Futebol

20 outubro 2024, 01h20

Pevidém-Benfica

Beste bisou e foi eleito o Man of the Match

RESUMO DO JOGO

De regresso à competição após a interrupção para os compromissos das seleções, o Benfica bateu o Pevidém, por 0-2, na 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, no embate que constituiu a estreia das águias na presente edição da prova-rainha e que principiou um ciclo de sete jogos em 23 dias para os encarnados.

Relativamente ao onze escolhido para as últimas duas partidas – contra o Atlético de Madrid e o Nacional –, Bruno Lage operou sete alterações, com Samuel Soares, Kaboré, António Silva, Beste, Rollheiser, Amdouni e Arthur Cabral a entraram para os lugares de Trubin, Bah, Otamendi, Kökcü, Di María, Aktürkoğlu e Pavlidis.

Assim, o treinador benfiquista apresentou a seguinte equipa inicial: Samuel Soares, Kaboré, Tomás Araújo, António Silva, Álvaro Carreras, Florentino, Aursnes, Rollheiser, Beste, Amdouni e Arthur Cabral.

Destaque para o facto de Kaboré e Amdouni se terem estreado como titulares com o Manto Sagrado no desafio realizado neste sábado, 19 de outubro, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, casa emprestada ao emblema do Campeonato de Portugal.

Pevidém-Benfica

Num encontro de tantos começos, o Benfica... entrou assertivamente! Aos 2', Aursnes e Arthur Cabral já haviam deixado a defesa oponente em sentido, quando o médio norueguês quase isolou o avançado brasileiro no ataque – o guarda-redes Rui Ribeiro conseguiu aliviar a bola –, e, no minuto seguinte, surgiu o primeiro golo.

Samuel Soares lançou longo para o meio-campo, onde Rollheiser entregou de primeira para Aursnes. O médio subiu pelo terreno e adiantou para Kaboré, na direita, o qual cruzou rasteiro para Beste, que, à porta da pequena área, encostou para o 0-1. Mais duas estreias! Foi a primeira assistência do lateral burquino e o primeiro golo do ala alemão pelo Glorioso, sendo que o segundo não viria a demorar...

Pevidém-Benfica

As águias não tiraram o pé do acelerador e continuaram a criar perigo. Ainda antes dos primeiros 20 minutos, Arthur Cabral forçou o guarda-redes adversário a uma defesa de recurso (9'), Álvaro Carreras atirou ligeiramente ao lado (11') e Rui Ribeiro segurou uma tentativa de Rollheiser (17').

Embora o ritmo tenha baixado ligeiramente na segunda metade do primeiro tempo, os encarnados foram o único coletivo a ameaçar verdadeiramente as redes contrárias.

Os cabeceamentos de Arthur Cabral e Tomás Araújo, respetivamente, aos 29' e aos 36', bem como o remate de Rollheiser, aos 33', todos estes ligeiramente por cima do alvo, espelham bem o sentido único verificado no duelo.

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O melhor lance criado pelos visitados ocorreu no minuto 39, quando João Marna ficou próximo de alcançar um cruzamento prometedor de Danilson Mendes. No seguimento desta jogada, Amdouni, lançado por Kaboré na área, quase contornou o guarda-redes, mas Rui Ribeiro levou a melhor.

Deste modo, pese embora a clara superioridade benfiquista, que justificava uma vantagem mais expressiva, ao intervalo o placar indicava somente um avanço pela margem mínima (0-1).

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Para a 2.ª parte, Bruno Lage promoveu a entrada de Schjelderup para o lugar de Amdouni, e o extremo agitou o jogo de imediato com um tiro transviado, escassos segundos após o regresso dos balneários.

Aos 52', o Pevidém tentou aproveitar uma bola parada na quina da área para visar o alvo. Simão Melhôr rematou por cima da trave, sem perigo.

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A tónica de jogo não se alterou, ou seja, o Benfica mantinha-se pressionante e ameaçador. À passagem dos 53', Carlos Rocha quase desviou um cruzamento tenso de Álvaro Carreras para a própria baliza, mas conseguiu mesmo afastar a bola pela linha de fundo. Segundos antes, no mesmo minuto, Arthur Cabral foi derrubado por Leandro Silva na área do Pevidém, mas o árbitro não assinalou grande penalidade.

Já no 65.º minuto – um minuto depois de Rui Ribeiro amarrar uma tentativa de Schjelderup –, as águias conseguiram mesmo abanar as redes, quando Arthur Cabral colocou o esférico na baliza com um remate à meia-volta. No entanto, o árbitro já havia apitado, por alegada falta do avançado brasileiro sobre um defensor no momento da recuperação da posse.

Foi já com Pavlidis – que substituiu Rollheiser, aos 66' – em campo, que Samuel Soares efetuou a sua primeira e única defesa da noite, aos 67', em resposta a um tiro de pólvora seca de Atsushi Inoue, de fora da área.

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Finalmente, aos 75', os benfiquistas apontaram o merecido tento da tranquilidade. Álvaro Carreras esticou para Arthur Cabral à entrada da área, o qual assistiu Beste com um toque de classe. Numa veloz incursão na área, o flanqueador alemão recebeu a bola e disparou cruzado ao ângulo superior direito (0-2). Bis de Beste!

Com este golo, o desfecho da eliminatória ficou sentenciado. Contudo, ainda havia tempo para mais uma estreia. No 79.º minuto, Bruno Lage retirou Arthur Cabral e Kaboré de jogo, lançando Barreiro e ainda Gerson Sousa, jovem formado no Clube que cumpriu o seu primeiro encontro na equipa principal encarnada!

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A fechar a partida – numa altura em que também João Rego se encontrava no relvado, uma vez que havia rendido Aursnes, aos 89' –, António Silva cabeceou rente ao poste (90'+4').

Assim sendo, o Benfica venceu de forma irrefutável, avançando para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal. Note-se que é o 6.º triunfo em outros tanto compromissos – excluindo o jogo interrompido e adiado, contra o Nacional – desde que Bruno Lage regressou ao comando técnico das águias.

Na quarta-feira, 23 de outubro, às 20h00, o Glorioso regressa ao Estádio da Luz para receber o Feyenoord, num desafio da 3.ª jornada da fase de liga da Liga dos Campeões.

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Texto: Simão Vitorino
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 20 de outubro de 2024

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