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Futebol
O treinador do Benfica projetou, em conferência de Imprensa, o desafio em Guimarães na 34.ª jornada, a última da Liga NOS.
18 maio 2021, 16h32
Jorge Jesus
Em conferência de Imprensa, o treinador das águias garantiu que Odysseas vai ser o guarda-redes titular frente aos vimaranenses, recordou que a equipa do Benfica é a que mais pontos fez na segunda volta do Campeonato, abordou o volte-face e a ausência de adeptos nas bancadas na última ronda da Liga e ainda teceu comentários sobre a próxima pré-época do Benfica.
O V. Guimarães ainda luta por um lugar europeu. Como se motiva a equipa do Benfica, já com a sua classificação definida, quando tem a final da Taça de Portugal logo a seguir?
O Vitória de Guimarães tem um grande objetivo: disputar uma competição europeia. Está muito motivado, mas às vezes, com esta responsabilidade acrescida, os jogadores chegam ao jogo e, ao invés de serem favorecidos pela motivação, jogam com ansiedade e a tremer. São fatores importantes que todos os treinadores têm de conhecer e saber trabalhar em cima deles. A nossa grande responsabilidade é jogar para ganhar.
Quais são os pontos fortes do adversário?
Tem jogadores com muita qualidade. Não sei porque é que mudou tantas vezes de treinador ao longo da época, mas nestes jogos com Benfica, Sporting e FC Porto os jogadores aparecem muito mais fortes.
A poucos dias da final da Taça de Portugal, que abordagem vai ter neste jogo em Guimarães?
As minhas decisões e opções são em função da responsabilidade que temos de jogar sempre para ganhar e tentar dar espetáculo, independentemente se é um jogo que já não visa a conquista do título. Se tenho algumas dúvidas em função da final da Taça [de Portugal]? Sim, mas esse não é o foco. O foco é arranjar a melhor equipa para o jogo com o Vitória de Guimarães, dentro do que temos vindo a fazer nestes últimos meses.
Disse que quer vencer em Guimarães. Significa que não vai abdicar de Seferovic?
Não vou abdicar dele. Vai jogar, se tudo correr bem até lá. O mais importante são os objetivos coletivos, não são os individuais, mas tendo em conta que o único objetivo coletivo para este jogo é a vitória, podemos incluir o objetivo individual e ajudar o Seferovic a ser o melhor marcador do Campeonato Nacional. Ele está na disputa com um grande jogador do Sporting, o Pedro Gonçalves, que, quando começar o jogo dele, já saberá se o Seferovic fez muitos ou poucos golos, se fez um ou nenhum e então já começa com essa vantagem. Um dos princípios que nos norteiam para este jogo em Guimarães é a vitória e poder ajudar o Seferovic.
Que duas características salienta, do ponto de vista positivo e evolutivo, da equipa nos últimos meses?
O mais importante para o crescimento da equipa foi o facto de termos tido mais tempo para trabalhar. Pude trabalhar com uma equipa que deixou de estar doente [COVID-19], com uma equipa com intensidades altas, com mais minutos e mais horas semanais, e passar melhor as ideias do que queríamos. Com tempo para treinar as coisas tornaram-se mais fáceis, e a nível individual alguns jogadores começaram a render mais. Somos a equipa que mais pontos fez na segunda volta.
Equacionou-se haver adeptos nos estádios na última jornada da Liga NOS, mas isso não vai acontecer. Compreende esta marcha-atrás?
Claro que eu, como todos, gostava que houvesse adeptos neste último jogo e nos jogos daqui para a frente. Se isso não é possível em defesa do coletivo que é a nossa sociedade, acho que está certo. Também não é por mais 90 minutos que vai mudar alguma coisa. Penso que o futebol tem todas as condições para poder ter espectadores nos estádios, porque é um espaço controlado, aberto, não são pavilhões nem cinemas, portanto, tem todas essas condições para ter uma logística que permita toda a segurança. E, para mais, as pessoas ligadas ao futebol têm muito mais experiência, pois foram as primeiras a lidar com a COVID-19, trabalhando. Penso que a decisão está correta em defesa do que são os interesses da sociedade.
