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Futebol
Bruno Lage garantiu que o Benfica está com a mentalidade certa para jogar bem e conquistar os 3 pontos diante do Auckland City, no duelo da 2.ª jornada do Grupo C do Campeonato do Mundo de Clubes.
20 junho 2025, 03h50
Bruno Lage
O treinador das águias revelou que o ponto de partida para o embate com os neozelandeses passa pela "exigência habitual de vencer e jogar bem", adiantando que a preparação para este jogo o deixa "confiante" numa boa exibição.
Confrontado com a eventual importância dos golos marcados para as contas do apuramento, Bruno Lage sublinhou que a sua exigência passa por "competência e compromisso", recordando que, durante a época (2024/25), o Benfica mostrou capacidade para somar resultados expressivos em todas as competições.
Sobre o calor esperado à hora da partida (12h00 locais, 17h00 continentais), o comandante das águias admitiu que os jogadores têm tido "adaptações diferentes" a essa realidade e que a escolha do onze inicial para o duelo com o Auckland City, em que Prestianni está confirmado e Florentino será ausência, terá como base os jogadores que melhor encaixam na estratégia.
Que expectativa tem para o jogo, que será disputado ao meio-dia, uma hora pouco normal?
Vamos ter vários desafios para a partida de amanhã [sexta-feira], mas o primeiro tem de ser a mentalidade certa para vencer o jogo, para garantir os 3 pontos. Depois, claro que sim, nós sabemos a importância que vai ter o resultado, mas, acima disso, tem de haver o respeito pelo adversário, tem de haver a nossa consciência de fazer uma boa exibição, porque só assim é que se consegue um resultado mais expressivo. Esta equipa tem tido essa capacidade de o fazer. Já fez no Campeonato, na Liga dos Campeões, na Taça de Portugal, vencer por mais de três [golos]. Mas isso tem como base o respeito pelo adversário, muito conscientes do jogo que temos de fazer e jogar bem. Outro desafio é, claramente, o horário do jogo e a temperatura que vai estar à hora do jogo. E esse tem sido o desafio. Além de fazermos uma análise cuidada dos nossos jogadores, porque muitos deles já vão numa época longa, há que ter também essa preocupação. Temos jogadores de países diferentes, que têm tido adaptações diferentes, e nós sentimos que há jogadores que têm tido uma maior dificuldade do que em outros em adaptarem-se às temperaturas e a determinados horários. Só para vocês terem o exemplo, nós, há dois dias – porque a seguir a cada jogo no Mundial, nós, no dia seguinte, realizamos um jogo-treino para dar minutos a toda a gente, e foi um dos grandes objetivos nós trazermos muitos jovens da Formação para perceber a evolução deles e até que ponto é que podem integrar a equipa no futuro próximo –, tivemos jogadores com algumas dificuldades de adaptação e com muitas dificuldades em jogar à hora do jogo.
Também por essa questão da adaptação, no final da última partida, frente ao Boca Juniors, justificou a ausência dos jogadores turcos, sobretudo por terem chegado mais tarde…
Não, não é por terem chegado mais tarde, nem tanto pela adaptação, é mesmo a época longa que tiveram. O Kökcü foi um jogador muito importante e saiu lesionado, como se recorda, da final da Taça…
O que eu queria perguntar é: sendo este um torneio intenso, com 3 jogos muito perto uns dos outros, se pondera mexer na equipa? Sendo que também há a questão de Florentino, que não sei se estará disponível para o jogo...
Não está disponível para o jogo, e, como tem sido nosso hábito, vamos escolher aquele que achamos que é o melhor onze em função da estratégia a usar. Por isso, aproveito a sua pergunta para dizer que amanhã [sexta-feira] o Prestianni vai iniciar a partida.
"Sabemos a importância que vai ter o resultado, mas, acima disso, tem de haver o respeito pelo adversário, tem de haver a nossa consciência de fazer uma boa exibição, porque só assim é que se consegue um resultado mais expressivo"
Bruno Lage
Após o último jogo, falou de algumas posições em que a equipa precisava de ser reforçada, nomeadamente a de lateral-direito. Amar Dedic é um jogador que conhece e que lhe interessa?
Falámos de um lateral-direito e apareceu logo um nome [sorrisos]. Aquilo que lhe posso dizer é que conhecemos muito bem e é um bom jogador.
Se quiser dizer mais uma posição que precisa, está à vontade...
Claro que sim. Precisamos de um ala-direito [risos].
Depois do empate – e assumiu que o Benfica deixou fugir a vitória, que podia ter ganho, pois seria um justo vencedor – frente ao Boca Juniors e da goleada do Bayern frente ao Auckland [10-0], sente que há pressão sobre o Benfica para golear esta equipa?
