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Simão Sabrosa, atual diretor para as relações internacionais, falou sobre a épica eliminatória europeia de há 16 anos, reviu o golo de antologia que apontou em Anfield Road e, antevendo agora o reencontro nos quartos de final da Liga dos Campeões, considerou que "tudo pode acontecer", apesar da qualidade dos reds.
02 abril 2022, 19h30
Simão Sabrosa
O atual diretor para as relações internacionais do Clube apontou um dos golos da eliminatória de há 16 anos, em Anfield Road (0-2), recordou as duas mãos desses oitavos de final da Champions League e garantiu que "é possível repetir a história".
"No Estádio da Luz fizemos um jogo muito bom, fomos a equipa mais ofensiva, que mais procurou a vitória e conseguimo-la nos momentos finais [1-0], pelo Luisão, num livre lateral. Curiosamente, em casa jogámos em 4x3x3 e lá até jogámos de forma mais ofensiva. Nesse jogo [na 1.ª mão], com o Liverpool, sabíamos que tínhamos condições para disputar o desafio. O Liverpool tinha uma grande equipa, com jogadores espanhóis e ingleses. Na 1.ª mão, o Gerrard não jogou de início e entrou aos 77'. Nessa altura é que o Rafa Benítez quis ganhar o jogo, porque, até então, o Liverpool estava mais expectante, e nós, com as 60 mil pessoas que estavam a apoiar-nos, mantivemos a nossa forma de jogar e conseguimos chegar ao golo."
"Não é fácil jogar em Liverpool, mas vendo a equipa que o Rafa Benítez colocou de início, com o Peter Crouch, o Morientes, o Luis García, o Xabi Alonso, o Gerrard, o Harry Kewell… Sabíamos que ia ser uma equipa superofensiva, que teria de marcar. Os primeiros minutos foram muito difíceis, não conseguimos sair do nosso meio-campo, com cantos, livres laterais e bolas no poste. O relvado não estava bom, de facto. No treino prévio ao jogo, em Anfield, tínhamos perdido o Petit, que era um jogador fundamental para nós, no aquecimento. Curiosamente, eles, na primeira parte, atacaram para o lado onde estavam os nossos adeptos, cerca de 4000, e sentimos a sua força, que nos ajudou a aguentar o 0-0 nos primeiros minutos."
"[0-1 em Anfield Road] Foi a primeira vez que conseguimos sair em ataque rápido. Os primeiros minutos são sempre difíceis e estavam a ser bons. O Manuel Fernandes fez um passe longo, em profundidade, onde o Laurent Robert e o Geovanni estavam na disputa, atrasaram a bola para o Nuno Gomes, que me colocou a bola no lado esquerdo. Depois, foi um lance bem executado da minha parte, típico na minha forma de jogar. Este lance continua a arrepiar-me. Fleti para dentro e dei-lhe a curva [no remate]. Sabia que o Reina era muito rápido na baliza… Foi um momento em que respirámos. O golo foi um momento épico para todos e acabei por festejar junto ao banco de suplentes porque era o momento de chamar a equipa e estarmos juntos."
"[0-2 em Anfield Road] Esse momento foi uma saída rápida pelo lado direito, em que tenho a bola, e o Beto faz o movimento nas minhas costas. Respeito a passagem do Beto pelo lado direito, porque fica sozinho. Ele fez um cruzamento-remate em que a bola vai ter com o nosso Bombardeiro, o Miccoli. Pelo estado do relvado, ou não, a verdade é que dominou a bola daquela maneira e fez um grande golo. São dois momentos históricos para nós, individualmente, mas também para o Benfica. Foi a machadada final e quebrou todas as aspirações do Liverpool."
"Claro que é possível repetir a história. São dois clubes históricos, que se respeitam. Basta recuar e ver as declarações do treinador Jürgen Klopp e dos jogadores. Também já eliminámos o Barcelona, que era do nosso grupo, e o Ajax. Olhando para as duas equipas, é possível repetir. É assustador olhar para este Liverpool, mas vamos entrar em campo com o resultado em 0-0, 11 contra 11 e tudo pode acontecer. No Estádio da Luz, os nossos adeptos vão ser uma grande força e tenho a certeza que os nossos jogadores vão estar ao melhor nível para defender a nossa história e representar da melhor forma o Benfica."
Texto: Marco Rebelo
Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024