Mudar o chip e ter atenção à astúcia do oponente

Em Portimão, no Pavilhão Desportivo da Boavista, às 18h00 de sábado, 7 de maio, Benfica e Portimonense discutem o jogo da 25.ª jornada da 1.ª fase da Liga Placard. Estevão Cordovil alertou para o desgaste físico e emocional das águias, depois da participação na UEFA Futal Champions League, contra um adversário que "vai dar trabalho".

O Benfica entra para a penúltima jornada desta 1.ª fase no 2.º lugar, com 62 pontos, quatro de desvantagem em relação ao líder (Sporting). O rival algarvio é 9.º classificado e, a dois pontos do 8.º lugar (que assegura a permanência e dá acesso ao principal play-off), espera-se que se apresente no máximo, como projetou o treinador adjunto.

"Estamos muito focados no nosso processo. É a penúltima jornada, o Portimonense precisa de pontos para garantir matematicamente a manutenção. Esperamos uma equipa à imagem dos últimos momentos, muito aguerrida, com muita ênfase no um contra um, muita qualidade, tem jovens que se estrearam na Seleção Nacional e fixos muito experientes. É um adversário que vai dar trabalho", detalhou Estevão Cordovil, em declarações à BTV.

As águias voltam a focar-se nas competições lusas depois da participação na UEFA Futsal Champions League, onde ficaram no 3.º lugar. Benfica e Portimonense encontram-se pela segunda vez na presente época, tendo o jogo da 12.ª jornada da 1.ª fase da Liga Placard, altura em que os encarnados também haviam regressado da prova europeia, acabado com igualdade a cinco bolas. 

"O adversário aparece de novo depois de uma fase da Champions, que foi muito dura, com índices emocionais muito elevados e que nos levam a estar na necessidade de mudar o chip. Isto tem de ser feito rapidamente. Da última vez custou-nos, foi duro para os atletas, mas tivemos os Benfiquistas connosco e ajudaram-nos a dar a volta. Queremos terminar a fase final do Campeonato da forma mais positiva, sabendo que dentro de duas semanas temos mais um título  [Taça de Portugal] para disputar", explicou Estevão Cordovil.

"Nos últimos dez dias tivemos jogo com o Sporting, dois jogos a nível internacional, com o Barcelona e o ACCS, e isso provoca, a nível físico e emocional, um desgaste muito grande. Temos de ter atenção, cuidado, mudar o chip e encarar o jogo como mais uma 'final'", acrescentou o adjunto de Pulpis.