Futebol

21 setembro 2022, 12h01

Equipa do Benfica a festejar

Adeptos do Benfica a celebrar

Gilberto após marcar um golo ao Arouca

HIGHLIGHTS

Um Benfica total foi o que os Benfiquistas e os adeptos do futebol tiveram oportunidade de ver nos 13 desafios oficiais disputados até agora na temporada 2022/23, onde o estatuto de invencível é suplantado pelo registo totalmente vitorioso em todos os compromissos, que se traduzem, por exemplo, na liderança isolada da Liga Bwin.

Uma média de 2,7 golos marcados por jogo, num total de 35 obtidos (apenas seis sofridos), é desde logo um indicador do que os comandados de Roger Schmidt têm feito neste arranque de estação, com seis partidas de Liga dos Campeões (quatro nas pré-eliminatórias e duas na fase de grupos) e sete no Campeonato. Isto sem esquecer os oito jogos sem sofrer golos!

As finalizações certeiras têm surgido de todos os setores, com os médios a assumirem protagonismo. Rafa (seis golos), Neres (cinco), João Mário (cinco), Enzo (três), Draxler (um) e Diogo Gonçalves (um) já celebraram na presente época.

Na frente de ataque, Gonçalo Ramos assume-se como o melhor marcador da equipa, precisamente com oito tentos (repartidos de forma igual entre a Liga Bwin e a Liga dos Campeões). Sublinhe-se que em dois meses de competição, o jovem formado no Benfica Campus já igualou o seu número máximo de golos numa época pela Equipa A!

No ataque, Henrique Araújo também marcou um golo. Na defesa, o quarteto que iniciou a temporada como titular contribuiu com quatro golos, concretamente por parte de Gilberto, Otamendi, Morato e Grimaldo.

Gonçalo Ramos

Média de 2,7 golos por jogo em 13 partidas oficiais. Todos os setores já contribuíram com finalizações certeiras. Gonçalo Ramos é o melhor marcador e, em apenas dois meses, igualou o seu máximo numa época

Olhando para este capítulo dos golos, importa perceber a origem dos mesmos, de quem teve o mérito de assistir o finalizador ou mesmo o período em que estes foram obtidos, mostrando um padrão claro sobre o momento dos duelos em que o Benfica é mais letal.

Nesse aspeto, as águias têm nos últimos 15 minutos da primeira parte o espaço temporal de maior concretização até ao momento, tendo apontado 12 golos, seguindo-se precisamente idêntica fração no início da segunda metade, entre os 46' e os 60', em que obtiveram oito golos.

Referência ainda para os sete golos marcados entre os 75' e 90', incluindo o período de descontos. Os restantes foram até aos 15' (dois), entre os 16' e 30' (três) e entre os 61' e 75' (três).

Benfica-Maccabi Haifa

35 golos do Benfica em 13 jogos: 22 de pé direito, seis de pé esquerdo e sete de cabeça

João Mário e Neres dividem o estatuto de principais assistentes para golo, com cinco passes decisivos cada um, seguindo-se Rafa com quatro.

Na ideia de jogo de Roger Schmidt, os laterais funcionam frequentemente como verdadeiros extremos e flanqueadores, surgindo em momentos de definição ofensiva, daí que Grimaldo e Bah tenham três assistências cada um, número idêntico ao que tem aquela que tem sido a unidade mais avançada da equipa, Gonçalo Ramos.

Musa, uma das opções para a frente de ataque, também contabiliza uma assistência.

Com 100 por cento de eficácia nos quatro pontapés de penálti convertidos (três na Liga Bwin e um na Liga dos Campeões), o Benfica apontou 32 golos dentro da área, três fora dela, 22 de pé direito, seis de pé esquerdo e sete de cabeça. E dos 35 golos, 15 surgiram após cruzamentos (oito da direita e sete da esquerda) e oito na sequência de lances de bola parada.

Benfica

15 golos surgiram após cruzamentos (oito da direita e sete da esquerda) e oito nasceram de lances de bola parada

Roger Schmidt já utilizou oito (Morato, António Silva, Florentino, Paulo Bernardo, Diogo Gonçalves, Moreira Jr., Henrique Araújo e Gonçalo Ramos) dos nove jogadores da formação que fazem parte do plantel principal. A exceção é o guardião Samuel Soares.

Texto: Rui Miguel Gomes
Fotos: Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 13 de dezembro de 2024

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