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Na perspetiva do treinador do Benfica, "coração" e "cabeça" são aspetos essenciais para aproximarem a sua equipa da vitória em Munique, para que continue a lutar pelo acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões.
26 novembro 2018, 19h14
Rui Vitória
"Derrotar o Bayern é um grande desafio para nós", assumiu o técnico da equipa benfiquista, que, com quatro pontos averbados até ao momento, precisa de um triunfo na Alemanha para manter viva a esperança de apuramento para os oitavos de final da Champions. Os bávaros, recorde-se, lideram o agrupamento com 10 pontos, sendo seguidos pelo Ajax (com oito).
A instabilidade de resultados do Bayern Munique alterou de alguma forma a sua preparação para este jogo?
Não. Independentemente do momento que qualquer equipa atravesse, olhamos para os jogadores, as características, o potencial e o valor que têm. Esta equipa tem valor, com muitos internacionais de grande qualidade. Temos é de olhar e perceber onde é que podemos aproveitar alguma eventual fragilidade e o que é que temos de controlar. Temos de ser muito rigorosos do ponto de vista defensivo, muito claros no ataque, dar muita objetividade ao nosso jogo e tirar partido das nossas características. Tenho a noção de que do outro lado está uma equipa de enorme valor.
O adversário mostrou fragilidades nos últimos jogos...
É uma equipa com belíssimos jogadores, com amplitude no seu jogo, em que a bola circula com facilidade de um corredor para o outro. Se não estivermos concentrados e rigorosos, o Bayern vai-nos criar problemas. Temos de saber aproveitar a mobilidade e a velocidade com que vamos partir para o ataque, isto pode fazer a diferença. Temos de ser muito fortes, temos de ter coração e cabeça. Coração para ter a energia que é necessária para um jogo destes e depois a cabeça para em todos os momentos sabermos muito bem aquilo que fazer.
A componente física da equipa do Bayern influenciou a sua preparação do jogo?
Eu não olho exclusivamente para uma característica. De facto o adversário tem jogadores poderosos, nomeadamente no seu sector mais recuado e na zona central. Isso pode dar-lhe alguma vantagem nas bolas paradas, mas na velocidade podemos ser mais incisivos.
O Benfica enfrenta um jogo sob condições climatéricas diferentes, com neve...
Somos profissionais, estamos preparados para jogar em qualquer circunstância. Adaptamo-nos àquilo que o jogo nos der.
Na última visita a Munique, atuou com dois avançados de início. Vai repetir a fórmula, agora com Jonas e Seferovic?
Não vou dizer como vamos jogar, mas posso dizer aquilo que queremos. Temos de ser uma equipa altamente rigorosa do ponto de vista tático e muito rápida a sair para o ataque, aproveitando a mobilidade dos nossos jogadores. Isso é independente do 4x4x2 ou do 4x3x3. Não vou dizer exatamente como vamos jogar, porque sei que isto pode causar alguma dúvida no adversário. Rigor a defender e saber por onde atacar e a que velocidade: temos de aproveitar estes dois condimentos porque vão ser essenciais neste jogo. Se fizermos isto, estaremos mais próximos da vitória.
Este jogo é de tudo ou nada para o Benfica, que precisa de ganhar para alimentar a esperança de apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões. Este é o momento ideal para encarar o Bayern, que não parece estar na sua melhor fase?
Tivemos muita coragem no jogo em casa do Ajax, com cinco, seis bolas de golo, onde a única coisa que não fizemos foi concretizar. Na primeira parte do jogo na Grécia, com o AEK, fizemos dois golos... Marcar quatro golos no reduto do PAOK ou ir a casa do Fenerbahçe demonstrar qualidade também são sinais de coragem. Temos agora um contexto em Munique. Sabemos que vai ser difícil para nós, como foi difícil para qualquer equipa europeia que jogou aqui. Há uma oportunidade, um jogo que vamos disputar. Temos qualidade e competência.
Confia que a equipa está mais apta para marcar golos neste jogo?
Nos jogos anteriores, fundamentalmente no que disputámos em casa do Ajax, tivemos um conjunto de oportunidades que a nível europeu dá, em condições normais (e digo-o com base em dados estatísticos), para marcar um, dois golos. Não se conseguiu fazer por variadíssimos aspetos. Podemos falar de aspetos mentais, de alguma pontinha de sorte aqui ou ali. Neste jogo, queremos ter as mesmas oportunidades. Queremos finalizar, marcar golos. As ocasiões estão a aparecer. Treina-se, é uma questão mental, mas também há jogadores que são finalizadores por natureza. Mas quero deixar bem claro que não estamos a defrontar uma equipa qualquer. Vamos defrontar uma equipa com jogadores de enorme qualidade. Derrotá-los é um grande desafio para nós.
Do ponto de vista estratégico, estando o Benfica obrigado a ganhar, a equipa vai ser tentada a correr mais riscos?
A nossa equipa sabe o que tem de fazer em cada um dos momentos do jogo. Temos de ser equilibrados em todas as fases. Por aí estaremos mais perto de vencer. É preciso ter energia, coração para se jogar uma partida destas e cabeça para se pensar como atacar. Mais do que atacar muito, eu quero é atacar bem. Na Liga dos Campeões temos de ter aproveitamento.
Renato Sanches, em entrevistas e na antevisão deste jogo, deixou-lhe muitos elogios pelo trabalho que tem feito no Benfica e no aproveitamento da formação. Que comentário lhe merecem estas palavras de um jogador que foi lançado por si?
É com enorme orgulho que vejo estes jogadores a brilharem no futebol europeu e a terem sucesso. Fico contente que o Renato esteja a fazer este trabalho no Bayern, mas mais importante, amanhã [terça-feira], é o Benfica. As palavras do Renato também nos levam a pensar que é fundamental estarmos unidos, demonstrar essa união e mostrar a qualidade e os argumentos que temos. Fico muito contente pelo trajeto do Renato, é um dos jovens jogadores que tive o privilégio de treinar. Quero que tenha muito sucesso.
Texto: João Sanches
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024