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Futebol
O Benfica teve muito bons apontamentos no último jogo da pré-época 2024/25, no Estádio Algarve.
03 agosto 2024, 00h40
Prestianni
Faltavam mais de duas horas para o pontapé de saída e já uma mancha vermelha sem fim validava o seu bilhete e se dirigia para as bancadas. Em família, num grupo de amigos, e até sozinhos, Benfiquistas de toda a parte do país marcaram presença naquele que foi o derradeiro jogo de preparação. "Carrega, Benfica!", gritou um adepto mais efusivo no momento da entrada.
Mas não foi o único. Um grupo bem-humorado soltou um "Bora, Benfica! Ao 39!". A confiança encarnada é inabalável e vive muito bons dias.
À medida que o tempo ia passando, outro aglomerando se foi formando junto ao local da entrada dos autocarros. O motivo era fácil de descortinar. A viatura que transportava os jogadores do Sport Lisboa e Benfica estava prestes a chegar.
Perto das 19h00, os batedores da PSP anunciaram a chegada. Palmas e muitos cânticos como Eu amo o Benfica!
No interior do estádio – iluminado por uma deslumbrante luz solar de final de tarde –, as cores azuis, brancas e roxas que pintam as cadeiras do Estádio Algarve foram, paulatinamente, dando lugar a um vermelho-vivo, com algumas pinceladas de branco, e alguns pontos pretos e amarelo-torrados, numa alusão a equipamentos alternativos das últimas temporadas. Que bonito estava o Estádio Algarve.
Como é hábito, foi no momento da entrada dos guarda-redes, neste caso Trubin, Samuel Soares e André Gomes, para os exercícios de aquecimento que se ouviu a primeira manifestação de apoio.
Festa maior seria aquando da entrada dos jogadores de campo. Os 10 primeiros foram aqueles que constituíram – mais Trubin – o onze inicial para o duelo frente aos ingleses do Fulham: Bah, Morato, Tomás Araújo, Beste, Florentino, Barreiro, João Mário, Aursnes, Prestianni e Pavlidis.
Quando o onze encarnado foi anunciado, já os jogadores tinham recolhido aos balneários para se equiparem e escutarem as últimas indicações do técnico alemão. Assim, não ouviram a estrondosa salva de palmas com que os seus nomes foram brindados pelos adeptos.
Após a entrada das equipas em campo, a lendária e tradicional vénia levou o público à loucura, que retribuiu com palmas e com um "SLB, SLB, SLB, Glorioso, SLB", que percorreu todo o estádio.
Pouco depois, a bola começou a rolar. "Vamos a isto!", soltou um empolgado adepto, segundos depois de o árbitro dar início ao desafio.
Com a tão apreciada pressão alta da equipa orientada por Roger Schmidt a ser colocada em prática, os primeiros minutos foram passando com as águias instaladas no meio-campo dos ingleses.
Aos 19' deu-se o primeiro remate dos encarnados no jogo. Prestianni, sempre irrequieto, recebeu a bola no lado esquerdo da área, atirou colocado, mas para as mãos do guardião Leno.
Na resposta, num lance de contra-ataque em que fica a ideia de que Bah sofre falta, o Fulham chegou ao golo, por intermédio de Iwobi (0-1, aos 21'), precisamente o homem da infração sobre o defesa do Benfica no início da jogada.
O jogo muito duro dos ingleses foi sendo validado pelo árbitro, que permitiu que entradas mais ríspidas passassem em claro. O público, claro está, não gostou.
No tempo que levou a pausa para hidratação, o Ser Benfiquista foi entoado, com "um orgulho muito seu", pelos milhares que compunham a moldura humana do Estádio Algarve.
Mesmo em cima do descanso, Pavlidis obrigou Leno a aplicar-se. Descaído sobre a direita, o grego desferiu um remate forte (45').
Assim, o intervalo chegou com uma vantagem inglesa (0-1), mas com as águias a deixarem bons apontamentos nos primeiros 45 minutos, e ainda melhores seriam na etapa complementar.
Filme do jogo
Para o segundo tempo, Roger Schmidt lançou Álvaro Carreras, para o lugar de Beste, e António Silva, na vez de Tomás Araújo.
