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Golos, vitórias, assistências, pontos, goleadas e outras grandes marcas do Benfica na edição 2018/19 da Liga NOS. O título nacional foi festejado em 18 de maio de 2019, há um ano.
18 maio 2020, 00h48
Campeões Nacionais 2018/19
Um ano depois, identificamos marcas coletivas e individuais dessa época, momentos, figuras e números que impulsionaram o 37.
O quinto Campeonato Nacional em seis anos (este ciclo inclui um histórico Tetra) foi uma conquista a pulso! O Benfica entrou em 2019 no segundo lugar da classificação, a quatro pontos do líder FC Porto. Uma diferença que aumentou para sete pontos logo no primeiro jogo do ano, com uma derrota em Portimão, a qual ditou a saída de Rui Vitória. Para o comando da equipa entrava Bruno Lage, que depressa mudou o rumo dos acontecimentos...
No final da primeira volta, a desvantagem dos encarnados era de cinco pontos e, aos poucos, foi minguando... até à ultrapassagem e salto para o comando da prova, com o Benfica a somar uma impressionante série de 18 vitórias e um empate na competição entre 6 de janeiro e 18 de maio.
Foi com 28 vitórias que o Benfica fechou a edição 2018/19 da Liga NOS, onde começou e acabou a ganhar os jogos – V. Guimarães (3-2) e Santa Clara (4-1) –, ambos no Estádio da Luz. O melhor ciclo de triunfos dos encarnados esteve compreendido entre as 16.ª e 24.ª e entre as 26.ª e a 34.ª jornadas. Em ambos os casos, foram nove vitórias consecutivas.
A época teve início com Rui Vitória, mas terminou com Bruno Lage, que pegou na equipa em janeiro. Nesta campanha as águias cederam três empates (dois em casa: Sporting e Belenenses SAD, e um fora: Chaves) e três derrotas – todas na primeira volta –, duas delas seguidas: Moreirense e Belenenses SAD. A última aconteceu a 2 de janeiro de 2019, com o Portimonense (2-0).
O 2-0 sofrido em Portimão foi o último desaire dos encarnados no Campeonato. Daí até ao final, 18 vitórias e um empate – portanto, 19 jogos sem conhecer o sabor da derrota – e o 37.º Campeonato Nacional para o palmarés.
Em 6 de janeiro, Bruno Lage – uma aposta do Presidente Luís Filipe Vieira – estreava-se como treinador da equipa principal do Benfica.
Nos minutos iniciais da receção ao Rio Ave as coisas pareciam não estar a correr de feição, mas o 4x4x2 do novo técnico logo assentou o seu futebol à flor da relva e, através da mira afinada de Seferovic e de João Félix, inverteu um 0-2 para o 4-2 final.
Era a primeira de 18 de vitórias do técnico que começara a temporada na Equipa B.
As águias tiveram, de forma destacada, o ataque mais concretizador da prova, com 103 golos marcados, sendo que 63 deles foram conseguidos no seu estádio, recinto que se revelou um verdadeiro Inferno para os adversários.
No top 10 europeu ninguém se aproximou da média de golos que os comandados por Bruno Lage alcançaram (3,03), sendo que emblemas como Paris Saint-Germain (2,78), Bayern (2,59) e Manchester City (2,5) ficaram aquém do poderio ofensivo das águias.
O internacional suíço Seferovic pulverizou o melhor registo obtido numa liga (23 golos) e consagrou-se como o goleador do Campeonato. Colocou, ainda, a sua marca na Europa (Champions e Liga Europa) e na Taça da Liga.
Com especial apetência para a finalização em 2019, o 14 das águias, até ao final da época, ficou entre os melhores marcadores nesse ano civil no top 10 europeu, com 19 golos, igualando Messi. Precisara, no entanto, de menos de 80 minutos para faturar.
