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Futebol
O treinador do Benfica explicou alguns dos pormenores que a equipa deverá respeitar para regressar de Tondela com os três pontos no jogo da 30.ª jornada da Liga NOS.
29 abril 2021, 14h30
Jorge Jesus
Otamendi e Weigl cumprem castigo nesta ronda do Campeonato, estão fora do leque de opções para a partida frente aos tondelenses. Taarabt e Jardel, ambos lesionados, também não entram no conjunto de atletas elegíveis, mas o médio marroquino, acredita Jorge Jesus, tem a recuperação em aberto para o clássico de quinta-feira, 6 de maio, no Estádio da Luz...
Como é que a equipa está a encarar o Tondela, um adversário que nos últimos sete jogos tem apenas duas derrotas (frente a Sporting e FC Porto) e que conta no seu ataque com Mario González, o terceiro melhor marcador da Liga NOS?
O Campeonato português está muito equilibrado, fora de casa está ainda mais difícil somar pontos e o que nós queremos é ganhar. A fazer um campeonato muito mais forte do que nos anos anteriores, o Tondela é uma equipa que tem três, quatro jogadores espanhóis que lhe dão uma qualidade muito boa. Os últimos resultados também são um indicador. Vamos ter algumas dificuldades no jogo, porque, volto a dizer, o Campeonato está muito competitivo, e estes últimos jogos reforçam a opinião. É preciso que a equipa esteja preparada para passar por alguns apertos, porque vão acontecer, e que depois possamos fazer a diferença no ataque posicional, com muita qualidade e criatividade, para suplantar a estratégia defensiva do Tondela. Também temos de estar preparados para o contragolpe do adversário, que tem jogadores muito rápidos nos corredores laterais (como o Agra).
Frente ao Tondela, uma das equipas que melhor atacam em transição, o Benfica terá de ter um cuidado diferente no momento da perda de bola?
Os três jogadores da frente (Murillo, Mario González e Salvador Agra) têm muita velocidade de execução e também para ganhar o espaço para o contragolpe. Essa mais-valia está identificada e trabalhámos para nos prepararmos para esse momento do jogo.
Depois do empate do FC Porto com o Moreirense, tem mais esperanças de que o Benfica alcance o segundo lugar no Campeonato?
Claro que sim. Faltam cinco jogos para o fim do Campeonato, estamos a quatro pontos do segundo classificado e ainda temos um confronto direto com o FC Porto. Acreditamos que temos todas as possibilidades de recuperar a segunda posição. Estamos numa reta final onde já não temos créditos, não podemos perder pontos. Acreditamos na possibilidade de chegar ao segundo lugar e isso passa pelo jogo com o Tondela, onde só os três pontos nos interessam.
Conta ter Taarabt recuperado para o clássico com o FC Porto [dia 6 de maio]? E como está Jardel, pode ser utilizado no jogo desta jornada?
São dois jogadores que não têm hipóteses de recuperar para o jogo com o Tondela. Não sabemos se conseguiremos ter o Taarabt recuperado para o jogo com o FC Porto, mas acredito que sim. Já o Jardel acredito que não, mas ainda falta algum tempo, e esse é um assunto do nosso departamento médico, que tem muita qualidade. Se eu quiser voltar a jogar com uma estrutura de três defesas frente ao Tondela, tenho um jogador que ao longo destes meses tem trabalhado comigo, que é o Morato. Tenho toda a confiança nele para o lançar, se eu quiser avançar com essa ideia de jogo.
Que comentário lhe merece o que se passou em Moreira de Cónegos, tanto dentro como fora das quatro linhas?
Todos nós (treinadores, árbitros, jogadores...) temos de rever os nossos processos. O futebol português é representado pela Seleção e por jogadores com muita qualidade, de top mundial. Ainda ontem [quarta-feira] vimos uma meia-final da Champions League [PSG-Manchester City] onde estavam vários jogadores portugueses... Temos de olhar para o nosso produto, todos, e começar a pensar que o futebol é muito mais importante do que interesses individuais. Todos temos de abraçar essa causa, porque senão andamos sempre com estas situações que nos acontecem no futebol português, e eu particularmente gostava de poder contribuir para que não acontecesse.
O que é preciso fazer de diferente para mudar o futebol português? Pegando num exemplo dado por Carlos Carvalhal, acredita que é possível alguma vez os treinadores portugueses, ganhem ou percam, irem beber uma garrafa de vinho no fim dos jogos como acontece em Inglaterra?
Já que está a falar do Carlos Carvalhal, devo dizer que ele me ofereceu uma garrafa de vinho depois do jogo em Braga... São culturas diferentes [Inglaterra e Portugal], mas podemos aproveitar as coisas boas. Nós, treinadores, com os anos (e eu falo por mim) vamos olhando para o jogo e para as coisas de forma diferente. A minha saída para fora de Portugal deu-me outras perspetivas. Todos temos de melhorar. Para que as coisas aconteçam, houve qualquer coisa que aconteceu antes e passa sempre pelo jogo. Se estamos a falar dos treinadores e também dos árbitros, eu penso que os árbitros têm de ter mais autoridade no jogo, ou seja, têm de se assumir mais. Não há muito anos só o treinador é que podia falar no banco; hoje todos falam, todos se levantam, toda a gente acha que tem opinião e deve interferir no jogo. Antigamente só o capitão se podia dirigir ao árbitro, mas hoje não, todos os jogadores se dirigem ao árbitro. Ou seja, hoje em dia o árbitro não tem autoridade, mas porque não quer. Têm de se assumir! É necessário fazer uma reciclagem com quem de direito na arbitragem para lhes dizer que têm autoridade para impor as regras do jogo, e quem não quiser... vai para a rua. Era assim, porque é que agora não é? Porque não há público? E esses casos, muitas vezes, originam outras situações. Está aqui um aspeto que temos de mudar. Todos temos de pensar e caminhar com uma ideia em defesa do futebol.
Texto: João Sanches
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024