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Futebol
Na antecâmara da deslocação ao Estádio de São Luís, para o encontro da 30.ª jornada da Liga Betclic, com o Farense, Roger Schmidt apontou à reação da equipa e abordou alguns aspetos da presente temporada.
21 abril 2024, 15h49
Roger Schmidt
Em conferência de Imprensa, no Benfica Campus, o técnico encarnado admitiu que a revalidação do título nacional é complicada, mas enalteceu o espírito da equipa em campo.
Num olhar pela Formação, e igualmente pelo futuro, Roger Schmidt elogiou o crescimento dos jovens atletas e o potencial para continuarem em evolução.
Como está a equipa e o que espera do jogo com o Farense?
Claro que todos ficámos extremamente desapontados depois do jogo de quinta-feira [Marselha]. O objetivo era avançar para a meia-final, queríamos fazer algo especial na Liga Europa, mas o futebol é como é. Temos de aceitar que perdemos nos penáltis e os jogadores, e todos nós, necessitámos de um/dois dias para lidarmos com a situação, e a nossa tarefa é olhar para o que se segue. Jogar amanhã [segunda-feira, 22 de abril] é bom para nós. Temos a oportunidade de mostrar a nossa atitude em campo e, para mim, o mais importante é aceitar o resultado de quinta-feira, focarmo-nos, praticarmos bom futebol e acabarmos a temporada com um nível de topo. É o nosso objetivo e sinto que os jogadores estão novamente concentrados e iremos fazer um bom jogo com o Farense.
Nesta época, o Benfica fez boas exibições, talvez as mais recentes tenham sido diante do Sporting, mas mostrou alguma irregularidade. O que acha que aconteceu com este plantel para não ter conseguido ser mais regular e não manter o nível tão elevado como o da época passada?
Já falei um pouco da competição da Taça [de Portugal], do que nos faltou nesses jogos, mas também podemos falar do Campeonato. Se virmos, perdemos quatro pontos em casa, contra o Farense [13.ª jornada] e o Casa Pia [9.ª jornada], e estes jogos são um bom exemplo desta época. Tínhamos de ganhar estes jogos, claramente por 3-0, 4-0 ou 5-0. No final, empatámos ambos os jogos a 1-1. Neste momento, o Sporting está com sete pontos de avanço e, com estes quatro pontos, seria uma situação diferente. É o que eu disse antes: para decidir jogos, especialmente em Portugal, nesta Liga, e especialmente quando o Sporting está a realizar um Campeonato muito consistente como nesta época, são muito importantes [os pontos]. Se perdermos estes pontos, é muito difícil sermos campeões. É uma coisa que tenho de considerar e temos de fazer melhor. Claro que tentamos sempre desenvolver os jogadores e criar o máximo de oportunidades possíveis. No momento, e acho que criámos o maior número de oportunidades na Liga, se virmos as estatísticas somos a equipa com mais oportunidades claras no global da época, mas não fomos quem marcou mais golos. Isso é um facto. Agora, está em nós tirarmos as conclusões certas no final da temporada e, também, prepararmo-nos para uma nova época. É a conclusão lógica para nós e a única conclusão para fazer as coisas melhor e para progredirmos.
"Claro que tentamos sempre desenvolver os jogadores e criar o máximo de oportunidades possíveis. Criámos o maior número de oportunidades na Liga, mas não fomos quem marcou mais golos"
Roger Schmidt
Está a sete pontos do Sporting, a cinco jornadas do fim do Campeonato. Ainda é possível matematicamente, mas muito difícil para o Benfica... Caso não vença o Campeonato já sabe o que irá fazer? Pode garantir que vai continuar no comando técnico?