Na época de estreia na principal equipa do Benfica, João Félix totalizou 15 remates certeiros na Liga NOS. Começou no dérbi à 3.ª jornada e não mais parou, faturando, inclusive, no outro dérbi, em Alvalade, tornando-se o mais jovem do Benfica a marcar em ambos os dérbis nos últimos 82 anos. Conseguiu este registo em 26 jogos (0,58 por partida), tornando-se o avançado Sub-19 em maior destaque na Europa. Nomeado para o Golden Boy (prémio que ganharia), venceu vários meses o prémio de Melhor Jovem da Liga NOS e foi chamado por Fernando Santos para os compromissos da Seleção Nacional.
João Félix teve influência direta em 22 dos 103 golos das águias. Aos 15 golos, somou sete assistências, tudo isto em 1736 minutos jogados. Ou seja, precisou de pouco mais de 79 minutos para marcar ou assistir na Liga NOS. Marcou também na Liga Europa (hat-trick ao Eintracht Frankfurt), na Taça de Portugal e na Taça da Liga.
Foi, aliás, ele um dos rostos da Reconquista e, como consequência das exibições e de todo o seu talento, o Atlético de Madrid pagou 126 milhões de euros ao Benfica (valor recorde na transferência de um jogador em Portugal) para assegurar a contratação de João Félix.
Camisola 21 do Benfica, Pizzi foi o jogador com mais assistências em todos os campeonatos da Europa (19).
O internacional português ainda acertou 13 vezes nas redes, o que lhe permitiu ter uma influência direta em 32 dos 103 golos da equipa na prova (31%).
53 823 foi a média de espectadores nos jogos do Benfica no Estádio da Luz na Liga NOS. Com uma média de ocupação de 83%, os encarnados pulverizam os números dos restantes emblemas da prova e, para isso, muito ajudou a partida de consagração com o Santa Clara, em que estiveram 64 064 espectadores.
Esta é uma evidência de que Todos Contaram na Reconquista! Outra? No top 10 de jogos com mais espectadores na liga portuguesa, há uma curiosidade… todos os 10 encontros aconteceram no Estádio do Sport Lisboa e Benfica.
Foi com 59 pontos que o Benfica ficou depois de vencer 1-2 no Estádio do Dragão na 24.ª jornada. Diante do FC Porto, João Félix e Rafa fizeram o gosto ao pé e deram três pontos às águias em casa do rival e, à altura, líder da Liga NOS.
As águias ficaram sozinhas no topo até à 34.ª jornada da prova e celebraram o 37.
André Almeida e Grimaldo, com 12 passes para golo cada um, foram apenas ultrapassados por Kimmich (Bayern) entre as 15 maiores ligas da UEFA.
Entre golos e assistências, os dois defesas contabilizaram participação direta em 30 tentos dos encarnados na Liga NOS 2018/19.
Sete foi o máximo de jogadores portugueses utilizados pelo Benfica num onze inicial da Liga NOS. Este número foi uma realidade nas partidas no Estádio da Luz com Belenenses SAD (2-2), V. Setúbal (4-2) e Santa Clara (4-1).
Fora de portas, foi no Estádio Municipal de Braga, diante de um dos principais opositores no Campeonato, que os encarnados jogaram com sete portugueses e obtiveram a primeira vitória nessa condição longe do seu reduto. Os comandados por Bruno Lage triunfaram por 1-4, com a curiosidade de os quatro tentos terem marca portuguesa: Pizzi (2), Rúben Dias e Rafa. Voltou a acontecer em Vila do Conde, no 2-3 ao Rio Ave.
O tento obtido diante do Portimonense (5-1) na 32.ª jornada da Liga NOS permitiu a Jonas chegar aos 300 golos. Entrou no Benfica em setembro de 2015, pelo que 137 dos 300 golos foram alcançados de águia ao peito.
Só no Campeonato português logrou 110 golos e, terminada a carreira no fim da temporada, é atualmente o 2.º estrangeiro com mais golos no Clube, só ultrapassado por Cardozo.
Jonas deixou ainda a sua marca goleadora no Guarani (13), Santos (10), Portuguesa dos Desportos (10), Grémio (76), Valência (51) e seleção do Brasil (3).
