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Futebol
Garantindo "foco total" no duelo da 32.ª jornada da Liga Betclic, frente ao Estoril, Bruno Lage adiantou que o Benfica vai encarar o desafio com "mentalidade vencedora, enorme trabalho e humildade".
02 maio 2025, 14h01
Bruno Lage
"Foco, mentalidade vencedora, enorme trabalho e humildade" – é esta a receita do treinador das águias para averbar o triunfo num jogo que classificou como "importante, mas não decisivo" para as contas do título, em conferência de Imprensa realizada nesta sexta-feira, 2 de maio, no Benfica Campus.
O comandante encarnado também se mostrou satisfeito com a preparação do encontro, salientando que a sua equipa percebeu a dinâmica do adversário e está preparada para fazer "um grande jogo".
A 3 jornadas do final do Campeonato Nacional, que Estoril espera encontrar amanhã [sábado]?
Espero um Estoril muito competente e motivado, fundamentalmente pelos últimos resultados. Por isso, trata-se, realmente, de um jogo difícil, em que a concentração tem de estar no máximo. É um jogo muito importante, não é decisivo. Eventualmente, para a semana – ou, seguramente, para a semana –, direi outra coisa, mas, para já, é um jogo muito importante, não é decisivo. Como tal, o nosso foco, o nosso compromisso é com o jogo com o Estoril. Focados, uma mentalidade vencedora, de enorme trabalho e com humildade para vencer este adversário.
Tendo em conta que não tem Carreras para este jogo, que cumpre castigo, e Di María está há mais tempo parado, por aquilo que dá Carreras em termos da parte ofensiva, o argentino vai voltar à equipa? Sei que jogam em posições diferentes, mas por aquilo que oferecem à equipa em termos ofensivos.
São dois jogadores importantes na equipa, por aquilo que têm feito ao longo da época, mas a nossa forma de encarar os jogos não é dessa maneira. Nós, a cada momento, em função dos jogadores que temos disponíveis, escolhemos a melhor estratégia e o melhor onze para interpretar a nossa ideia para cada jogo. Por isso é nesse sentido que nós vamos tomar as nossas decisões. O mais importante é nós olharmos e percebermos o momento de cada jogador, definir a melhor estratégia e depois perceber quais os jogadores que melhor interpretam aquilo que nós queremos em campo.
"Focados, uma mentalidade vencedora, de enorme trabalho e com humildade para vencer este adversário"
Bruno Lage
Em relação a Bruma, o que é que se passa com o jogador? Parecia estar num excelente momento forma antes do jogo no Dragão, mas depois parece que tem vindo a ter menos minutos. Como é que olha para Bruma? Sobre o jogo com o Estoril: é contra uma equipa que gosta de arriscar muito e jogar muito aberto. É um jogo de ainda maior incerteza, também por causa disso mesmo? Porque é um adversário que não tem medo nenhum de arriscar e de atacar a baliza adversária.
Por isso é que nós temos de – e foi isso que nós fizemos durante a semana – conhecer bem o adversário e depois definir a melhor estratégia. Perceber muito bem a sua dinâmica, quer ofensiva, quer defensiva. Aquilo que tentam esconder no jogo, no sistema de uma linha de cinco, mas com posicionamentos iniciais diferentes daquilo que é o habitual. Penso que preparámos bem o jogo, à imagem também do que fizemos no jogo da 1.ª volta. Relativamente ao assunto do Bruma: você levanta a questão, o jornal Record também levantou a questão, e hoje eu respondo à questão, ou seja, o Aktürkoğlu também está num grande momento. Mas deixe-me falar sobre o Bruma e englobar o que foi o mercado de janeiro. Foi muito importante para nós e permitiu-nos estar na posição em que estamos. E o Bruma, em particular, fez isso. Teve uma entrada muito forte no plantel, na equipa. Já foi decisivo, quer nos golos, quer até mesmo em assistências. Trouxe o que nós queremos, que é maior competitividade interna. E, se calhar, há dois meses olhávamos para o rendimento – e para aquilo que está escrito – do Aktürkoğlu, e não tinha sido o mesmo Aktürkoğlu do início da época. E, neste momento, essa competitividade interna de que eu falo desde a primeira hora – que é aquilo que eu gosto, ter vários jogadores – é muito importante para a equipa. Por isso, com o jogador não se passa nada. O jogador está-se a trabalhar muito e bem para, a cada momento que for chamado, poder contribuir para ajudar a equipa a atingir os objetivos.
Hoje [sexta-feira, 2 de maio] há uma notícia em Espanha que dá conta do interesse do Real Madrid em [Álvaro] Carreras. Peço-lhe um comentário. Agora, acha que é oportuno falar da gestão do cartão de Carreras? Esteve à espera de Diomande ver o amarelo e limpar para escolher hoje o momento oportuno?
A segunda pergunta ainda vai ter de guardar, mas, seguramente, para a semana, vou responder. Terei tempo para responder e acho que será o momento ideal para responder à segunda questão. À primeira, olhe, quando cá cheguei, o [Álvaro] Carreras era um flop, e hoje tem Atlético de Madrid e Real Madrid interessados. O mais importante é aquilo que pensamos sobre o jogador. É um jogador que tem dado muito contributo à equipa. Arrisco-me a dizer, assim de cabeça, que é o jogador mais utilizado por nós, porque, realmente, é muito importante na nossa dinâmica, e estou muito satisfeito de trabalhar com ele.
