Basquetebol

20 setembro 2024, 19h14

Norberto Alves

Norberto Alves

Sábado, 21 de setembro, às 17h00, as equipas masculinas de basquetebol de Benfica e Fribourg Olympic entram em ação na Gloria Sports Arena (Turquia), para decidir um lugar na Champions. Norberto Alves anteviu o encontro, e garantiu que o objetivo das águias é "passar à fase seguinte".

Afastado o Rilski Sportist, após um emocionante triunfo por 89-88, o Benfica tem agora como último obstáculo para chegar à Liga dos Campeões a formação do Fribourg Olympic, que derrotou os suecos do Dolphins, por 80-79.

Em declarações aos meios do Clube, o treinador Norberto Alves considerou o próximo adversário "muito superior" ao de quinta-feria, 19 de setembro, qualificando-o como o emblema maior do basquetebol helvético. 

"É um caso à parte no basquetebol suíço. É uma equipa que faz sempre grandes investimentos, que domina claramente o basquetebol suíço. Tem sempre como claro objetivo boas participações europeias, pois no campeonato doméstico nunca teve grandes dificuldades", explicou.

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Numa comparação com o "diferente" Rilski Sportis, o técnico encarnado vê no Fribourg Olympic uma equipa "muito mais física e muito mais alta", individualizando alguns nomes.

"[Têm] Dois bases norte-americanos, o Ross Williams e o Eric Nottage, que são jogadores muito explosivos, um pouco à imagem do que vimos no ano passado no nosso campeonato, com o Cat Barber [FC Porto], com muita capacidade de marcarem pontos, de penetrarem e de desequilibrarem. Outro norte-americano da posição 4, o Chimezie Offurum, é excecionalmente físico, de muita qualidade. Têm também no jogo interior um jogador senegalês [Cheikh Sane] muito atlético, e um francês, o Natan Jurkovitz, que é um jogador de grande dimensão física", avaliou.

Numa análise geral à equipa da Suíça, Norberto Alves diz que o Fribourg Olympic "sabe o que faz em campo" e que "vai colocar dificuldades maiores" do que aquelas que impôs a formação da Bulgária.

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Debruçando-se naquilo que o Benfica tem de fazer, o treinador encarnado explicou que "é fundamental intervir sob ritmo de jogo", assim como saber "lidar com algumas lesões e ausências".

"Defensivamente, nos bloqueios diretos, temos de conseguir parar os dois bases norte-americanos e o jogador da posição 4, que são, realmente, excecionalmente físicos. Não temos grandes dúvidas sobre isso, a defesa do bloqueio direto vai ser decisiva. Mas também a aposta em defesas alternativas, que condicionem a maneira dos adversários pensarem o jogo, de jogarem como querem. Também para podermos lidar com uma menor rotação. É isso que queremos fazer", afirmou.

Feita esta parte, Norberto Alves deu como exemplo o encontro da meia-final da ronda de qualificação: "É jogar o nosso jogo coletivo, como fizemos na maior parte do tempo frente aos búlgaros. É evidente que temos de estar mais acertados, nomeadamente na linha de lance livre. Estar mais focados em momentos mais terminais do jogo, em que não estivemos tão bem frente aos búlgaros."

Tudo avaliado, e "apesar das dificuldades" causadas, quer pelas "ausências", quer pela "qualidade" que o Fribourg Olympic vai "colocar", o treinador encarnado diz que o "objetivo" é só um: "Sermos inteligentes na maneira como abordamos o jogo para o vencer e passar à fase seguinte da Champions."

Texto: Redação
Fotos: Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 20 de setembro de 2024

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