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Futebol
Igualdade no desafio entre o Benfica e o Casa Pia (1-1), da 9.ª jornada da Liga Betclic.
28 outubro 2023, 23h38
António Silva
Praticamente um mês depois, a Liga Betclic regressou à Luz – a última partida caseira para o Campeonato Nacional remontava a 29 de setembro, frente ao FC Porto (1-0). Com ela, voltou também Florentino ao onze – tinha sido titular frente ao Estoril, na ronda anterior –, assim como Juan Bernat e Arthur Cabral, que tinham feito parte das escolhas iniciais no desafio frente ao Lusitânia (1-4), a contar para a 3.ª eliminatória da Taça de Portugal. Assim sendo, o onze escalado por Roger Schmidt para esta partida frente ao Casa Pia era constituído por Trubin, Aursnes, António Silva, Otamendi, Juan Bernat, Florentino, João Neves, João Mário, Neres, Rafa e Arthur Cabral.
Esta partida teve um carácter ainda mais especial, tendo em conta que se tratou do Jogo das Casas do Benfica, que registaram a sua maior participação de sempre, com 132 embaixadas presentes na Luz. Uma recompensa, uma homenagem a quem, dia após dia, dá o máximo em prol do Clube.
Ainda com a luz do dia bem presente, uma moldura humana impressionante cantou o Ser Benfiquista, de pulmões bem abertos e almas bem acesas, criando assim um ambiente em chamas, que recebeu as duas equipas no magnífico relvado da Luz.
Os primeiros minutos do jogo mostraram um Casa Pia atrevido e muito subido no terreno, obrigando o Benfica a um jogo de paciência, em que Florentino e João Neves foram protagonistas. O primeiro jogou na antecipação, enquanto o segundo desdobrou-se em ações, quer defensivas, a pressionar os adversários, quer ofensivas, a construir desde trás.
Com o Casa Pia mais circunscrito ao seu meio-campo, o Benfica procurou, de todas as formas e feitios, ultrapassar a teia criada pelos homens orientados por Filipe Martins. Ainda assim, os gansos também se mostravam em zonas ofensivas, comprovando-o um cabeceamento de Leonardo Lelo a rondar a baliza guardada por Trubin (20').
As bancadas faziam o seu papel, puxando pelos encarnados, com cânticos e gritos de incentivo. E Arthur Cabral foi o autor da primeira ameaça do Benfica no jogo. Servido por Neres, o camisola 9 dos encarnados atirou forte, para uma defesa de recurso, mas eficaz, de Ricardo Batista (25').
Com a bola longe das balizas, era no meio-campo que se travavam muitos duelos, mas sempre com as águias a tentarem empurrar os casapianos para junto da sua área. A resposta dos forasteiros dava-se com contra-ataques rápidos.
Aos 35', o Benfica esteve muito perto de marcar, com Neres, após passe de calcanhar de Rafa, a surgir pela direita, mas com o remate a ser parado por defesa do guardião contrário. No mesmo minuto foi Rafa novamente a usar o calcanhar para fazer estragos, mas o remate saiu rente ao poste direito.
Até que... João Mário fez levantar as bancadas da Luz com um golo soberbo. Grande abertura de Florentino para Aursnes, este parou no peito, meteu a bola na relva e entregou-a a João Mário. O camisola 20 recebeu, ajeitou e rematou forte, fazendo com que a bola entrasse perto do ângulo esquerdo da baliza de Ricardo Batista, que ficou pregado ao relvado, sem qualquer hipótese de reação. Estava defeito o nulo na Luz (1-0, aos 44').
Já para lá dos 45' (45'+1'), Arthur Cabral galgou metros, colocou-se em boa posição e atirou em direção à baliza, mas viu a bola ser desviada, ganhando apenas o pontapé de canto. O descanso chegou com o Benfica em vantagem (1-0).
Foi também em tempo de intervalo que se deu o desfile das Casas do Benfica, com 132 embaixadas a desfilarem em pleno Estádio da Luz, sob uma enorme ovação por parte da assistência (57 240 espectadores). Um momento à Benfica!
