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Futebol
A melhor sequência de vitórias atual na Liga NOS e na grande Europa; o segundo melhor registo de golos no Século XXI à 21.ª jornada; sete portugueses em campo com o Nacional, quatro da Formação; os feitos de Seferovic, Grimaldo e Pizzi; o laboratório a funcionar.
11 fevereiro 2019, 18h35
Seferovic e João Félix
Os 57 golos apontados pelo Benfica em 2018/19 na Liga NOS são a 2.ª melhor marca da equipa desde que se entrou no Século XXI. Só em 2015/16, com 59 golos apontados em período homólogo, as águias fizeram melhor. Atrás destas duas marcas está a temporada 2009/10. Nessa, o Benfica – que festejaria o título no final, tal como em 2015/16 – contabilizava 56 remates certeiros à 21.ª ronda da Liga NOS.
Os 57 golos fazem dos encarnados os mais concretizadores da prova, com uma média de 2,71 por encontro; destes, 26 foram obtidos sob a liderança de Bruno Lage, o que reflete 46% do total. Se abrirmos a análise às 10 principais ligas sob a égide da UEFA, à 21.ª jornada, apenas PSG (62) e Barcelona (58) suplantaram as águias. Na Rússia, o campeonato está parado e ainda só se disputaram 17 rondas.
Uma das curiosidades – até realçada pela Imprensa internacional – do triunfo sobre o Nacional foi o facto de nenhum jogador do Benfica ter feito mais do que dois golos no 10-0. Oito futebolistas terem acertado nas redes consubstancia uma menor dependência das individualidades em prol da força do coletivo. Na ótica do jogo jogado à flor da relva, um dos aspetos que saltam à vista é o posicionamento dos comandados por Bruno Lage no momento da construção ofensiva.
Segundo a plataformaPlaymakerstats, esta é a maior goleada de uma equipa no Século XXI no top 10 dos campeonatos europeus, superando o 10-2 conseguido pelo Real Madrid diante do Rayo Vallecano em 2015/16.
Os quatro golos conseguidos por Grimaldo na Liga NOS atingem o melhor que o defesa conseguira num campeonato ao longo da carreira. Em 2014/15, ao serviço do Barcelona B, o espanhol festejou em quatro ocasiões na 2.ª Divisão. Porém, os dois tentos marcados na Liga dos Campeões permitem que 2018/19 seja já a melhor temporada do camisola 3 no Clube e desde que se tornou profissional.
Curioso, ainda, o facto de ter faturado nos dois jogos com o Nacional (Madeira e Luz), algo que já fizera com o AEK (Atenas e Lisboa). Aos quatro disparos certeiros, junta-lhe cinco assistências, tornando-se, assim, no lateral mais influente da Liga NOS, com participação direta em nove tentos, bem secundado por André Almeida (8).
Diante dos insulares, o Benfica entrou em campo com seis jogadores portugueses (André Almeida, Rúben Dias, Ferro, Pizzi, João Félix e Rafa), três deles da Formação. Bruno Lage foi ainda mais longe no decorrer do encontro quando, aos 62’, fez entrar Florentino. Entre os 62’ e os 68’ – saída de João Félix – o Benfica teve em campo sete futebolistas portugueses, quatro deles da Formação, em simultâneo.
Com o Nacional, Seferovic bisou e chegou à série de seis jogos consecutivos na Liga NOS a marcar – ninguém faz melhor do que o camisola 14 do Benfica nas 10 principais ligas da UEFA (Messi vinha de 8, mas não faturou com o Atlético de Bilbau). Com Bruno Lage ao leme das águias o internacional suíço marcou sempre, sendo que já festejou em nove ocasiões – média superior a um golo por jogo.
Os dois tentos na 21.ª jornada tornam-se no 5.º bis do avançado na carreira. No Benfica conseguiu três bis, todos sob a orientação do atual técnico: frente a Rio Ave, Boavista e Nacional.
O camisola 14 tem o melhor registo da carreira numa época, 16 golos, e o melhor num campeonato, 13. Neste momento é o melhor marcador das águias na Liga NOS, apenas superado pelo bracarense Dyego Sousa, com 14 tentos.
O 10-0 ao Nacional é também histórico por dar corpo à melhor série de vitórias do Benfica nesta edição da Liga NOS (6). O registo começou a ser construído com o Rio Ave a 6 de janeiro. Nesta sequência, a equipa marcou 26 golos (média de 4,3 por jogo) e sofreu cinco. Neste momento, no top 5 de ligas europeias, ninguém tem uma série de tão boa de triunfos.
Entre golos e assistências, o médio participou diretamente em 23 tentos do Benfica na época. Pizzi é o primeiro jogador a atingir os quatro passes para golo num só jogo em 2018/19 entre os 10 principais campeonatos da UEFA; o último fora Depay, em abril, segundo a plataforma Playmakerstats. Entre os jogadores do Benfica, Carlos Martins foi o último a fazer quatro assistências numa partida, com o Lyon, na Liga dos Campeões.
. Na mesma prova é o jogador com maior participação direta em tentos (21).
Nesta série de seis triunfos consecutivos na Liga NOS, algo que também salta à vista são os golos de bola parada. O laboratório está a funcionar e, dos 26 golos marcados, nove foram através de livres, cantos ou grandes penalidades, com principal incidência a recair sobre Pizzi.
A lista começou com o Santa Clara. O 2.º golo, obtido por Jardel, surgiu num pontapé de canto marcado por Pizzi; no Benfica-Boavista, o tento inaugural, da autoria de João Félix, nasceu de um livre apontado por Pizzi; no dérbi – Sporting-Benfica – os 3.º e 4.º golos aparecem em lances de bola parada: livre do camisola 21 para cabeçada de Rúben Dias e grande penalidade convertida pelo médio; no Benfica-Nacional, cinco dos 10 golos foram de lances de laboratório. Os 4.º, 7.º e 8.º tentos surgiram através de livres. O 5.º numa grande penalidade e o 6.º após a marcação de um pontapé de canto.
Texto: Marco Rebelo
Fotos: Isabel Cutileiro e João Paulo Trindade / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024