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Futsal
O internacional brasileiro, Arthur, não tem muitas dúvidas sobre os objetivos a que a equipa masculina de futsal do Benfica se propõe. Ganhar o título nacional, o europeu e revalidar a conquista das Taças.
06 novembro 2023, 16h49
Arthur
A mulher, grávida, e a filha mais velha ajudaram à sua adaptação, assim como vários atletas brasileiros das mais diversas modalidades no Clube. O internacional pelo Brasil encontrou, em plena situação pandémica, outra família, além da sua, que o acompanha para todo o lado.
Como se costuma dizer, Arthur veio para ficar. E ficou. E tornou-se um dos jogadores mais apreciados pelos adeptos, com os quais interage, na quadra, numa relação quase umbilical entre um jogador que aprendeu rapidamente que, no Benfica, um atleta precisa de deixar tudo no campo para cair nas boas graças dos adeptos. E Arthur deixa a pele, se for preciso.
Nesta semana, porém, não foi o Arthur combativo, guerreiro, que esteve no estúdio, para ser entrevistado no programa Protagonista. Foi a versão soft e familiar do jogador do Benfica. Calmo, preciso e muito ponderado nas respostas e com as ideias muito claras em relação à forma como se ajustou ao Benfica. Ele e as suas filhas, principalmente a mais velha, que se tornou uma "torcedora" muito intensa do Clube e das suas várias equipas.
"Ter vencido as Taças e a Supertaça coloca-nos na posição de podermos atacar o Campeonato. Vai acontecer, mais tarde ou mais cedo"
Arthur
O Arthur chegou ao Benfica com 12 títulos na sua bagagem, entre os quais uma Liga dos Campeões e os títulos de campeão no Brasil e em Espanha. Em Portugal, já conquistou a Taça da Liga, a Taça de Portugal e a Supertaça. Sente que falta o Campeonato?
Sinto eu e sente toda a equipa, toda a estrutura. É um grande objetivo meu e dos meus companheiros, vencer o Campeonato e também a Liga dos Campeões. Estamos a trabalhar duro para atingirmos esses objetivos.
Está na sua quarta temporada no Clube. Sente que, todos os anos, o Benfica parece cada vez mais perto de ganhar o Campeonato?
Sem dúvida. Nos últimos anos, o título tem fugido de nós, mas nem por isso sinto que sejamos inferiores ao Sporting. Temos perdido nos detalhes, que são cada vez mais importantes no futsal. Mas, a cada ano que passa, temos a sensação de que estamos cada vez mais perto.
Recentemente, o Mário Silva, vosso treinador, disse que na final do ano passado tinha ficado com a ideia de que, à exceção do primeiro jogo, o Benfica tinha sido melhor que o Sporting em todos os outros jogos. Na quadra, os jogadores também tiveram essa perceção?
Claramente. O míster tem razão. Perdemos nos detalhes, como disse, mas, globalmente, sentimos que tínhamos sido melhores que o adversário. Isso já aconteceu, várias vezes, ao longo dos anos que levo no Benfica. Jogamos bem, entregamos tudo o que podemos, e, no fim, o Campeonato continua a fugir-nos. Também não ignoramos os erros que cometemos e que trabalhamos para não cometer de novo.
A verdade é que o Benfica venceu três dos últimos quatro troféus em disputa em Portugal. Isso dá-vos o alento de que necessitam para fazer o que ainda não foi feito?
Pelo menos, diz-nos que podemos atingir esse objetivo. Ter vencido as Taças e a Supertaça coloca-nos na posição de podermos atacar o Campeonato. Vai acontecer, mais tarde ou mais cedo. O grupo quer muito entregar esse título aos nossos adeptos e a nós próprios, porque sentimos que, muitas vezes, somos os melhores na quadra, mas depois um ou outro detalhe tira-nos essa conquista.
"No Benfica é tudo top. As estruturas, o Clube, a grandiosidade, a relação com os adeptos"
GANHAR A CHAMPIONS NO BENFICA
O Arthur já venceu uma Liga dos Campeões, pelo Barcelona. Acha que seria especial, para si, vencer esta competição ao serviço do Benfica?
Sem dúvida. Quando venci a Champions pelo Barcelona, estávamos na pandemia, sem os adeptos nas bancadas. Claro que foi emocionante, mas faltou qualquer coisa que, para nós, atletas, é fundamental. Os adeptos. Nós jogamos para as nossas equipas, para nós, para as nossas famílias, mas jogamos para os adeptos. Vencer essa competição pelo Benfica seria muito especial, e acredito que o vamos conseguir.