Muito provavelmente não seremos campeões nesta época, mas não vamos desistir. A vantagem está, muito clara, do lado do Sporting. Estão a ter uma época consistente, conseguiram muitos pontos, e nós perdemos alguns durante a temporada. Por isso têm uma vantagem de sete pontos, com cinco jogos para jogar, que é uma grande vantagem, mas nada está decidido. Temos de fazer o nosso trabalho, focarmo-nos em nós, conseguir o máximo de pontos, na melhor das hipóteses os 15 pontos nestes cinco jogos, para, depois, ainda vermos se temos a oportunidade de regressarmos à competição e ganharmos o Campeonato. Esta é a situação. Sobre o outro tópico, já disse que quando assinei o novo contrato foi para fazer o meu trabalho aqui da melhor forma possível. É o que faço sempre. Sei das expetativas no Benfica, é um clube muito exigente, quer sempre vencer títulos, e acho que jogámos nesta temporada para ganhar títulos, o máximo que conseguíssemos. Se virmos a história da temporada, acho que, a forma como perdemos jogos decisivos, nas três competições de taça, a começar com a Taça da Liga, depois a Taça de Portugal e, agora, nos quartos de final da Liga Europa, claro que estamos muito desiludidos com a derrota em duas semifinais das Taças e nos quartos de final. Como treinador, também tenho de ver como nos comportámos, como jogámos e como foi a nossa motivação, a condição da equipa. Na minha opinião, em todos os jogos jogámos bom futebol e mostrámos boa atitude, boa tática e conseguimos criar oportunidades. Se olharmos para a época, para a história da época, vemos que pusemos muito esforço nestes jogos. No final, perdemos jogos porque não fomos eficazes o suficiente. Tivemos sempre momentos em que podíamos vencer estes jogos, em que podíamos usar as nossas oportunidades para decidir os jogos, e é algo que falhámos nesta época. Também é decisivo que não conseguimos ganhar troféus além da Supertaça no começo da temporada. Se vir o panorama geral, como jogámos futebol, claro que acho que foi uma boa performance, sem as coisas decisivas em jogos mais fechados. Para mim, é importante que vejo uma equipa em campo que joga bom futebol, está em boa condição, tem bom espírito, está em desenvolvimento e que ainda tem potencial para desenvolver. É muito claro. Percebo a desilusão por não termos ganho mais títulos, mas na Taça vejo o desenvolvimento dos jogadores, dos jogadores mais novos, da academia da Formação – jogámos sempre com três, quatro, cinco jogadores da academia –, por isso, vejo muito potencial na equipa. Gosto muito de ser o treinador desta equipa e com a experiência desta época, com todas as desilusões, a perspetiva da equipa é muito boa. Está em nós tomarmos as decisões certas quanto à próxima temporada, para nos prepararmos e irmos atrás dos títulos. O futebol é assim, por vezes é preciso ter estes momentos de desilusões para crescer. Podes crescer ganhando títulos, como na época passada, em que fomos campeões na primeira época, mas construímos uma equipa completamente nova. É uma equipa completamente nova, e ganhar troféus constantemente nesta fase em que estás a construir uma nova equipa era possível, não é impossível, mas, por vezes, pequenos detalhes faltaram. Ainda assim, a perspetiva da equipa é muito boa.
O Benfica ganhou muitos jogos com Di María, mas não considera que o rendimento coletivo cai quando está em campo?
Em primeiro lugar, é bom que também consigamos vencer sem o Ángel [Di María], ou outros jogadores-chave como Rafa, por exemplo. Independentemente disso, são jogadores decisivos para nós. Olhando para as estatísticas são jogadores com mais golos, mais assistências e que estão envolvidos em muitos momentos atacantes, em que criamos grandes chances. Não tenho quaisquer dúvidas sobre o desempenho de Angel [Di María] nesta época. Na minha opinião, está a realizar uma época de topo, muito consistente, a jogar bastantes jogos, bem fisicamente, sem lesões. É uma das épocas em que mais jogou, provavelmente, na sua longa carreira. Está certo, jogamos alguns jogos com outros jogadores e marcámos, mas não é por Di María não estar em campo. É porque os outros jogadores têm qualidade. Claro que todas as equipas dependem da qualidade individual dos jogadores e Ángel [Di María], com a sua capacidade técnica, tomada de decisão sob pressão, qualidade nos cruzamentos, em passes-chave, é um jogador fenomenal, não apenas nesta época no Benfica, mas ao longo de toda a carreira. Estou muito satisfeito com o seu desempenho em campo.
"Ángel [Di María], com a sua capacidade técnica, tomada de decisão sob pressão, qualidade nos cruzamentos, em passes-chave, é um jogador fenomenal, não apenas nesta época no Benfica, mas ao longo de toda a carreira"
Lothar Matthäus, uma das grandes lendas do futebol alemão, apontou-o com uma das preferências ao comando técnico do Bayern Munique. Seria um objetivo para si voltar já a casa e treinar um clube desta dimensão?
Para mim é um grande orgulho ser treinador do Benfica. Acho que disse tudo quando assinei um novo contrato. Se olhar para a minha carreira, quando tomo uma decisão por um clube, é uma decisão, não tomo uma nova uns meses depois. Sei exatamente o que fiz quando assinei um novo contrato com o Benfica. Tento o meu melhor, como digo, com todas as pessoas aqui no Benfica, com o Presidente, o nosso diretor-desportivo, as pessoas no Seixal e os jogadores. Sabemos quão exigente é, não é fácil fazer parte do Benfica. É lindo, mas também é muito exigente. Todos sabemos disso, vocês sabem. Temos de atuar e para fazê-lo com sucesso temos de melhorar, desenvolver-nos, estar focados e ter confiança.
Texto: Redação
Fotos: Cátia Luís / SL Benfica
Última atualização: 22 de abril de 2024