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Futebol
O treinador dos Iniciados do Benfica faz um balanço da época e perspetiva a 3.ª fase do Campeonato Nacional, que começa no dia 31 de março, em entrevista à BTV.
26 março 2018, 12h30
Luís Nascimento, treinador da equipa de Iniciados do Benfica
Olhamos primeiro um bocadinho para o geral… Que balanço faz deste campeonato?
É extremamente positivo, tem sido uma época de progressão e grande aprendizagem por parte destes jogadores, à imagem do que tem sido habitual nos últimos anos neste escalão dos iniciados. Fizemos uma primeira fase muito boa, onde apenas perdemos um jogo, numas circunstâncias após virmos de um torneio que também não ajudou nessa situação. Na segunda fase entrámos muito fortes, fizemos 11 vitórias consecutivas, onde praticamente garantimos o apuramento. Depois, na parte final, essa vantagem que tivemos permitiu-nos também rodar um pouco, dando oportunidade a alguns jogadores de passarem pela experiência de jogar no Campeonato Nacional, nesta segunda fase, que acaba por ser mais competitiva do que a primeira, pelo nível dos adversários.
O facto de estarmos preparados e com alguma vantagem fez-nos baixar a intensidade e o foco, não no processo, mas na questão competitiva. Tivemos um resultado pouco normal para aquele que tem sido o nosso trabalho, mas apreendemos que foi um momento importante para aquilo que agora vai começar, para esta fase final, e também para percebermos que é com trabalho, rigor, índices de alerta e índices competitivos altos que temos de continuar. Jogo a jogo, treino a treino. Apesar de irmos entrar numa fase decisiva, ainda temos três meses de trabalho pela frente.
E os seus jogadores, como é que lhe parece a adaptação a esta realidade do Campeonato Nacional?
É um momento importante para eles, um momento que fica sempre marcado na sua formação. É a primeira vez que disputam o Campeonato Nacional, acaba por ser um marco. A tendência é no início da época começarem com uma ambição muito grande.
É um momento fantástico para eles porque sentimos que começam o ano muito excitados, depois ganhamos alguns jogos e eles tendem a baixar um pouco o foco na competição, o que também lhes permitir trabalhar outros aspetos com mais calma. Depois temos o renovar daquilo que é a intensidade competitiva no início da segunda fase, e quando conseguimos praticamente garantir o apuramento as coisas voltam novamente à ambição, que é difícil combater nos jovens. Agora acredito que vamos voltar a estar no máximo da nossa concentração competitiva e aproveitar isso também para explorar ainda mais aquilo que é o desempenho e a dedicação nos treinos.
Sorteada a 3.ª fase, que visão há para esta etapa, que começa já no dia 31 de março?
Lá está, é o momento competitivo que todos esperamos, os jovens anseiam por esta fase final. É a primeira na vida na deles em termos nacionais, têm a possibilidade de ir jogar com equipas do norte do País, que são contextos muito importantes. Cada jogo é um jogo, todos os jogos têm de ser encarados como uma final, são três pontos que serão de certeza decisivos no resultado final de uma competição. Seria ótimo conseguirmos carimbar com um título nacional aquilo que tem sido o nosso trabalho e evolução. Pensar agora no primeiro jogo, de certeza que vai ser um jogo difícil. Vai ser com o adversário, do ponto vista teórico, que menos nome acarreta, a Académica de Santarém, mas pelo qual temos total respeito. Se chegaram até aqui é porque têm qualidade.
Falta pouco tempo para terminar a época. Já é possível fazer aqui uma descrição deste grupo de trabalho?
Estamos a entrar no momento onde por vezes os jovens se transcendem, ou seja, é um momento competitivo por que anseiam e já sentimos isso também com outras gerações, que ao longo do ano foram demonstrando sempre índices competitivos e de ambição, mas depois chegam a esta fase e conseguem atingir altos nível de rendimento e de evolução. Para já o que temos sentido é um grupo de jovens ambiciosos.
É um grupo de jovens que gosta de aprender, gosta de trabalhar, por vezes um pouco imaturos. Parece-nos que a equipa do ponto de vista competitivo revela menos maturidade. Estamos a falar de jovens com 14/15 anos e acredito que esta fase final vai ser muito importante para eles, para crescerem mesmo. Quem nos dera que estes momentos começassem mais cedo ou que houvesse mais momentos destes ao longo do ano para eles poderem também crescer na dificuldade, porque se eles pensam que o percurso vai ser sempre fácil, a ganhar a maioria dos jogos, como têm feito até aqui, estão muito enganados; é árduo e o percurso ainda é longo.
Até aqui acaba por ser difícil motivar em algumas fases da época, ou porque já se está apurado ou porque já há muitas vitórias e muitos pontos conseguidos. Nesta terceira fase acontece o contrário, já há um nível de motivação que é preciso gerir?
Não diria que é difícil motivá-los, porque são jovens por natureza motivados, mas sentimos que, e isso é um pouco inconsciente, consoante o adversário com quem vamos jogar, eles podem estar menos predispostos a dar o seu máximo. É uma coisa que eles não fazem de forma consciente, acaba por ser natural, sempre que temos um desafio em que sentimos possibilidade da derrota.
É essa a definição que damos a um jogo competitivo. Obviamente que em todos os outros jogos a derrota também pode acontecer, mas sem querer desrespeitar nenhum adversário, porque todos eles foram muito dignos, eles sabem que na maioria dos casos a nossa equipa é muito mais forte. Aqui, não. Independentemente do adversário, sabemos o que está em jogo. Eles sabem que trabalharam ao longo destes anos, principalmente nesta época, para chegarem a este tipo de momentos preparados.
Texto: Márcia Dores
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
Última atualização: 7 de fevereiro de 2019