"O balneário tem estado igual nas últimas semanas. É 'un día a la vez'. É concentração máxima no trabalho, e com uma humildade tremenda de vencer os jogos"
Deixe-me ainda fazer uma pergunta em relação a [Álvaro] Carreras. As declarações de compromisso do jogador com o Benfica, sempre que é abordado sobre uma transferência, deixam-no descansado relativamente à continuidade dele? Em relação ao jogo, pode dizer-nos qual é onze que vai jogar com o Estoril? Como é possível tirar o dérbi da cabeça dos jogadores neste momento?
Aquilo que me deixa descansado é a determinação com que o atleta treina diariamente e [como] está focado em ajudar a equipa a conquistar os títulos. Isso para mim é que é o mais importante. Eu acho que tenho respondido à sua questão à medida que a vão colocando, sempre que algum jogo antecede o outro. É a nossa forma, quer minha, quer da equipa técnica, assim como da estrutura, de olharmos para aquilo que é o futuro. E o futuro que mais interessa é o jogo de amanhã. É nisso que falamos e é isso que perspetivamos, de olhar o jogo, entender o jogo e perceber como o vamos vencer.
Como é que o balneário vive este momento final do Campeonato? Podem passar para a frente, caso vençam o jogo com o Estoril. Como é que sente o balneário? Sente que há alguma voz ativa que, por exemplo, tenha surpreendido? Pode desvendar um pouco dessa parte também?
O balneário tem estado igual nas últimas semanas. É un día a la vez. É concentração máxima no trabalho, e com uma humildade tremenda de vencer os jogos.
Já falou que, quando chegou, Carreras era um flop, e hoje tem o Atlético de Madrid e o Real Madrid atrás dele. Se olhar para trás, que Benfica era este que encontrou, e que Benfica é este que a 3 jornadas do fim pode ser campeão nacional?
Sobre o Carreras ser o flop, é porque eu não conhecia o jogador e era apenas aquilo que eu lia sobre o jogador. Olhe, eu desde o primeiro momento senti sempre uma equipa muito dedicada, e tenho feito esse elogio aos jogadores, particularmente até aos mais velhos e àqueles mais titulados. Sente-se no olhar a vontade de eles perseguirem a mensagem da equipa técnica. Foi isso que eu senti. Desde o primeiro momento, uma enorme vontade de querer perceber as nossas ideias, de querer perceber a nossa forma de jogar, e depois a ambição deles, a ambição da equipa técnica, a ambição da estrutura em vencer títulos. Porque nós sabemos muito bem o que é estar no Benfica, nós temos de entregar resultados, e é isso que nós temos de fazer. Nos próximos 4 jogos, nós temos de entregar resultados, nós temos de entregar títulos, é isso que eu quero ajudar a fazer, a entregar os títulos aos Benfiquistas.
"Nós sabemos muito bem o que é estar no Benfica (...) Nós temos de entregar resultados, nós temos de entregar títulos, é isso que eu quero ajudar a fazer"
Já falou de Bruma, de facto tem tido menos minutos nos últimos jogos, mas, em contrapartida, Schjelderup tem tido mais minutos. Revelou-nos há cerca de uma semana que teve uma conversa dura com Schjelderup. Quer contar-nos um bocadinho sobre essa conversa? Em que aspetos é que sente que Schjelderup melhorou para hoje merecer mais oportunidades que Bruma, por exemplo?
Olhe, a conversa que eu tive com ele não foi nesse sentido, não foi dura. Duras, eventualmente, foram as críticas que o Andreas sofreu a seguir ao jogo. Aqui, foi de confiança, e continuo a confiar muito nele. Nós não podemos jogar com toda a gente, e aproveito a sua pergunta para repetir aquilo que disse na conferência após o último jogo, que é o seguinte: os alas são jogadores de enorme qualidade, uns conseguem interpretar momentos diferentes do jogo, e isso dá-nos a oportunidade de poder gerir o jogo como queremos. Temos jogadores que jogam melhor entre linhas, temos jogadores que jogam melhor a atacar a profundidade, melhor em transição, jogadores que são melhores na forma como queremos pressionar, e nós temos de decidir a cada momento os que começam e depois aqueles que eventualmente podem ajudar a equipa a dar continuidade ao trabalho no jogo. Por isso, quando uns vão tendo mais minutos, outros vão tendo menos minutos, o que é importante é eles sentirem a confiança do treinador. Não há problema nenhum com nenhum dos jogadores, eles só têm de continuar a trabalhar e, a cada momento que forem chamados, poderem contribuir.
Falou da possibilidade de disputar o título, e também está na final da Taça de Portugal, já venceu a Taça da Liga. Tendo em conta tudo o que fez desde que chegou ao Benfica, são os títulos que vão decidir se será uma boa época, ou não? Ou esta evolução, para si, já transforma a época numa época positiva?
Olhe, de uma coisa tenho a certeza, que é: não são estes 4 jogos que vão fazer de mim melhor ou pior treinador. Aquilo que vai acontecer, no final, é nós termos mais títulos, ou os mesmos títulos. Agora, aquilo que eu sinto é que toda a gente está com uma ambição enorme em, a cada momento, e com humildade suficiente, fazer as coisas bem. Por isso, para chegarmos lá, amanhã [sábado, 3 de maio]... confiantes, humildes, trabalhadores, dedicados, para fazer um grande jogo contra esta equipa do Estoril. Realmente, é um jogo muito difícil e muito importante para nós.
Texto: Redação
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 2 de maio de 2025