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Futebol
Na antevisão ao duelo entre o Benfica e o Inter de Milão, referente à 5.ª jornada do Grupo D da Liga dos Campeões, o treinador deu conta da ambição da equipa em jogar bem e conquistar os três pontos.
28 novembro 2023, 19h20
Roger Schmidt
Na conferência de Imprensa e em declarações à BTV, o treinador das águias revelou que o duelo do Estádio da Luz, válido para a 5.ª jornada do Grupo D, representa uma boa oportunidade para desfeitear uma das melhores equipas da Europa e dar continuidade ao bom momento de forma da equipa.
Apesar de ter marcado presença no treino desta terça-feira, 28 de novembro, Bernat foi colocado por Roger Schmidt no lote de indisponíveis ao lado de Guedes, Bah e Neres. Lamentando as ausências, o comandante dos encarnados destacou, porém, a forma como alguns jogadores têm aproveitado as suas oportunidades, com Morato e Tengstedt à cabeça.
Espera um Inter diferente neste jogo, visto que já garantiu a qualificação? Como é que o Benfica aborda este momento de transição entre a Taça de Portugal e a Liga dos Campeões?
Não sabemos qual é a abordagem do Inter, mas, para eles, mesmo estando qualificados para a fase a eliminar, há uma grande diferença entre ser 1.º ou 2.º no grupo. Eles ainda têm ambições e objetivos na Liga dos Campeões, mas, no final, tentamos focar-nos completamente em nós mesmos. Não estamos contentes com a situação na fase de grupos e claro que, amanhã [quarta-feira], temos uma oportunidade de vencer um grande jogo contra o Inter. Para mim, é uma das melhores equipas da Europa neste momento. Já o era na época passada e, nesta, tem mostrado o mesmo desempenho, futebol físico e inteligência tática. Sem dúvida, é uma equipa que pode chegar longe na Liga dos Campeões. É uma boa oportunidade para darmos sequência aos últimos dois jogos. Fizemos um bom jogo em casa contra o Sporting, num jogo grande da Liga portuguesa, e na Taça também estivemos bem. Ganhámos confiança, e amanhã [quarta-feira] queremos dar outro passo. Fazer um bom jogo de futebol e tentar ganhar o jogo.
Qual o motivo para a diferença de rendimento entre a Liga dos Campeões da época passada e a deste ano?
Já expliquei algumas vezes. Perdemos o Grimaldo, o [Gonçalo] Ramos e o Enzo Fernández, não se esqueçam dele. Os nossos novos jogadores precisaram de algum tempo para se integrarem, tivemos algumas lesões e, no primeiro jogo na Liga dos Campeões, tivemos uma expulsão e um penálti aos oito minutos de jogo. Não foi o arranque perfeito na competição e, depois, cada jogo teve a sua história. Mas isso já faz parte do passado. Não temos de pensar mais nisso, porque, ao mais alto nível, os pequenos erros podem ser decisivos e em seis jogos da fase de grupos pode acontecer uma situação como a que temos neste momento. Agora, temos de nos focar no jogo de amanhã [quarta-feira] e em fazer um bom jogo e ganhar. Não temos de pensar demasiado na nossa situação no grupo. É claro que queremos qualificar-nos para a Liga Europa. Se não pudermos jogar na Liga dos Campeões, a segunda opção é jogar na Liga Europa. Os quatro jogos anteriores já passaram à história.
"Fizemos um bom jogo em casa contra o Sporting, num jogo grande da Liga, e, na Taça, também estivemos bem. Ganhámos confiança e, amanhã [quarta-feira], queremos dar outro passo"
Roger Schmidt
Nos últimos jogos, tem preferido a dupla Florentino e João Neves no meio-campo. Agora, com Kökcü de volta, como pretende introduzi-lo nas suas ideias? Equaciona um meio-campo a três?
Jogámos com o Florentino e o João Neves porque estiveram muito bem. Também gostei do Morato a lateral. Esta disposição deu-nos estabilidade em momentos difíceis. O comportamento tático da equipa nos últimos jogos foi bom e confiável. Mostrámos muitas coisas semelhantes às da época passada e, agora, temos de continuar. Temos mais jogadores em melhor forma. O Orkun [Kökcü] está de volta, não a 100 por cento, mas já jogou alguns minutos. Agora, temos de usar cada jogo para avançar, desenvolver e trabalhar na relação entre os jogadores no campo. Não tivemos assim tanto tempo nesta época, até agora, para nos habituarmos uns aos outros de uma maneira perfeita. Estamos a desenvolver-nos e os jogadores têm estado bem. A abordagem tática para amanhã [quarta-feira] é clara. Temos de acreditar em nós mesmos e jogar o nosso futebol, mesmo contra uma equipa muito forte do Inter. Sem crença, não temos hipóteses.
Tem feito adaptações ao lado esquerdo da defesa, a última delas com Morato. Está descansado ou preocupado com o valor de Jurásek?
