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Voleibol Feminino
Rui Moreira, treinador da equipa do Benfica, apontou objetivos ambiciosos para a temporada 2024/25 e, em entrevista à BTV, não poupou elogios ao grupo que lidera.
20 setembro 2024, 11h00
Rui Moreira
Depois daquele a que chamou de "ano zero", no qual, meio século depois, foi conquistada a Taça de Portugal, Rui Moreira não se acomodou. Seguiu-se uma pré-época "significativamente positiva", considera, em entrevista à BTV, mas o treinador encarnado quer mais, e traça o objetivo de "colocar o Benfica no mapa do voleibol europeu".
PRÉ-ÉPOCA POSITIVA
"O nosso objetivo neste ano é ter sucesso desportivo, tal como era no ano passado. Acho que neste ano estamos mais fortes, e queremos chegar ao fim com sucesso desportivo. E, para se ter sucesso desportivo, precisamos de muita coisa: construir uma boa equipa, construir um bom staff, precisamos de um bom planeamento, de sermos organizados. Acho que nessas coisas todas nós somos significativamente melhores do que aquilo que fomos há um ano. Conhecemos melhor o Clube, conhecemos melhor as dinâmicas, a própria exigência, o próprio rigor. Por causa de tudo isso, a pré-época foi, apesar de irregular em alguns momentos – porque tivemos algumas atletas a chegar mais tarde, e não conseguimos trabalhar com toda a gente desde o início –, significativamente positiva."
CONDIÇÕES "DETERMINANTES" PARA O SUCESSO DESPORTIVO
"A realidade que temos aqui no Benfica não fica – de todo! – nada atrás dos melhores contextos a nível mundial. Em relação a muitos deles é significativamente melhor, principalmente a estrutura física, é muito boa, e é muito fácil perceber isso quando se chega aqui, quando se vê tudo aquilo que temos à disposição para trabalhar e para desenvolver as atletas. As próprias jogadoras, quando chegam – muitas vezes vêm de clubes, não de instituições desportivas, mas de clubes com um nome muito forte no voleibol –, ficam maravilhadas com o que encontram aqui. Nesse aspeto, estamos muito bem servidos, não há de ser por isso que não chegaremos ao tal sucesso desportivo."
ANÁLISE DOS REFORÇOS
Aline Delsin. "Trouxemos uma distribuidora que é a tricampeã em Portugal, experiente, e que, para além da qualidade desportiva, tem maturidade pela idade, tem maturidade por jogar, tem maturidade por ganhar títulos a jogar, se calhar um dos maiores talentos que temos atualmente no voleibol nacional."
Kyra Holt. "Contratámos, provavelmente, a melhor jogadora do Campeonato nas duas últimas épocas. Não tenho dúvidas de que é a melhor jogadora do Campeonato e que, provavelmente, concorre a melhor pontuadora da competição."
Veronika Djokic. "Uma central sérvia que não é ainda um produto acabado. É uma atleta que vem de um fortíssimo Campeonato alemão, com passagem pelas seleções de base, com uma dimensão física muito grande, que pode jogar perto e longe da distribuidora, e que tem todas as combinações de ataque possíveis, ataca na frente e nas costas. E é uma jogadora que, apesar de ainda ter de se desenvolver taticamente, em termos técnicos é muito boa no trem superior e é muito rápida no trem inferior. Ou seja, é uma jogadora que pode ser uma excelente colocadora e que, enquanto atacante, é muito versátil."
Maluh Oliveira. "Para nós, acima de tudo, vem acrescentar experiência e qualidade. É uma jogadora que tem passagens por clubes históricos na Superliga brasileira, já tem experiência na Europa, jogou na 2.ª Divisão na Turquia, e é uma jogadora com muitos recursos enquanto atacante, muito completa. É uma boa colocadora, controla bem a mão na defesa, serve bem, é uma boa atacante. Já não está na plenitude das suas capacidades físicas, porque já não tem 20 anos, mas, para o nosso nível de Campeonato, ainda é uma excelente jogadora."
Cansu Çetin. "Foi uma contratação de última hora, mas, na resolução de um problema, na minha opinião, acabámos por sair mais fortes. É verdade que é uma jogadora que nos últimos dois/três anos não teve um papel de destaque na equipa onde jogava, mas não nos podemos esquecer que lutava para ganhar a Liga dos Campeões. Ou seja, se transportámos isto para o futebol, é quase como irmos buscar um suplente que joga todos os jogos do Real Madrid, ou do Manchester City, e, se calhar, vem para o Campeonato português fazer a diferença. Essa é a nossa expectativa com ela. É uma jogadora muito completa, muito boa nas ações do fundo da quadra, na receção e na defesa, mas também a nível de ataque. E, com isto tudo, posso assumir e garantir que temos uma equipa – em plena forma física, sem lesões e, acima de tudo, comprometida com os nossos objetivos e com os valores do Clube – mais forte do que a do ano passado, com condições para lutar por títulos."
