Futebol
30 setembro 2021, 13h28
Festejo da equipa
Se em Inglaterra a "Sky Sports" destacou o "pior arranque de sempre na Liga dos Campeões" do Barcelona, o "The Guardian" realçou uma "merecida vitória" do Benfica, materializada pelos golos de Darwin e Rafa. O "L'Équipe", em França, foi mais contundente: "Baseando-se num bloco organizado, o Benfica foi incisivo no ataque, com um brilhante Darwin."
Os italianos de "La Gazzetta dello Sport" consideram que o "Benfica fez o que queria e ganhou bem", enquanto os alemães da "Kicker", particularmente atentos devido à presença do Bayern Munique no grupo, viram "Darwin a 'arrumar' com o Barcelona", sem esquecer o "empurrão dado pelo golo de Rafa".
O "Benfica implacável", na leitura da "UEFA", ou o "martelo Benfica sobre o Barcelona", para a "Eurosport", foi seguido a par e passo no Uruguai. O "El Observador" escreve que Darwin se tornou o jogador mais jovem a marcar na Liga dos Campeões, feito que estava na posse de Lodeiro, enaltecendo que o camisola 9 dos encarnados "fez uma partida excecional", com um primeiro golo de "uma notável qualidade técnica".
O "Olé", da Argentina, focou-se igualmente no avançado Darwin, que teve "um grande rendimento e demonstrou ter massa de goleador, ofuscando por completo Memphis Depay".
Já o "Globo Esporte", do Brasil, viu "uma noite memorável e histórica na Luz", enquanto a "Al Jazeera" alinhou pela ideia clara de que o "Barcelona foi bem batido pelo Benfica". Voltando à Europa, o "De Telegraaf" relatou um "bom Benfica" a bater o colosso espanhol.
Naturalmente que em Espanha os jornais desportivos colocam o foco no desempenho da equipa catalã na Luz. O "Sport" refugiou-se no "pesadelo", enquanto o "Mundo Deportivo" salientou o papel de Jorge Jesus no "drama vivido pelo Barcelona em Lisboa".
Darwin, que antes do ingresso no Benfica representou o Almería, na segunda divisão espanhola, foi "um pesadelo para os centrais contrários", na opinião da "Marca". O diário de Madrid retratou a noite de Lisboa como "ruína" e "pesadelo" dos catalães. O diário "AS" valorizou a forma como o Benfica "controlou as arrancadas de Memphis Depay e procurou a velocidade dos seus avançados, sobretudo nas zonas de Eric García e Piqué".