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Clube
Zé Gato tornou a calçar as luvas e fez o que tão bem sabe. No treino da equipa feminina de futebol do Clube partilhou experiências, deu conselhos, mostrou como se faz... foi uma aula completa!
01 abril 2021, 20h57
Carolina Vilão, Letícia, Zé Gato e Dani Neuhaus
"O que eu aprendi nesta casa, com os mais antigos, e o que ainda hoje tento passar, é a Mística! Primeiro, saber respeitar para ser respeitado; depois, nunca ter medo de trabalhar para apresentar trabalho e, acima de tudo, sentir o emblema que trazemos no lado esquerdo da camisola", explicou, iniciando uma aula para recordar.
Nada melhor do que aprender com quem sabe como mais ninguém, e Zé Gato fê-lo, marcando presença num treino desta semana da equipa feminina de futebol do Clube.
"Quantas meninas não queriam estar no vosso lugar? Já pensaram quantas?", questionou Zé Gato, dirigindo-se às atentas guarda-redes Dani Neuhaus, Carolina Vilão e Letícia. "E não estão, são vocês que estão aqui", respondeu. "O que têm de fazer é, no vosso trabalho diário, cada vez treinar mais. Eu era daqueles que tinham três guarda-redes, tinha de trabalhar mais do que eles para no domingo estar no palco principal, e isso também os obrigava a trabalhar mais, para ver se me conseguiam tirar o lugar", recordou Zé Gato.
Para além da muita emoção sentida, aprendizagem e conselhos, até tempo houve para calçar as luvas e mostrar como se faz em pleno relvado da Tapadinha... Um autêntico banho, uma lição pura de Mística, de amor ao Clube.
"O Benfica é uma Nação, é o melhor clube do mundo. O Benfica, a mim, não me deve nada, mas eu devo muito ao Benfica! Sou aquilo que sou e posso agradecer ao Benfica, conheço aquilo que conheço e posso agradecer ao Benfica… Por isso o Benfica está sempre no meu coração e estou sempre aqui para o servir!", falou assim um emocionado Zé Gato aos microfones da BTV.
"Sou porta-voz do Clube nestas situações. Quero transmitir a Mística, transmitir o que é o Benfica, no passado, no presente e no futuro", explicou, emocionado, como se compreende!
Zé Gato recebeu o emblema de 50 anos de associado em 2018, ele que começou no Arrentela, chegou ao Benfica para os Juniores em 1958/59, seguindo-se experiências no Amora FC, Seixal FC e Atlético CP, para um regresso firme às águias em 1966/67 onde teve o privilégio, como conta na primeira pessoa, de "substituir um 'monstro' como o Costa Pereira". Foram 13 épocas a vestir o Manto Sagrado, e são anos de pura dedicação, anos de emoções fortes, títulos, momentos menos felizes, outros de enormes alegrias, com um amor, um amor daqueles que não se explicam, construído a pulso e a par e passo, com trabalho, entrega e gratidão. É assim com os enormes, é assim com os que marcam gerações!
O futebol feminino é uma realidade que no seu tempo não existia, mas o experiente ex-guardião de 77 anos, agora coordenador técnico do Clube (desde 2003/04), mostra que a idade é mesmo um estado de alma e revelou acompanhar com alegria estes novos tempos.
"Ainda bem que se formou o futebol feminino. Temos grandes equipas, grandes seleções, grandes clubes… e a nossa equipa é a melhor delas todas. Quando vejo futebol feminino geralmente só olho para as guarda-redes, e não haja dúvidas de que estamos bem servidos. Temos três grandes guarda-redes, o rival [Sporting] também tem uma grande guarda-redes. O futebol feminino evoluiu muito no nosso país", vincou.
As "alunas" mostraram-se orgulhosas pela presença e aproveitaram todos os bocadinhos como únicos... porque verdadeiramente o são!
"O facto de ter vindo aqui, ao nosso treino, de conversar connosco, de passar as suas experiências, a Mística do Benfica, que por vezes muita gente se esquece… Para além de estar a fazer o que se gosta, jogar futebol, estamos num clube, e amar realmente o clube ajuda muito. Foi essa a mensagem que ele nos passou", disse Dani Neuhaus.
Carolina Vilão vincou as palavras da colega: "É uma motivação saber que o futebol evoluiu muito; saber que naquela altura não havia essa possibilidade e agora há é sempre bom. Há muitas pessoas a quererem estar no nosso lugar, e estarmos no Benfica é incrível."
"É uma honra para nós termos a presença de um atleta que fez história no Benfica, que conquistou títulos, e estamos a aproveitar essa experiência dele para podermos continuar a crescer nesta nossa caminhada. Acredito que a vontade dele quando vestia a camisola do Benfica fica guardada em nós para que sempre que entrarmos em campo representemos bem o Clube", elogiou Letícia.
Para Pedro Espinha, treinador de guarda-redes da equipa feminina, não há dúvidas acerca da importância do momento.
"Esta ajuda é importantíssima! Diariamente tentamos passar a estas jogadoras aquilo que é a Mística do Benfica, só que ninguém o consegue fazer como pessoas como o míster Zé Henrique. Eles viveram, ajudaram a construir este Clube, e para nós é claramente uma mais-valia extrema ter aqui a sua presença. Dizemos muitas vezes que o Benfica são os jogadores, os adeptos, sou eu, és tu, é ele… mas no final o Benfica acaba por ser as pessoas que o constroem diariamente e o míster Zé Henrique teve um papel fundamental no crescimento do Clube", afirmou taxativamente.
No final do treino, troca de lembranças (é assim quando é mesmo para recordar!), sorrisos de alegria, traços marcados de gratidão, partilha e uma certeza: isto é Benfica, isto é Mística!
01 abril 2021
Zé Gato dá lição de Mística e amor ao Clube
Texto: Sónia Antunes
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024