Afinar processos com "ADN Benfica" em campo

Com a expectativa de "fazer um bom jogo", o Benfica B recebe o Penafiel, neste domingo, 5 de outubro, às 18h00, no Benfica Campus (Campo n.º 1).

Para o desafio da 7.ª jornada da Liga 2, o treinador Nélson Veríssimo considera que as águias terão pela frente uma equipa "moralizada" após o triunfo na última ronda. "Mudaram de treinador e acabaram por vencer em casa o Felgueiras, por 2-0", disse o técnico encarnado, à BTV.

"Estamos muito focados na nossa equipa. E estar focados na nossa equipa é olhar para aquilo que nós temos vindo a fazer, nomeadamente no último jogo [Torreense], definindo claramente quais são os conteúdos que tivemos de trabalhar numa semana que acabou por ser um pouco atípica em função desta oscilação dos jogadores entre a equipa B e os jogadores que integraram o grupo que foi disputar a Youth League", afirmou, na antevisão do próximo embate.

Ouça Nélson Veríssimo

Numa ótica de "crescimento da equipa", Nélson Veríssimo apontou melhorias no "processo ofensivo". "O último terço é claramente um momento do jogo que nós temos de melhorar, naquilo que é a nossa capacidade de agredir o último terço, a última linha defensiva das equipas", assumiu, reforçando a necessidade de "acutilância" no ataque aos espaços.

Defensivamente, as bolas paradas também têm sido trabalhadas. "Temos de olhar para os jogos que temos vindo a fazer e aferir o que temos feito bem, ou não tão bem", referiu, salientando a aprendizagem dos atletas.

Nélson Veríssimo reconheceu também que o grupo ambiciona "muito ganhar". "Não queria que houvesse um grande desgaste de energia relativamente ao resultado. Acho que o mais importante, ou tão importante quanto o resultado, é a energia que nós temos de despender naquilo que é o processo, na forma como nós temos de fazer as coisas em todos os momentos do jogo para chegar ao resultado final, que é a vitória", sublinhou, destacando a "mentalidade" do plantel.

Transmitindo "uma mensagem de confiança aos jogadores", Nélson Veríssimo abordou a gestão de um grupo jovem. "Nós sabemos qual é a média de idades que temos. Olhando ao passado competitivo recente destes jogadores e olhando para os jogadores Sub-23, Sub-19, alguns Sub-17 que temos, naturalmente eles estão mais habituados a ganhar do que a não ganhar", sintetizou, sublinhando a "capacidade de adaptação" ao contexto da Liga 2.

"Acima de tudo, é passar essa mensagem, ou esse conhecimento que nós temos relativamente àquilo que é a competição, e eles terem essa capacidade de se adaptarem àquilo que é o contexto competitivo e, acima de tudo, desfrutarem do jogo", frisou.

Com "espírito de resiliência", o objetivo está traçado: "Temos de meter dentro de campo aquilo que é a nossa identidade e o nosso ADN, o ADN Benfica."