com os resultados de 0-1 na casa do Estoril e 8-2 no seu reduto. Nessa época, as águias ganharam a Taça de Portugal, com uma vitória (5-4) sobre o Sporting. Em 2016/17, o mesmo destino: festa na final da Taça de Portugal. O Estoril foi opositor nas meias-finais. A exceção? Em 1993/94. O Benfica entrou em prova diante dos canarinhos e venceu, por 4-0. Porém, e apesar de ter sido Campeão Nacional, não alcançou a "dobradinha" ao cair diante do Belenenses (2-1) nos oitavos de final.
Com cinco partidas realizadas nesta edição da prova-rainha, o Estoril começou a desenhar o seu trajeto frente ao Sertanense. Jogava-se a 2.ª eliminatória e os canarinhos deslocaram-se à Sertã para ganharem, por 0-4. Os golos dos comandados por Bruno Pinheiro foram apontados por Aziz (2), André Clóvis e Hugo Gomes.
Seguiu-se a receção ao Lusitano de Évora e… nova goleada, desta feita por 5-0. No Estádio António Coimbra da Mota, os remates certeiros ficaram a cargo de André Clóvis (2), Murilo, Chiquinho e Amani.
A partir daqui – 4.ª eliminatória – só equipas da Liga NOS por diante, e todas tombaram perante o adversário do Benfica. O primeiro foi o Boavista. O Estoril venceu, por 2-1, através dos tentos de Miguel Crespo e Hugo Gomes.
Nos oitavos de final houve deslocação ao reduto do Rio Ave e triunfo, por 1-2. A equipa da II Liga continuava a surpreender e, desta vez, fê-lo através de Aziz e André Vidigal.
Os quartos de final colocaram o conjunto liderado por Bruno Pinheiro diante do Marítimo. Deslocação à Madeira e triunfo por 1-3, após prolongamento. Pela primeira vez na prova, os estorilistas estiveram em desvantagem no jogo, mas Gamboa empatou nos descontos e levou o desafio para prolongamento. No tempo extra, os tiros de Amani e Harramiz arrumaram a questão.
Para estes resultados em muito ajudaram os 24 futebolistas que somaram minutos na Taça de Portugal. No que concerne à utilização, há três atletas que jogaram todos os cinco jogos: Thiago Rodrigues, Miguel Crespo e Marcos Valente, mas o primeiro é quem contabiliza mais minutos (480). Pelas águias, atuaram na prova três dezenas de futebolistas, mas só Jardel e Gonçalo Ramos alinharam nas quatro partidas. Com 360 minutos, o central chega a esta fase como jogador mais utilizado por Jorge Jesus.
Nos estorilistas, a "alimentar" o melhor ataque na prova estão dois nomes: André Clóvis e Aziz. Ambos registam três golos, mas André Clóvis leva vantagem, pois tem os mesmos tentos em menos jogos e minutos. Aliás, o avançado brasileiro está ainda em destaque na participação em golos, dado que teve influência direta (tentos e assistências) em quatro finalizações certeiras da equipa. No lado benfiquista, destaque para Seferovic, com três golos apontados, secundado por Chiquinho, com dois.
No capítulo das assistências na Taça de Portugal, no plantel do Estoril ninguém supera André Franco. O médio-ofensivo fez dois passes para golo, ambos através de livres, nos jogos frente ao Sertanense e ao Boavista. No Benfica há um jogador com três assistências: Pedrinho.
Mas não é só na Taça de Portugal que os canarinhos merecem elogios. O caminho feito na II Liga é igualmente meritório, com a equipa a estar em 2.º lugar na classificação, depois de perder na última ronda a condição de líder que ostentava desde a 7.ª jornada. Em 19 jogos, conta com 11 triunfos, cinco empates e três desaires. Totaliza 29 golos marcados e apenas 13 sofridos, sendo que, curiosamente, regista melhores performances na condição de visitante do que quando joga no seu estádio.
Para aceder a esta eliminatória da prova-rainha, as águias deixaram para trás o Paredes, o Vilafranquense, o CF Estrela e o Belenenses SAD. Com 13 golos marcados e zero concedidos, recordamos as etapas do caminho que já foi feito...
PAREDES-BENFICA, 0-1. Foi no Estádio Cidade Desportiva de Paredes que o Benfica começou o seu trajeto na Taça de Portugal 2020/21. Samaris, aos 26', anotou de cabeça o golo solitário que garantiu o triunfo para as águias na 3.ª eliminatória.
BENFICA-VILAFRANQUENSE, 5-0. Na noite de 13 de dezembro de 2020 houve goleada na 4.ª ronda da prova-rainha. Uma águia insaciável que, no Estádio da Luz, "atropelou" o Vilafranquense. Seferovic (2), Gonçalo Ramos, Pizzi e Pedrinho foram os autores dos cinco tentos dos encarnados.
CF ESTRELA-BENFICA, 0-4. Um regresso à Reboleira, 12 anos depois! Foi ali que Jorge Jesus iniciou a sua caminhada no futebol. Nos oitavos de final da Taça de Portugal, os encarnados visitaram o novo Club Football Estrela, "herdeiro direto" do Estrela da Amadora, e venceram por 0-4. Chiquinho (2), Seferovic e Luca Waldschmidt fizeram os golos na noite de 12 de janeiro.
BENFICA-BELENENSES SAD, 3-0. Segundo jogo entre os dois clubes de Lisboa na época, novo triunfo para as águias. O resultado que colocou o Benfica pela 51.ª vez numa meia-final da Taça de Portugal começou a ser desenhado por Darwin. Rafa e Cervi deram as pinceladas finais.
Texto: Marco Rebelo
Fotos: Arquivo / SL Benfica e Facebook / Estoril
Última atualização: 14 de junho de 2022