Sem alterações em ambas as equipas, a segunda parte começou com um Benfica muito acutilante ofensivamente, procurando, através de toques curtos e jogadas rendilhadas, baralhar as marcações dos casapianos.
Contudo, e também fruto da imprevisibilidade que só o futebol pode dar, um ataque do Casa Pia pela direita terminou em grande penalidade, por falta de Florentino sobre Jajá. Mas quem brilhou foi Trubin, defendendo o remate de Felippe Cardoso na cobrança do penálti (54'). Grande parada do guarda-redes ucraniano, que assim defendeu o segundo penálti nesta Liga Betclic.
O Benfica mantinha a vantagem e a tranquilidade com que tinha vindo para o segundo tempo. Tanto assim foi que, aos 62', a bola voltou a entrar na baliza do Casa Pia, por intermédio de António Silva – servido por Rafa –, mas o central encontrava-se ligeiramente adiantado, fora de jogo.
Filme do jogo
No minuto seguinte, Roger Schmidt fez as primeiras alterações na equipa: Juan Bernat e Neres cederam os seus lugares a Jurásek e Di María, respetivamente.
Foram precisos apenas três minutos em campo para que o campeão do mundo pela Argentina mostrasse qualidade. Após tirar Leonardo Lelo do caminho, o camisola 11 rematou em arco para excelente intervenção de Ricardo Batista (66').
Aos 74', nova mexida no Benfica, desta feita, troca do homem da frente. Saiu Arthur Cabral, entrou Tengstedt.
Após as substituições, o Casa Pia conseguiu empatar a partida, com um golo de Larrazabal (1-1, aos 81 minutos), explorando uma bola em profundidade pelo lado direito do ataque.
A precisar de voltar a marcar, o Benfica carregou e esteve perto de o conseguir, em dois minutos seguidos. Primeiro por Tengstedt, que surgiu pela esquerda e rematou cruzado para defesa de Ricardo Batista com um pé (85'). Logo de seguida, por Florentino. Jurásek meteu a bola no interior da área, onde o médio apareceu para, de cabeça, atirar à barra. Tengstedt ainda tentou a recarga, mas Ricardo Batista reagiu e segurou o esférico, impedindo um golo que parecia certo (86').
De modo a injetar energia na equipa, Roger Schmidt chamou ao jogo Gonçalo Guedes e Chiquinho, para os lugares de João Mário e Florentino (87').
A pressão encarnada intensificou-se. Rafa, respondendo à chamada de Aursnes, cabeceou para nova belíssima intervenção do guarda-redes dos gansos, o mesmo que, no seguimento da jogada, travou a iniciativa de João Neves, que furou a defesa adversária para desferir um forte remate (90'). A jogada originou um canto, que, por sua vez, originou outro, e, aí, foi António Silva a cabecear ao poste. Depois da tentativa de Florentino, segunda bola das águias nos ferros (90'+2').
Dois minutos volvidos, lance polémico na área do Casa Pia. Livre batido por Di María, sobre a direita, em busca do desvio de um companheiro. Quando Tengstedt se preparava para atacar a bola, este foi tocado por trás por um jogador contrário, que o tirou do lance. Nem o árbitro, nem o VAR viram motivo para grande penalidade.
A faltar três minutos para se esgotarem os sete de compensação sinalizados pelo árbitro, o Benfica tentou chegar, de todas as formas, à área do Casa Pia, mas não logrou o golo que ambicionava.
Na próxima jornada (a 10.ª) da Liga Betclic, os encarnados defrontam, em Trás-os-Montes, o GD Chaves, em partida agendada para sábado, 4 de novembro, às 15h30. Antes, na terça-feira, 31 de outubro, às 20h15, as águias visitam o terreno do Arouca, para a 2.ª jornada do Grupo B da Taça da Liga.
Texto: João André Silva
Fotos: Tânia Paulo e Victória Ribeiro / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024