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Futebol
O treinador do Benfica lançou a primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa, com o Arsenal.
17 fevereiro 2021, 11h07
Jorge Jesus
Em conferência de Imprensa e nas declarações à BTV e à SIC, o treinador elogiou o adversário, nomeadamente na sua capacidade ofensiva; não abriu o livro sobre a possibilidade de jogar com três centrais, nem sobre quem irá compor o ataque encarnado; considerou que a prova da UEFA, "a partir deste momento, é como uma Champions"; e reconheceu que o facto de o jogo não ser na Luz pode ter influência.
Que Arsenal espera encontrar em Roma? Gilberto já está recuperado?
É uma equipa conhecida. Conhecemos o Arsenal individual e coletivamente. Está no patamar alto do futebol inglês, mas nós sabemos do valor que temos e acreditamos que a nossa equipa pode surpreender o Arsenal. Em relação aos momentos do jogo, o importante é que a equipa, quando estiver a defender, esteja bem estruturada para anular os jogadores que o Arsenal tem na frente, nomeadamente o Aubameyang e o Lacazette. Quanto ao Gilberto, vai treinar e vamos ver que indicações dará. Se estiver clinicamente recuperado, vai ser convocado.
O Benfica tem sofrido muitos golos. Que razões encontra para isso? O sistema de três centrais poderá ser uma solução para este jogo europeu, com a utilização de Lucas Veríssimo?
Temos vindo a melhorar a nossa organização defensiva coletiva, temos falhado, aqui ou acolá, mais individualmente. Quanto à possibilidade de termos uma estrutura de três jogadores no corredor central, a movimentação do Lacazette e do Aubameyang pode ter alguma influência na minha decisão. Hoje [quarta-feira] faço o pré-jogo e vou decidir como vamos jogar. Não tenho dúvidas de que teremos de estar bem organizados defensivamente para disputar a eliminatória, neste caso o primeiro jogo.
O Benfica pode ver a Liga Europa como um género de tábua de salvação da temporada?
Não há tábuas de salvação. O Benfica entrou para a Liga Europa, fez uma fase de grupos muito boa, sem derrotas e tem a intenção de chegar o mais longe possível nesta competição. Vamos defrontar um adversário que também tem objetivos nesta prova. Ainda bem que aqui estamos, é sinal que estamos a competir. Não se trata de tábuas de salvação. O Benfica está na Liga Europa e quer chegar o mais longe possível.
Vamos ter um jogo diferente, porque não é no Estádio da Luz, apesar de o Benfica jogar como visitado. O peso dos golos fora pode levar a alguma alteração estratégica a nível defensivo?
É verdade que os golos fora nestas competições têm influência em caso de empate na eliminatória, mas não é isso que vai mudar a nossa ideia de jogo. No entanto, poderemos não ser aquela equipa com tantos avançados como normalmente somos no Campeonato português, mas também não é difícil perceber porquê. O Arsenal tem um ataque muito poderoso, com muita qualidade individual, e por isso teremos de fazer algum equilíbrio para que as coisas se tornem mais fáceis para a nossa equipa. É essa tentativa que vamos fazer, mas também sabemos que ter apenas uma boa organização defensiva não chega. Temos de saber agredir o adversário quando tivermos bola e temos de ter jogadores com capacidade individual para criar essas situações. É assim que estamos a pensar lançar o jogo.
O Benfica tem o recorde de 26 jogos sem perder em casa na Liga Europa. Considera que tem influência o facto de o jogo não ser no Estádio da Luz?
Claro que tem. Jogar no Estádio da Luz é uma coisa, jogar num campo neutro é outra. Não tenho dúvidas disso. Mas também é verdade que não vamos jogar em Londres [no Estádio do Arsenal], portanto, no prato da balança as coisas estão iguais para as duas equipas.
Vão-se defrontar dois dos favoritos a ganhar a Liga Europa? Na perspetiva de três centrais, o Rafa é uma opção para fazer o corredor direito?
Se ele tivesse alguma adaptação a essa posição, seria o ideal, mas não o temos trabalhado nessa ideia. Em relação ao favoritismo na Liga Europa... A partir desta eliminatória, e daqui para a frente, vai ser uma Champions. Vão aparecer equipas com mais qualidade do que algumas que estão na Liga dos Campeões. Vamos defrontar uma equipa com objetivos nesta competição, mas nós acreditamos que temos qualidade e capacidade para discutir a eliminatória com o Arsenal.
No jogo com o Estoril jogou com um ataque mais móvel, com Darwin, Pedrinho, Rafa e Everton, e depois usou Seferovic e Darwin na frente no jogo com o Moreirense. Qual é a melhor forma de atacar o Arsenal?
Tem muito a ver com o adversário. Jogar com Seferovic e Darwin não é a mesma coisa que jogar com um destes dois mais o Luca Waldschmidt, que é um segundo avançado. O Rafa pode ser um segundo avançado, o Everton, o Pedrinho... São jogadores com características diferentes. As opções têm a ver com a forma como o adversário se posiciona defensivamente e são feitas em função de uma estratégia tática que possa dar mais mobilidade ou posicionar mais jogadores dentro da última linha defensiva do adversário, como acontece, por exemplo, com Darwin e Gonçalo Ramos ou Darwin e Seferovic. São momentos diferentes.
Esta é a altura ideal para o Benfica encarar uma competição diferente das que teve nos últimos dois meses?
Estas competições são sempre ideais, porque são aquelas onde as grandes equipas estão. O Benfica vai jogar com o Arsenal, que é uma grande equipa. Vamos ter um jogo apertado, onde vamos encontrar jogadores que ofensivamente têm muita dinâmica e qualidade. Vamos ser sujeitos a uma prova de organização defensiva boa.
Se pudesse, escolheria outra altura para defrontar o Arsenal, ou este jogo vem na altura certa?
A calendarização ditou que jogamos nesta altura, que é uma fase da Liga Europa onde apanhamos equipas de Champions, como é o caso do Arsenal. As nossas capacidades vão estar à prova.
Texto: João Sanches e Marco Rebelo
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024