A pressão que colocamos a nós próprios é de fazer sempre bons jogos. E esse é o ponto de partida. Você tem acompanhado a equipa ao longo da época e já viu a equipa fazer resultados acima de 3-0, ou com três golos de diferença, quer no Campeonato Nacional, quer na Liga dos Campeões, assim como na Taça de Portugal. Por isso, essa é a nossa exigência. Aquilo que eu vou exigir amanhã [sexta-feira] dos meus jogadores é, durante 90 minutos, serem muito competentes, perceber quais são os espaços do adversário, também perceber onde o adversário poderá aproveitar para, quando tiver bola, tentar criar perigo. Aquilo que eu quero é uma equipa muito comprometida durante os 90 minutos, garantir a vitória, respeitar muito o adversário e, claro, conseguir um bom resultado para nós.
"Vamos escolher aquele que achamos que é o melhor onze em função da estratégia a usar. Por isso, aproveito para dizer que o Prestianni vai iniciar a partida"
Até por causa da questão da diferença de golos, teve alguma preocupação particular para preparar a equipa em termos ofensivos, com alguma nuance distinta? Por outro lado, não tendo Belotti, que outra referência tem no plantel para aquela posição?
Tenho o [João] Rego.
O que é que ele pode dar?
Tem posicionamento de homem da frente e tem uma coisa que gosto muito nele, que é a finalização, quer com o pé, quer com a cabeça. Ele, realmente, cabeceia muito bem, e por isso pode ser um jogador útil para o jogo de amanhã. Tentámos, como fazemos sempre, criar o cenário do jogo e tentámos idealizar o posicionamento do adversário, e olhar também para nós e perceber, em função das características dos nossos jogadores, como tirar partido. Por isso é que entendemos que o Prestianni poderá ser um bom elemento para o jogo.
Como tem visto as dificuldades das equipas europeias neste Mundial? Falo do Real Madrid, do Inter, do Dortmund...
Acho que há aqui um ponto que é transversal. Se esta competição se repetir, acho que as pessoas vão pensar em tentar aproximá-la do final de uma época ou do início de outra, porque, se queremos fazer disto um Mundial, temos de dar as mesmas condições que damos aos selecionadores, que é ter a equipa duas ou três semanas antes, para depois se entrar numa competição desta importância. Isso não aconteceu. Nós terminámos o Campeonato, há 3 semanas os jogadores dispersaram, cada um foi para as suas seleções, e viajaram de vários pontos do mundo para se encontrarem, e passados três dias estarem a competir. Esse é o primeiro ponto. Muitas das equipas – connosco não foi o caso – também estão a receber jogadores novos nesta altura, inclusive muitos com novos treinadores, a passarem novas ideias... E acho que amanhã [sexta-feira] vamos também perceber isso... Nós percebemos que o lado económico seja muito importante, mas o horário do jogo, jogar ao meio-dia – e vocês têm notado o calor que se faz sentir à hora do nosso treino, às 9h30... –, vai realmente ser uma dificuldade acrescida.
"O que fizemos, e penso que fizemos bem, porque sentimos isso quer no dia de ontem [quarta-feira], quer no dia de hoje [quinta-feira], foi preparar bem a equipa em função do posicionamento do adversário, em função das suas características"
Além do calor, sendo este um adversário de características especiais, que dificuldade sentiu na preparação deste jogo?
Tentámos reunir o máximo possível de informações sobre o nosso adversário. E aquilo que vimos, além do jogo com o Bayern, foi uma equipa que tem jogado normalmente com uma linha de 5 [defesas]. Olhando um bocadinho para o jogo do Bayern, acredito que no jogo de amanhã [sexta-feira] o adversário queira dar uma imagem diferente. Mas vemos, realmente, uma equipa fechada, concentrada, determinada em fechar a baliza e, depois, tentar explorar as transições. Um bom ponta de lança, que segura bem a bola e que tenta colocar os alas em dificuldade. Se vocês olharem para o jogo, é um 10-0, é um resultado muito expressivo, aconteceram, também, dois ou três golos de carambolas dentro da área, houve uma ou outra situação em que o adversário tentou sair com algum perigo e criar oportunidades de golo. Acima de tudo, o que fizemos, e penso que fizemos bem, porque sentimos isso quer no dia de ontem [quarta-feira], quer no dia de hoje [quinta-feira], foi preparar bem a equipa em função do posicionamento do adversário, em função das características do nosso adversário e sentimos a equipa confiante para fazer um bom jogo.
Já nos disse que o Benfica também precisa de um ala-direito. Gostava de lhe perguntar se também conhece Moussa, do Feyenoord, de quem se falou hoje.
Também conheço muito bem, é muito bom jogador.
Após o empate com o Boca Juniors, pensa que o apuramento neste grupo pode ser em parte decidido por quem marcar mais golos ao Auckland?
Se eu pensasse assim, não seria treinador para estar no Benfica. Temos o jogo contra o Bayern Munique, e a mentalidade é tentar vencer também esse jogo.
Texto: Redação
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 20 de junho de 2025