Tendo jogado no Benfica e no Barcelona, considera que há muitas diferenças entre os dois clubes?
Por acaso, considero que há mais semelhanças. Grandes clubes, de topo mundial, estruturas fantásticas, mas tenho de dizer: no Benfica, é tudo top. As estruturas, o Clube, a grandiosidade, a relação com os adeptos.
Você dá muita ênfase à ligação com os adeptos, interage muito com eles na bancada. É uma coisa espontânea sua?
Sou assim. E lembro sempre que também já estive no lugar dos adeptos, na bancada. É por eles que entrego tudo na quadra. Não trago nada cá para fora, fica tudo lá dentro, e os adeptos sentem isso. Mas a verdade é que a ligação no Benfica e com o Benfica é especial. Até sinto arrepio na espinha falando disso. Como eu costumo dizer, o Benfica não é só um clube grande. É, principalmente, um grande clube.
O BENFICA CORRE POR TUDO
Correu bem a primeira fase a eliminar da Liga dos Campeões, mas o primeiro jogo, frente a um adversário francês, foi mais difícil do que se esperava?
O futsal francês está a evoluir muito, e depois é uma equipa que tem vários jogadores marroquinos, e o futsal marroquino está a evoluir imenso, há muito, muito, talento…
Que o diga a seleção do Brasil?
Isso mesmo, defrontámos a seleção de Marrocos, e foi muito difícil vencê-los. E a equipa francesa tem vários internacionais marroquinos. O jogo começou a fugir-nos, fomos surpreendidos, mas ainda fomos a tempo de empatar, e depois, nos jogos seguintes, conseguimos vencer o grupo, que era o objetivo, porque era importante ser cabeça de série no sorteio da próxima fase.
O objetivo, claramente, é estar na final four da Champions, onde o Benfica esteve nos últimos dois anos. E, mais uma vez, falhámos a presença na final por segundos, num ano e no outro. Também sente que estamos mais perto de vencer a Champions?
Foi mesmo como disse. Há dois anos, com o Barcelona, incrível, a cinco segundos do final do prolongamento levámos com o golo que nos afastou da final, e no ano passado, foram centésimos de segundo que nos impediram de empatar o jogo. O VAR tirou-nos o golo que nos dava o empate, por centésimos de segundo. Então, temos estado perto. Não nos sentimos inferiores a nenhuma equipa e, neste ano, queremos voltar a estar na final four e a jogar as nossas possibilidades de vencer a Liga dos Campeões.
Os adeptos podem acreditar nessas conquistas?
Podem e devem acreditar, e devem ajudar-nos, como têm ajudado até aqui. Tem sido duro, para nós e para eles, perder essas competições por tão pouco, mas, sinceramente, sinto que estamos a chegar cada vez mais perto. Temos uma qualidade imensa no plantel, temos um excelente treinador e uma estrutura muito profissional. E, depois, o Benfica é um dos maiores e melhores clubes do mundo.
"Posso dizer que assinar pelo Clube foi uma das maiores alegrias da minha vida. E tenho evoluído muito como jogador"
FAMÍLIA BENFIQUISTA
As suas filhas costumam vir aos pavilhões ver o pai a jogar?
A mais pequena, que vai fazer três anos, vai começar a vir. A mais velha vem sempre. E não apenas aos meus jogos, porque virámos benfiquistas de paixão. Vemos os jogos das outras modalidades, do futebol, sempre que podemos. A minha filha mais velha vive muito os jogos, por vezes, tenho de dizer para ela ter calma, sabe e canta o hino e as canções do Benfica, vai para a escola com a camisola do Clube, anda com o cachecol. Já somos uma família típica do Benfica, que ama o seu clube e que torce muito pelo sucesso das suas equipas. E o ambiente no Clube ajuda muito. A minha família gosta muito de andar pelo estádio, pelos pavilhões, de sentir o Benfica. Estamos muito gratos ao Benfica por nos ter dado esta oportunidade, e posso dizer que assinar pelo Clube foi uma das maiores alegrias da minha vida. E tenho evoluído muito, como jogador. Na época passada, marquei 23 golos, o melhor registo da minha carreira; neste ano, em oito jogos, já levo 10 golos. Claro que isto só é importante se a equipa vencer, mas sinto que estou a contribuir para que consigamos as vitórias que o Benfica e os seus adeptos merecem.
Artigo publicado na edição de 3 de novembro do jornal O Benfica
Texto: José Marinho
Fotos: Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024