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Futebol
O treinador do Benfica deu a receita para a conquista dos três pontos no Estádio de São Petersburgo frente ao Zenit.
01 outubro 2019, 19h04
Bruno Lage
O técnico das águias espera um conjunto russo a atuar em 4x4x2; sublinha que quem joga no Benfica só pode pensar em ganhar; quer controlar o jogo com bola, sempre em busca do golo; e deixou, ainda, um apelo ao povo português.
Sergei Semak , treinador do Zenit, montou uma equipa adaptável. Que desafios lhe coloca isto na capacidade de antecipar o jogo?
Para além dos vários sistemas, também a forma como tirar partido das características dos seus jogadores. É uma equipa que gosta de jogar, com ligações e posicionamento interessantes. Uma equipa que gosta de jogar à largura, seja pelos alas, seja pelos laterais, tirando partido do jogo direto para o ponta de lança. O que nos interessa é a nossa evolução enquanto equipa, fazendo a análise ao adversário e antecipando que tipo de sistema pode surgir. Preparámo-nos da melhor forma e vamos entrar com o melhor onze. Estamos convictos de que vamos fazer um grande jogo e vencer, que é o nosso objetivo.
“Vamos fazer uma Champions à altura do Benfica.” A frase é sua. Vai começar amanhã [quarta-feira]?
Sim, é a nossa intenção. Sempre com enorme sentido de responsabilidade, independentemente da competição. O onze escolhido tem de ter essa responsabilidade de jogar sempre para vencer. Estamos muito motivados para isso. Em virtude da nossa política desportiva, estamos sempre a preparar o futuro, mas temos no presente uma equipa que nos dá garantia para termos presente e futuro. Portanto, presente, futuro, sentido de responsabilidade e perceber a dimensão e em que clube estamos.
Não conta com André Almeida para este jogo. As lesões preocupam-no?
Preocupa sempre. O mais importante é termos consciência do trabalho que estamos a fazer, mas perceber as razões pelas quais as coisas acontecem. Está tudo sob controlo, mas lamentamos sempre as ausências por lesão. Quanto mais jogadores disponíveis, mais soluções temos para sermos fortes, porque todos trazem coisas ao coletivo.
Nos jogos mais complicados temos visto Bruno Lage fazer ajustes, nomeadamente no ataque. Diante do Zenit vai precisar de fazer ajustes devido ao poderio do adversário?
Não é nos jogos mais complicados, mas quando sentimos essa necessidade. Não deixamos de olhar para a nossa evolução, ideia e momento de forma. Mas devemos ver também as características dos nossos jogadores e, em função disso, escolher, não só entre os avançados, mas também nas alas, nos médios, nos defesas… O plantel competitivo é por isso mesmo. Para que os jogadores nos ofereçam coisas diferentes e podermos tirar partido disso. Queremos sempre preparar o melhor onze para cada momento.
Podemos esperar um Benfica mais mandão, sempre à procura da vitória?
Equipa mais mandona é o que pretendemos em todos os jogos porque a nossa característica é de ter o controlo do jogo com bola. Quando não o conseguimos é devido à força do adversário, mas, ainda assim, tentamos controlar sem bola. A nossa intenção é ter bola e jogo, procurar as nossas oportunidades para vencer. Exijo a máxima responsabilidade aos jogadores e quero que exijam o mesmo a mim como treinador do Benfica. Estou ciente disso. Represento o Benfica desde os Sub-9 e joguei sempre para ganhar. Não era na equipa principal que ia ser diferente. Por isso é que apostámos no Tomás Tavares, que fez a sua formação no Clube e está preparado para ganhar.
Quando preparou os jogos com o Zenit, incidiu a sua análise nos desafios da Liga russa ou nos da Liga dos Campeões? Que jogadores do Zenit podem ser mais perigosos?
Preparámos as duas situações. Nas competições nacionais, com o sistema de 4x4x2, onde a dinâmica nos corredores depende dos alas; na Champions, com três centrais e uma linha de cinco. Tanto no campeonato como na Champions o Zenit é uma equipa poderosa, que procura sempre a largura e aposta no jogo aéreo do seu ponta de lança. Independentemente do sistema, a equipa vale pelo todo e tem a capacidade de jogar longo e curto.
Em relação aos jogadores, a Liga dos Campeões traz um trabalho diferente?
Não! A diferença é que são equipas com que não estamos habituados a lidar nas nossas provas, o que obriga a um estudo mais profundo. Foi o que fizemos para perceber as dinâmicas que têm no campeonato russo e depois o que acontece na Liga dos Campeões. Sinto que o Zenit vai apresentar-se em 4x4x2.
Falou na importância de controlar o jogo. Esse controlo depende mais da qualidade técnica dos jogadores ou da componente física e da reação à perda?
A reação à perda é algo que temos de ter, em termos de posicionamento e de atitude. O que se quer é que tenhamos a capacidade de controlar o jogo com bola para que o adversário se desorganize, que possamos tirar partido do espaço que nos dê e criar as nossas oportunidades de golo. Quando isso não acontece, e o adversário tem bola, temos de saber controlar sem bola, criando pressão, tirando espaço ao adversário. São questões estratégicas do jogo.
Nota-se a diferença na velocidade de um jogo de Liga dos Campeões para a Liga NOS?
Sim! A exigência na Champions é máxima e amanhã [quarta-feira] temos de estar a esse nível. O foco, a concentração e a determinação levam-nos a ser competentes, e é assim que queremos estar em qualquer competição.
“Para terminar, dizer que, e dado que no próximo fim de semana não há Campeonato, é motivo para refletir sobre a nossa sociedade. Temos de pensar no que queremos no nosso País. É importante sentirmos todos o sentido de responsabilidade de ir votar. Porque quanto mais formos votar, menos desculpas têm os governantes para dizer que as coisas não acontecem porque as pessoas não vão votar; nós, ao termos a responsabilidade de ir votar, também poderemos chamar a atenção quando as coisas não forem feitas. Mesmo que não haja um projeto interessante, é importante ir votar.”
Texto: Marco Rebelo
Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024