Penso que o David [Jurásek] teve um bom início, mas depois lesionou-se, esteve fora algumas semanas e, neste momento, não está na melhor forma. Acho normal que jogadores que venham para o Benfica de ligas menores precisem de algum tempo para se adaptarem e isso é algo que se vê todos os anos. Na última temporada, aconteceu o mesmo com o Bah. Não começou a jogar de imediato, precisou do seu tempo, mas, no final da época, já era um titular e um jogador importante. É isso que esperamos do David [Jurásek], do Arthur [Cabral] e de todos os jogadores que vieram para o Benfica. Também lhes demos tempo para se adaptarem e atingirem a sua melhor forma. O importante é que os atletas deem o seu melhor para evoluírem nos treinos e nos minutos em que estiverem em campo. É isso que eu vejo e é por isso que estou calmo e que lhe dou todo o apoio que ele precisa para se tornar um jogador importante no Benfica.
"O comportamento tático da equipa nos últimos jogos foi bom e confiável. Mostrámos muitas coisas semelhantes às da época passada"
Olhando para os confrontos do Benfica com o Inter de Milão, têm sido sempre decididos por pormenores. O que deve a sua equipa fazer para poder ganhar o jogo?
Foi uma primeira parte equilibrada na casa do Inter, com poucas oportunidades para os dois lados. Talvez as melhores chances tenham sido do nosso lado. Depois do intervalo, eles jogaram com mais intensidade e tivemos um pouco de azar. Tivemos de fazer três substituições por lesões, com o Bah, o Angel [Di María] e o Kökcü. Claro que não foi a história perfeita de jogo. Eles mostraram, na sua casa, a sua qualidade para decidir estes jogos por 1-0. Às vezes, temos de aceitar que, na sua melhor forma, um oponente consegue ganhar contra nós, não é uma vergonha. Amanhã [quarta-feira], é um jogo diferente, no nosso estádio, e temos outra oportunidade de jogarmos contra eles. Num curto período, já o fizemos três vezes. O nosso objetivo é aprender com os jogos, fazer melhor e ganhar o jogo. É claro que é sempre difícil ganhar ao Inter, basta olhar para os resultados que alcançaram. Neste momento, é difícil marcar golos contra eles, porque são muito compactos e disciplinados. Têm uma defesa a cinco, com três médios e dois avançados, todos eles fortes fisicamente, experientes e capazes de vencer duelos. Todas as equipas que enfrentam o Inter têm de lutar pela vitória, e é o mesmo para nós, mas já jogámos estes jogos na época passada e nesta. O nosso objetivo é usar cada jogo para evoluir e utilizar a experiência para sermos mais fortes nos detalhes, porque, neste nível, eles são decisivos. Foi assim no jogo contra o Inter, em Milão, e amanhã [quarta-feira] será exatamente igual.
Nos últimos jogos, utilizou três pontas de lança diferentes. Nesta altura, e já decorrida boa parte da temporada, o que falta a cada um deles para se assumir como um titular indiscutível?
Quem é avançado do Benfica, precisa de ter o pacote completo. Tem de ser inteligente taticamente, dar tudo nos treinos para se adaptar ao nosso estilo de jogo, tem de saber pressionar e jogar bem sem bola, porque jogamos um futebol proativo e agressivo. Com a bola, tem de mostrar qualidade nas combinações e ter presença na área. Temos três avançados e, na minha opinião, todos têm margem de progressão e podem melhorar. Tento dar oportunidades a todos eles, seja em jogos da Liga dos Campeões, das Taças ou da Liga. Também analiso os seus comportamentos e evolução nos treinos e, a meu ver, o Casper [Tengstedt] tem estado muito bem, nas últimas duas semanas. Ele progrediu muito desde a chegada ao Benfica, em janeiro, e deu um grande passo. Estou muito satisfeito com as suas exibições, porque esteve envolvido em tudo o que expliquei anteriormente. Esse é o melhor argumento para defender a sua posição. Se estiver a jogar bem e permanecer fiável, tem a oportunidade de atuar de início de forma mais consistente e tornar-se a primeira escolha no ataque. Mas temos de pensar passo a passo, porque todos eles têm de melhorar.
"Temos de descobrir como jogar o mesmo futebol com jogadores diferentes e os avançados também têm de se adaptar"
O Tengstedt chegou em janeiro ao Benfica e tem estado a demonstrar sinais positivos. As mudanças no ataque dificultam que os jogadores adquiriram as dinâmicas da equipa?
Não. O Gonçalo Ramos foi o avançado que jogou quase sempre na temporada passada, porque estava habituado a tudo. Jogou bem com a bola e sem a bola, foi por isso que um clube pagou muito dinheiro por ele. Agora, temos outros avançados e claro que precisam de algum tempo para jogar ao mesmo nível. No final, cabe-lhes mostrá-lo e desenvolverem-se. Para mim, é importante encontrar o equilíbrio certo para a equipa. Temos algumas outras alterações, não só no ataque. Se tivéssemos a mesma equipa da época passada, também seria mais fácil para os avançados, porque estava tudo mais equilibrado. Agora, temos de descobrir como jogar o mesmo futebol com jogadores diferentes e os avançados também têm de se adaptar. Cabe-lhes a eles mostrar isso.
Texto: Duarte Tornesi e Simão Vitorino
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 28 de novembro de 2023