A boa entrada das águias na segunda parte podia ter sido materializada em golo, mas o cabeceamento de António Silva, aos 50', na sequência de um pontapé de canto, foi sustido por Leno.
Aos 52', o esférico só não bateu na rede por mero capricho. Pressão alta do Benfica, bola para Aursnes, este deu para Prestianni, que fletiu para o meio e desferiu um remate colocado. A bola bateu no poste esquerdo e no poste direito da baliza, e ainda resvalou para trás!
Mais pressão alta, e novamente as águias a estarem perto do empate. Outra vez Aursnes na jogada, com o médio a recuperar o esférico, a tirar o guarda-redes do caminho, a atirar para a baliza, mas, muito perto da linha de golo, a bola a ser aliviada por um defesa contrário (59').
Nas bancadas, o público gostava do que via, e o apoio intensificava-se cada vez mais.
Aos 64', mais três alterações nas águias: Neres tomou o lugar de Prestianni; Marcos Leonardo, o de Pavlidis, e Kökcü, o de Barreiro.
A primeira ação do médio turco no jogo quase resultava na igualdade: Kökcü, em posição frontal, rematou na passada para grande defesa de Leno (66'). Mais uma...
A dança das substituições teve o condão de espevitar ainda mais a partida, principalmente do lado do Benfica, que se matinha firme na sua pressão alta e na vertente muito ofensiva, com um só objetivo: o golo.
Aos 68', Kökcü combinou com Neres, este furou área adentro, deu para trás, mas a bola foi bloqueada e afastada por um adversário.
Com os encarnados completamente instalados nos últimos metros do meio-campo do Fulham, Álvaro Carreras, na raça, recuperou uma bola, deu para João Mário, que tocou para Marcos Leonardo, mas o filme repetiu-se, com o guardião alemão dos ingleses a negar o 1-1 (69').
Ao minuto 72 o árbitro deixou passar em claro uma falta de Tete sobre Bah no interior da área, ficando uma grande penalidade por sancionar!
Aos 81', e sem praticamente ter tido trabalho no segundo tempo, Trubin foi chamado a jogo, e respondeu com excelentes reflexos.
A três minutos do final, Roger Schmidt lançou Arthur Cabral, Tiago Gouveia e Martim Neto. Saíram João Mário, Bah e Florentino, respetivamente.
Acabadinho de entrar, Martim Neto ficou à beira de um golo de bandeira (89'). Após um canto cobrado no lado esquerdo, a bola sobrou para o médio, que, à entrada da área, rematou muito forte e colocado. O esférico levava a direção das redes, mas novamente Leno a fazer uma enorme estirada e a negar o empate!
"Que sejas campeão, Benfica", começou-se a ouvir na entrada para os seis minutos de compensação. Nas bancadas, ninguém arredava pé, pois o golo do Benfica podia acontecer a qualquer momento. Tal acabou por não ocorrer, e o Fulham venceu o Troféu do Algarve (0-1).
Agradados com o desempenho da equipa, os Benfiquistas levantaram-se, aplaudiram fortemente os seus jogadores durante uns largos segundos, despedindo-se deles com um pedido singelo, mas objetivo: "Nós só queremos o Benfica campeão!"
E o primeiro passo da caminhada no Campeonato será dado frente ao Famalicão, às 18h00 de domingo, 11 de agosto, no Estádio Municipal de Famalicão, na 1.ª jornada da Liga Betclic.
Começou em Águeda, passou pela Suíça e pelo Estádio da Luz, e terminou, agora, no Algarve. Envolta numa enorme onda vermelha, a pré-época da formação orientada por Roger Schmidt demonstrou uma equipa e uma massa adepta preparadas para uma temporada de exigência máxima.
O coletivo mostrou-se em bom nível, sempre em crescendo, com os atletas (e a equipa) a afinarem as suas melhores qualidades. Ao todo, o Benfica fez seis jogos, marcou 16 golos e sofreu cinco. Pavlidis, com sete golos, foi o melhor marcador.
Texto: João André Silva
Fotos: Victória Ribeiro / SL Benfica
Última atualização: 3 de agosto de 2024