"Mesmo sabendo da dificuldade, queremos colocar o Benfica no mapa do voleibol europeu, e isso passa por participar nas competições europeias e conseguir marcar uma posição"
Rui Moreira
ANTEVISÃO À TAÇA IBÉRICA
"Temos um início duro, mas isso significa uma coisa boa, que é que estamos nos momentos de decisão. Ou seja, ter jogos difíceis significa que estamos a jogar as finais das competições. Vamos jogar com uma equipa espanhola [Club Voleibol JAV Olímpico] habituada a este tipo de competições, que tem andamento neste tipo de provas. É a vencedora da edição do ano passado [2023], e uma equipa com hábito de jogar na Champions League, ora porque entra diretamente, ora porque joga na fase de apuramento e consegue qualificar-se para a fase de grupos. É o atual campeão espanhol, e vai ser um jogo difícil contra uma equipa que tem principalmente nas duas zonas 4 a sua maior arma. A nossa estratégia para isso, de uma forma geral, passa por conseguir pará-las."
LUTAR POR TÍTULOS
"O próprio facto de estarmos aqui [no Benfica] obriga-nos a ter a responsabilidade de lutar por títulos, e isso nunca vai mudar. Entendo que neste ano temos um plantel com mais qualidade do que tínhamos há um ano. As jogadoras que vieram são melhores do que as que saíram, as que continuaram cá estão mais maduras, ou seja, o nosso nível sobe. Na época passada também queríamos lutar por títulos, estivemos sempre no top 3 até a última jornada da 2.ª fase [do Campeonato Nacional], mas, infelizmente, depois de fechar o mercado de transferências, tivemos três lesões graves que nos tiraram três jogadoras da competição, e depois disso ainda tivemos mais uma lesão a seguir à Taça [de Portugal]. Não querendo arranjar desculpas, porque nós temos sempre a responsabilidade de atingir os resultados desportivos, isto condiciona-nos muito num plantel que era heterogéneo, fruto da imaturidade ainda de algumas atletas que estavam a ser uma aposta e que obrigou a que elas jogassem mais, e mais cedo. Temos de ter o sentido de responsabilidade de perceber que estamos no Benfica, e que nós, no Benfica, temos de jogar sempre para ganhar, até porque o Clube nos cria e nos dá condições para isso."
VOLTAR A FAZER HISTÓRIA
"Conquistámos uma Taça de Portugal após 50 anos, mas o último Campeonato Nacional conquistado pelo Benfica foi precisamente há 50 anos. O último triplete conquistado em Portugal, se não me engano, foi há seis ou sete anos, ainda nem existia Benfica, FC Porto ou Sporting na 1.ª Divisão, e, portanto, não querendo ser depreciativo com quem ganhou, era um Campeonato de nível inferior. Esta Taça Ibérica ainda não foi conquistada por nenhuma equipa portuguesa, e não há história – porque não havia competição – de uma equipa portuguesa ter conseguido conquistar quatro troféus – Supertaça, Taça de Portugal, Campeonato Nacional e Taça Ibérica – na mesma época. Nós vamos atrás disso. Eu não me escondo, nunca me vou esconder, e entendo que estar aqui é com a missão e a obrigação de lutar por títulos. Temos consciência de que não estamos sozinhos, temos consciência de que temos os nossos adversários, e que eles próprios também fazem os seus investimentos, mas nós vamos sempre jogar para ganhar. Depois da Taça [de Portugal] do ano passado, nós vamos atrás de mais, atrás de fazer mais história."
CHALLENGE CUP
"É um desafio competirmos com equipas de campeonatos em teoria muito melhores, contra atletas melhores, e, acima de tudo, é a responsabilidade de levar o nome do Sport Lisboa e Benfica além-fronteiras. Mesmo sabendo da dificuldade, queremos colocar o Benfica no mapa do voleibol europeu, e isso passa por participar nas competições europeias e, mesmo dentro dessas competições, conseguir marcar uma posição."
ADEPTOS, "A ALMA DO CLUBE"
"É muito diferente jogar no Pavilhão n.º 2 com 10 pessoas ou jogar com a casa cheia. O facto de sermos constantemente abordados – pessoalmente ou nas redes sociais – faz com que também sintamos o peso da camisola e o peso da responsabilidade. Conseguimos ter adeptos que diariamente nos incentivam, mas, ao mesmo tempo, também nos passam a responsabilidade da camisola e do emblema que trazemos ao peito. Os adeptos são determinantes, acabam por ser a alma do Clube. Sem adeptos, o Clube tem muito menor expressão, e o Benfica é um clube gigantesco, com muitos adeptos. Nós temos de os conquistar com bons jogos, com boas exibições, com vitórias, mas espero que eles também venham [aos pavilhões], que nos ajudem, que nos empurrem nos bons momentos, mas, acima de tudo, nos maus. São o 8.º jogador, e nós precisamos dessa ajuda para sermos empurrados para as vitórias."
Texto: Redação
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
Última atualização: 20 de setembro de 2024