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Atletismo
Isaac Nader, o atleta encarnado que há poucos dias se sagrou campeão do mundo dos 1500 metros, destaca a estrutura de apoio do Clube, que depois permite momentos de ouro como o que aconteceu em Tóquio.
25 setembro 2025, 21h08
Isaac Nader
No Estádio da Luz, a BTV não desperdiçou a oportunidade de ouvir Isaac Nader, convidando-o a recuar às origens para saber como começou o seu gosto pelo atletismo.
"Eu jogava futebol. Depois, na escola, comecei a correr. No desporto escolar, eu ia a corta-matos. Na pista também há algumas provas de desporto escolar. Pouco a pouco, esse bichinho foi crescendo dentro de mim. E, pronto, hoje em dia gosto muito daquilo que faço e não trocava isto por nada", conta o campeão que é atleta do Benfica desde os 18 anos, ainda no seu período de formação.
A razão da preferência pela distância dos 1500 metros também foi desvendada.
"Eu não acredito que tenha – derivado do meu corpo, lógico – muita capacidade para velocidade, saltos ou lançamentos. E os 1500 metros, realmente, são uma disciplina em que temos de ser rápidos, mas também muito resistentes. Eu acho que consigo ter esse equilíbrio. Para mim, é a melhor disciplina do mundo", diz aquele que é o melhor do mundo na disciplina.
Continuando no passado, que memórias subsistem do dia em que o jovem adepto do emblema da águia se tornou atleta do seu clube de sempre?
"Uff, foi há tantos anos! Mas eu lembro-me. Até acho que, se não estou em erro, o dia em que eu assinei pelo Benfica foi no Forum Algarve. E, no fundo, o Benfica para mim é o Benfica, é o melhor clube nacional e do mundo. Foi realmente um dia que me encheu de orgulho, porque, especialmente como Benfiquista, quem é que não gosta de representar o clube do coração?", relembra.
Costuma dizer-se que quem corre por gosto não cansa, mas o Benfica também tem sido incansável no apoio que dá a quem corre por si, e Isaac Nader não esquece isso no momento em que chega ao mais alto lugar do pódio mundial.
"O Benfica proporciona-nos tudo. Temos tudo o que precisamos. Fisioterapeutas, uma equipa multidisciplinar que trabalha para nós… Isso é bastante importante, sentirmos que temos sempre apoio e que não nos falta nada para realmente chegarmos ao mais alto nível", reconhece.
Por não viver no nosso país – Isaac Nader treina em Espanha –, calhou que o atleta nunca tenha ido ao relvado da Luz receber o aplauso dos Benfiquistas como já foram muitos dos seus colegas em ocasiões de títulos do atletismo do Clube.
"Nunca fui homenageado, nunca fui, infelizmente, por não estar em Portugal, ao Estádio com a equipa, como os campeões nacionais. Se calhar, se for convidado a fazê-lo, entrarei sozinho. É diferente, não é? É o meu momento. E, certamente, ver os Benfiquistas todos, a massa adepta do Benfica, no Estádio, a aplaudir-me, será um momento bonito e para recordar para sempre", imagina.
Não é todos os dias que se é campeão do mundo, e, portanto, um dia em que isso acontece fica gravado na memória
"Nessa noite não dormi. Depois de ganhar o ouro, nem sequer dormi, passei 48 horas praticamente acordado. Foi um momento muito especial, não é? Os futebolistas ouvem o hino nacional antes do jogo, e nós só ouvimos se realmente ganharmos. Não é ser o 2.º ou o 3.º, é ser o 1.º a chegar neste tipo de provas. Realmente, é um momento de muita emoção e o realizar de um sonho. Eu não sou uma pessoa de muitas emoções, emociono-me muito raramente, mas tive de me controlar um bocadito para no pódio não me emocionar", recorda.
E, numa espécie de photo-finish, recorda-nos ainda com mais detalhe o momento em que terminou a prova.
"Foi o melhor momento da minha carreira desportiva. Eu, quando cortei a meta, estou de boca aberta não por uma questão de ser uma surpresa ser campeão do mundo, mas porque realmente eu sou campeão do mundo. E a corrida, na minha opinião, foi bastante bem conseguida taticamente, soube sempre esperar o momento, e nos últimos 100 metros tinha bastante energia, não tinha muito ácido lático, e isso permitiu-me acabar mais rápido que os meus colegas e levar o ouro para casa", detalha.
A terminar, fez uma retrospetiva de uma época inesquecível.
"Eu acho que houve muitos momentos altos neste ano. Ganhei todas as provas que fiz pelo Clube, isso era também um dos objetivos, ajudar o Clube a ganhar o máximo possível. Fomos campeões da Europa de corta-mato em estafeta mista, isso é um momento marcante na história do Clube, e aí está, em termos individuais também bati recordes nacionais, classifiquei-me bem em Diamond Leagues, isso é o importante, é cumprirmos os nossos objetivos, podermos ajudar o clube que nos suporta. Este ano, claramente, foi a melhor época de sempre", resumiu.
Texto: Redação
Fotos: SL Benfica e World Athletics
Última atualização: 25 de setembro de 2025