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Basquetebol Feminino
Eugénio Rodrigues e Mariana Carvalho estiveram no SL Modalidades e fizeram o balanço de uma temporada que ficará para a história do basquetebol feminino do Clube.
12 maio 2021, 12h01
Eugénio Rodrigues a festejar com as jogadoras a conquista do título nacional
"Ainda estou a desfrutar, a tentar inteirar-me destas sensações que nos invadem, a tentar objetivar o que me vai na alma e, sobretudo, tentar dar atenção a todos aqueles que nos enviam os parabéns e que merecem a nossa resposta." Foi assim que o treinador Eugénio Rodrigues explicou, a abrir o SL Modalidades da BTV, na terça-feira, o momento vivido. Emoções ao alto, com uma época complicada devido a vários fatores, mas que, fruto de "nunca desistir", culminou com a conquista da inédita dobradinha.
A final do play-off frente ao União Sportiva foi disputada até ao apito final. Depois da vitória na Luz, derrota no jogo 2 nos Açores... e tudo em aberto no "jogo do tudo ou nada". Onde esteve o segredo?
"Corrigir o que estava mal e ser positivos o suficiente. Fizemos um scouting bastante interativo, em que conversámos todos, ao invés do que é habitual em que o staff apresenta. Desta vez integrámos toda a gente, tornámo-nos cúmplices e, para além de toda a química e da vontade e superação que já existiam, penso que esse foi o gatilho e o catalisador para no domingo fazermos um jogo completamente diferente do de sábado. Foi o jogo mais equilibrado, tinha toda essa carga emocional de decidir algo, era o tudo ou nada", revelou o técnico das águias.
Os últimos minutos do derradeiro encontro foram impróprios para cardíacos.
"É muito complicado porque o treinador não tem uma ação direta no jogo dentro de campo. Pode tentar influenciar, está ali para ajudar, mas há uma linha que não nos deixa passar. E o barulho também era bastante, dificultava a comunicação, havia público, e também por aí foi um jogo diferente. Para um jogador que está lá dentro três minutos são alguns segundos, para quem está no banco, na linha, três minutos são três horas e para quem está em casa três minutos são três dias. Foram três minutos de muita intensidade, e este basquetebol mais emotivo e menos eficaz é o espelho dessa intensidade, de querer muito segurar o resultado e fazer o menor número de erros possíveis", explicou.
No Pavilhão Desportivo Sidónio Serpa as bancadas estavam compostas em apoio às locais... mas seis adeptos eram do SL Benfica e "fizeram toda a diferença!"
"Sim! Fizeram toda a diferença e por várias razões. Primeiramente porque foram só seis e dois não puderam ter acesso ao pavilhão por questões que têm a ver com o próprio União Sportiva. Depois, todas as dificuldades que sentiram. O que tiveram de viajar para chegar ali, e na véspera nem sequer puderam entrar... Para nós, aqueles seis adeptos são seis milhões. É para eles! Emociono-me muito a falar sobre isto... Que aqueles seis sejam apenas um cheirinho do que nos espera na próxima época. Quem mais sofre é o adepto por não poder estar in loco nos pavilhões. A televisão não substitui as emoções e esperamos que possamos começar a contar com eles já na próxima época", afirmou emocionado.
Foi uma temporada conquistada a pulso, com altos e baixos, mas houve dois momentos que se constituíram como determinantes para os feitos alcançados.
"É difícil isolar momentos porque é um todo, mas diria que houve dois momentos. Um menos bom, quando perdemos o jogo em Guifões, que não deveríamos ter perdido. Éramos melhores que o adversário e isso feriu-nos em particular. Sentimos a dor e quando assim acontece é porque está ali qualquer coisa. O virar de página da equipa nesse momento menos bom foi importante para acordarmos. Depois, um momento bom, em que toda a gente passou a acreditar que realmente poderíamos mesmo fazer algo histórico, foi quando vencemos a Taça de Portugal. Passámos a ser uma equipa, em que o todo é maior do que o somatório das partes", desvendou Eugénio Rodrigues, acrescentando os segredos da equipa para a vitória: "Nunca desistir, espírito de sacrifício e superação, carácter, ganas e ambição. Uma equipa à Benfica!"
O Presidente, Luís Filipe Vieira, fez questão de parabenizar a equipa, realçando o feito histórico de umas "águias com alma"... uma mensagem acolhida de coração por toda a estrutura do basquetebol.
"Espero que nos próximos tempos todos nós tenhamos a possibilidade de realizar isto do ponto de vista mental: o estar na história deste grande Clube, de por direito fazer parte desta grande família e honrar tudo isso. As palavras vindas do Presidente são um tónico muito importante para quem fez 226 treinos de pavilhão, 80 treinos de ginásio, para quem andou para trás e para a frente, para quem enfrentou duas quarentenas na época. O reconhecimento do Presidente foi muito importante para nós", concluiu.
Mariana Carvalho também esteve no SL Modalidades e começou por recordar a chegada a Lisboa após a conquista nos Açores.
"Foi incrível! Para nós e para eles [familiares, amigos e adeptos] que nos acompanharam durante o ano, que nos aguentaram, que nos deram força e apoiaram-nos sempre. É emocionante, dá uma alegria incrível", explicou a atleta.
A final do play-off não foi fácil e, para além de um forte adversário, as lesões na equipa também não ajudaram...
"Lidámos bem com a pressão. Estivemos sempre unidas, fruto de toda a época e do muito trabalho, e isso veio ao de cima na final. Unimo-nos ainda mais para ultrapassar as adversidades. Não era só a Altia Anderson, tínhamos também a Ângela [Castro] e a Carolina [Gonçalves] aleijadas. Lutámos com o que tínhamos", analisou.
Para a extrema encarnada, as palavras do Presidente foram muito relevantes...
"Foi merecido! Ao longo dos anos o basquetebol feminino tem lutado por isto. São também uma motivação para repetir. Isto é só o início!", desejou.
Texto: Sónia Antunes
Fotos: SL Benfica
Última atualização: 5 de março de 2025