Por 13 vezes as águias triunfaram por três ou mais golos de diferença.
Neste particular, realce para o facto de algumas equipas terem sido goleadas pelo Campeão Nacional nos dois jogos da Liga NOS: Nacional (0-4 e 10-0), Feirense (4-0 e 1-4) e SC Braga (6-2 e 1-4).
O registo mais vitorioso na edição 2018/19 da Liga NOS foi alcançado pelo Benfica: nove jogos consecutivos a ganhar, conseguido em duas ocasiões, com grande parte das partidas a serem jogadas na segunda volta.
A primeira foi compreendida entre a 16.ª e a 24.ª jornada, isto é, arrancou no 4-2 com o Rio Ave na Luz – estreia de Bruno Lage – e terminou no Estádio do Dragão com triunfo por 1-2 diante do FC Porto; a segunda começou na 26.ª (Moreirense fora) e terminou na 34.ª e última ronda da prova, jogo de consagração com o Santa Clara no Estádio da Luz.
Foi com este número de tentos (10) que o Benfica brindou o Nacional no Estádio da Luz, em jogo referente à 21.ª jornada.
Esta foi a goleada da época e bateu recordes que estavam fixados desde os anos 1960. Seferovic (2), Jonas (2), Grimaldo, João Félix, Pizzi, Ferro, Rúben Dias e Rafa colocaram os seus nomes na goleada histórica, que correu mundo na Imprensa internacional.
Os 49 pontos alcançados pelo Benfica da 18.ª à 34.ª jornada da Liga NOS 2018/19 redundaram na melhor 2.ª volta de sempre do Benfica.
No total dos 17 jogos, as águias lograram 16 vitórias e um empate. Apontaram, ainda, 66 golos (3,88 por jogo) e concederam apenas 14.
Acabou por ser um dos registos mais altos do Século XXI em Portugal num Campeonato a 34 jornadas. Os 87 pontos do Benfica em 2018/19 foram apenas superados por 88 do Benfica em 2015/16 e do FC Porto em 2017/18. A formação liderada por Bruno Lage terminou a competição com média de 2,56 pontos por jogo.
Em 18 de maio de 2019, o registo de 2,53 de média pontual do Benfica nos jogos fora de portas na I Liga colocava-o mesmo no lugar mais alto do pódio entre os líderes dos seis principais Campeonatos do Velho Continente, superando, assim, Manchester City (2,32), Juventus (2,28), Bayern (2,12), Barcelona (2,11) e Paris Saint-Germain (2,11). Fora de portas, o Benfica obteve 14 triunfos.
Verdadeiramente... dentro e fora de campo, com mais ou menos minutos (ou até nenhum) de competição, todos os jogadores do plantel do Benfica contaram na Reconquista em 2018/19, um sucesso que assegurou a 10.ª presença consecutiva das águias na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Antes do fim do ano de 2018 (em setembro), recorde-se, o capitão Luisão terminou a carreira e uma ligação de 15 anos ao Clube como futebolista.
No mercado de transferências de janeiro saíram Bruno Varela (Ajax), Alfa Semedo e Ferreyra (Espanhol de Barcelona), Lema (Peñarol) e Castillo (América); "entraram" Zlobin, Ferro, Florentino, Taarabt e Jota, todos provindos da Equipa B.
Com uma época longa e extenuante, é de assinalar a capacidade de resistência de Odysseas, Grimaldo, André Almeida, Rúben Dias e Pizzi. Estes cinco futebolistas passaram a barreira dos 2500 minutos.
Com menos minutos somados, mas igualmente fundamentais na manobra de jogo da equipa, estiveram Seferovic, Rafa, João Félix, Jardel, Fejsa, Gabriel, Samaris, Ferro, Gedson, Cervi e Jonas. Todos estes nomes suplantaram a marca dos 1000 minutos.
Texto: Marco Rebelo e Filipa Fernandes Garcia
Fotos: SL Benfica / Arquivo
Última atualização: 21 de março de 2024