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Futebol
"Tudo sai melhor quando fazemos o que gostamos", assume o avançado do Benfica numa extensa entrevista ao jornal desportivo espanhol "Marca".
18 março 2019, 13h42
João Félix
"Defino-me como um jogador inteligente, que gosta de estar sempre em contacto com a bola, que gosta de fazer golos – como acho que acontece com todos os jogadores. Basicamente é isso", começou por dizer numa extensa entrevista ao conceituado diário desportivo espanhol "Marca".
"Fora do campo sou um bocado tímido quando não tenho muita confiança com as pessoas, mas, a partir do momento em que tenho à-vontade, sou divertido, engraçado e entro sempre nas brincadeiras", descreveu.
Apesar da popularidade conquistada em poucos meses, João Félix continua a manter os pés bem assentes na terra e recusa a "pressão" decorrente de elogios e rumores que circulam à sua volta. Em vez disso, assume a "responsabilidade".
"Ao início era difícil de gerir, mas, com o tempo, aprendi a gerir da melhor forma, com a ajuda também de algumas pessoas. Não há pressão, é mais sentido de responsabilidade. Verem-me como um exemplo e tentar fazer o melhor possível para as pessoas me continuarem a ver dessa forma. É mais sentido de responsabilidade e não de pressão", explicou.
"Procuro sempre divertir-me, faço o que gosto e, a partir do momento em que fazemos as coisas de que gostamos, tudo acaba por sair melhor", referiu.
O jovem avançado, chamado no dia 15 de março de 2019 pela primeira vez à Seleção A, é o quarto mais novo das águias a atingir essa marca, segundo dados da plataforma Playmaker Stats. Com 19 anos e quatro meses, fica somente atrás de glórias como Espírito Santo (17 anos e quatro meses), Chalana (18 anos e três meses) e de António Simões (19 anos e três meses).
Promovido à equipa principal no início da temporada, João Félix tem sido aposta contínua na equipa de Bruno Lage e, em 32 encontros disputados, leva um total de 12 golos apontados, 8 dois quais nos últimos 11 jogos da Liga NOS, todos sob o comando do novo treinador das águias.
"Às vezes tenho esse sentimento, de que os últimos dois meses passaram muito rápido. Nem tive tempo para parar e passar no que aconteceu. Às vezes vejo, mas já tenho de esquecer porque já vai haver um jogo a seguir, já tenho de estar focado no próximo e acabo por quase nem me lembrar do que já passou", confessou.
O avançado de apenas 19 anos, que tem batido recordes atrás de recordes, tem em Kaká uma referência. No futebol português, o grande ídolo é Rui Costa.
"Não me lembro muito de o ver jogar, mas já vi vídeos e identifico-me com ele", revelou.
João Félix ganhou ainda mais protagonismo com os golos no dérbi com o Sporting e no recente clássico. No Estádio do Dragão, marcou o primeiro golo do Benfica (1-2), frente ao rival FC Porto, mas assegura que "houve muitos mais golos importantes".
"Foi um jogo importante, foi um golo importante, mas houve muitos mais golos importantes e haverá, com certeza, mais", afirmou o jogador de 19 anos, que explicou ainda o festejo no relvado do Estádio do Dragão: "Foi um festejo que gostei de ver, gosto do Mbappé [PSG] como jogador e de ver o festejo. Então, achei que seria uma boa oportunidade para fazê-lo."
Frente ao Sporting, no Estádio da Luz, em jogo da Liga NOS, guarda um dos melhores momentos da ainda curta carreira. "Foi a estreia na equipa principal e o primeiro golo pelo Benfica, contra o Sporting", recordou.
Faz parte do lote de jovens jogadores com potencial para se tornarem estrelas do futebol mundial. Boas perspetivas que trazem alento para o futuro.
"Significa que estão atentos ao nosso trabalho ao colocar-nos lado a lado com essas grandes promessas. É mais um motivo para dar continuidade ao trabalho que tenho feito", confirmou.
Inaugurado a 22 de setembro de 2006, o Caixa Futebol Campus já promoveu dezenas de jogadores à equipa principal. Neste momento, são oito os jogadores formados e desenvolvidos no Seixal às ordens de Bruno Lage, e João Félix faz parte do lote que conta ainda com Rúben Dias, Gedson, Florentino, Ferro, Yuri Ribeiro, Jota e Zlobin.
"Já estamos habituados a jogar juntos, com o Rúben Dias já jogo há dois anos, com o Gedson e com o Florentino já jogo há mais tempo – são da minha geração – e já nos conhecemos perfeitamente uns aos outros como jogadores", explicou.
"Temos uma boa Formação, estamos a melhorar cada vez mais, as infraestruturas estão a permitir-nos isso, o Presidente está a proporcionar grandes condições para a evolução da Formação e daqui para a frente surgirão muitos jogadores com grande qualidade na equipa principal", afirmou, convicto.
Texto: Filipa Fernandes Garcia
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024