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Fundação Benfica
O diretor da Fundação Benfica assina o editorial da News Benfica desta quinta-feira, relembrando que "o futebol motiva, diverte, liga e faz sonhar".
30 abril 2020, 14h02
Jorge Miranda
"Não é de hoje, é de sempre, o que o futebol pode e faz pela humanidade. Todos os dias, entre todos, em toda a parte, o futebol motiva, diverte, liga e faz sonhar. Dos pés duma criança a quem celebramos a vitória do primeiro pontapé, ao velhinho que deita o pé à bola como quem constrói pontes com os netos e assim se comunica com eles. No universo repetido dos pequenos gestos e quotidianos como no devir dos mais importantes e decisivos acontecimentos históricos, rola uma bola, simples, bela, exata, que comunica como nada com os nossos sentidos e nos demonstra possível a perfeição e a utopia", começa por escrever Jorge Miranda.
"O Grande Jogo mostra o seu poder, levanta cabeças e acende os sorrisos"
"Foi assim nas trincheiras da primeira Grande Guerra, juntando inimigos numa trégua impensável e fazendo acontecer Natal no pior dos cenários de lama, sangue e dor, unindo os soldados, os povos, contra o ódio dos países. Foi assim nos campos de concentração nazis onde a humanidade não esquece a mítica partida da morte em que jogadores feitos prisioneiros responderam ao desafio e humilhação dos seus carrascos com futebol, bom futebol. Aquele futebol que a todos nivela no campo e que a todos faz iguais no relvado onde tudo se decide. Imenso futebol esse em que a vitória e a união da equipa fizeram cada jogador ascender ao heroísmo e marcar, vencer, celebrando a um tempo a vitória e a morte que vinha certa pela humilhação dos opressores furiosos e confrontados com o orgulho e força dos oprimidos", prossegue o diretor da Fundação.
"É assim hoje em tantos e tantos cenários de guerra, êxodos de refugiados, vítimas de catástrofes e multidões de pobres, imensas, atingindo quase toda a humanidade. Nos campos da exclusão, em toda a parte, onde grassam a pobreza, a injustiça e a humilhação humana, na desolação da doença, o Grande Jogo mostra o seu poder, levanta as cabeças e acende os sorrisos, motiva à superação e fabrica prazer nas mais duras realidades", reforça.
Jorge Miranda enaltece a importância dos clubes, dos jogadores, dos heróis que fazem do futebol "profundo, universal e anónimo".
"Mas este imenso futebol não vive incógnito, alimenta-se da grandiosidade de clubes como o Benfica e oferece pertença e identidade a todos os que o amam. Dá-lhes guarida, inspiração e força para que se reergam com orgulho e altivez à condição da dignidade humana que todos desejamos e merecemos. Este futebol, profundo, universal e anónimo tem o poder de ligar os diferentes, de aproximar e unir, construindo humanidade onde tantas vezes ela se esboroa. Mas alimenta-se de heróis, jogadores, que são modelos e apaixonam gerações levando-as a querer ser mais e melhor", vincou o diretor.
"Este futebol alimenta-se de heróis, jogadores, que são modelos e apaixonam gerações"
"Mas o que têm eles de tão precioso e único para dar? O que faz um campeão? O betão do músculo, o ferro da inteligência e o alicerce colossal e sereno da humildade, certamente. Tudo o mais gravita à volta disto, encontra aqui sentido e redobra-se em motivação e confiança. É daqui, desta fusão alquímica entre golos, vitórias e carácter que vem a força social dos jogadores. Uma ligação forte e capaz de transformar os seus sucessos nas vitórias de cada um e a sua humildade de campeões na virtude que todos querem", salienta.
"Desenganem-se os que possam pensar que é multidão, publicidade e dinheiro o que os faz socialmente importantes. É, pelo contrário, isto, as suas raízes muitas vezes humildes, a sua capacidade de vencer contra todas as probabilidades e de alcançar o impossível. Eles demonstram aos demais que tudo é possível e o que fazer para que assim seja com cada um de nós. Por isso acendem-nos o sonho, incendeiam-nos a alma e motivam-nos para vencer as nossas próprias batalhas. E contra este inimigo invisível que procura vencer pela traição e pelo cansaço, todos precisamos deles ainda mais", realça Jorge Miranda.
Com esta pandemia a assolar o País, mais uma vez, a Fundação Benfica e o futebol profissional uniram esforços para fazerem mais a melhor.
"Por isso, quando se instalou a pandemia que a todos paralisa, o Benfica, pelo contrário, mais se motivou e mais deu ainda de si. A cada dificuldade nova respondeu em dobro, porque é lei da física que a cada força de ação corresponde uma outra de reação e igual valor. Tem sido assim em todos os departamentos e recantos do Clube, como na Fundação, mas sobretudo e com particular intensidade, no Futebol Profissional", conta o diretor da Fundação.
"A cada dificuldade nova, o Benfica respondeu em dobro"
"Fundação e Plantel têm trabalhado como nunca, porque, naturalmente, a importância do futebol social e da ação pioneira e incomparável do Benfica neste domínio cedo se tornou indispensável ao país. Não cabe aqui repetir montantes despendidos e ações solidárias de extrema importância que desenvolvemos e continuamos a desenvolver. Cabe, sim, reconhecer que em todas elas os jogadores responderam à chamada e deram-se a esta causa cientes da sua importância social e da diferença que efetivamente fazem na vida das pessoas, sobretudo em momentos de grandes dificuldades como este", lembra.
"Foram muito para além da generosidade das contribuições financeiras, ofereceram genuinamente o que têm de melhor e mais profundo para dar as mãos a quem precisa: nada menos que a Alma Benfiquista", termina Jorge Miranda, agradecendo, por todos, aos "Campeões, que serão sempre Campeões, porque esta bola rola no coração!".
Fotos: SL Benfica
Última atualização: 30 de abril de 2020