É evidente que Everton subiu de rendimento nos últimos jogos. Decorre também do facto de estar a jogar em 3x4x3?
Sim, tem a ver com a nossa mudança de sistema, não só para o Everton como para os nossos dois laterais. Isso teve uma influência acrescida para que individualmente eles também tivessem um rendimento muito maior.
Este jogo com o V. Guimarães pode ser uma última oportunidade para jogadores menos utilizados provarem que merecem estar na equipa na próxima temporada, ou já tem bem definidas as alterações que quer implementar na época que vem?
Nem uma coisa nem outra. Ao longo deste Campeonato e no penúltimo jogo, na Madeira, fizemos várias modificações, como aconteceu noutros momentos, nomeadamente na Liga Europa, onde jogávamos a cada três dias e fazíamos uma rotatividade no plantel. Este jogo assemelha-se a isso, jogamos na quarta-feira e depois temos uma final no domingo. O da Taça é o mais importante, mas o objetivo e a metodologia em função de termos dois jogos seguidos vai ser igual.
O jogo no Minho poderá ser o de despedida de jogadores como Odysseas ou Jardel?
Falou de dois jogadores... O Jardel acaba contrato, mas nunca vai ser o seu jogo de despedida porque está lesionado há várias semanas e nem vai estar na convocatória. Quanto ao Odysseas posso acrescentar que vai jogar.
Vem aí uma pré-época tremendamente difícil para o Benfica com uma sobrecarga de jogos em agosto. Está preocupado?
A minha maior preocupação é que poderia estar fora disto se entrássemos diretamente na Champions… Preocupa-me, mas não me preocupa tanto como me preocupava no ano passado. Neste ano não vou trabalhar cinco semanas antes de começar a pré-época, não vou trabalhar com jogadores que nunca trabalharam comigo, esta equipa já tem um ano de trabalho comigo. As qualificações [para aceder à Liga dos Campeões] também são definidas em dois jogos, ao contrário do ano passado. Tudo é diferente para melhor.
Que futebol português encontrou nesta temporada depois de algum tempo fora do país?
Estive alguns anos fora de Portugal, isso fez-me crescer como treinador e vim com outras ideias. Encontrei um futebol taticamente mais evoluído, pela qualidade dos seus treinadores. Encontrei as equipas "mais pequenas" mais equilibradas relativamente aos grandes. Mas encontrei um futebol português, fora das quatro linhas, pior do que quando saí daqui. Está muito agressivo fora das quatro linhas, não há respeito por muitas coisas que acontecem diariamente. A comunicação está muito agressiva e esse é um dos pontos, no futebol português, onde sinto mais diferenças. É uma comunicação, fora das quatro linhas, que não valoriza o futebol português, não defende o respeito pelas pessoas e não defende o respeito pelas profissões das pessoas. Não sei se tem a ver com a pandemia, mas neste ponto de vista está completamente diferente para pior.
Numa entrevista recente, o vice-presidente Jaime Antunes disse ser obrigatório entrar na Champions League na próxima época. Assume essa necessidade de qualificação?
Claro que sim. Não só na próxima época como na que passou, onde não conseguimos entrar. A responsabilidade é a mesma. Como disso, tenho um ano de trabalho com a equipa e os jogadores já me conhecem. A responsabilidade é grande e é para isso que trabalhamos. Falo sobre futebol com o Presidente, com Rui Costa e com Domingos Soares de Oliveira. Eu sei o que eles pensam, eles sabem o que eu penso. É também com os adeptos do Benfica que tenho de falar de futebol. Como? Ganhando! Mostrando o que a equipa tem feito neste final de Campeonato.
Texto: Diogo Nascimento, Filipa Fernandes Garcia, Rafaela Certã Alves e Sónia Antunes
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024