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Hóquei em Patins
Treinador de 46 anos assume o comando da equipa sénior masculina de hóquei em patins do Benfica, depois de um ciclo de sucesso nos últimos anos em Itália.
13 agosto 2021, 16h35
Vice-presidente Fernando Tavares e Nuno Resende
Nuno Resende no Museu Benfica – Cosme Damião
Nuno Resende
Fernando Tavares e Nuno Resende
Nuno Resende
São precisamente a estruturação do projeto e a dimensão do desafio imposto pela exigência do Benfica que levam Nuno Resende a olhar com otimismo e força para "agarrar" a oportunidade que tem nesta fase da carreira, em que conta com dois Campeonatos e três Supertaças italianas no currículo, além de uma Taça de Portugal ao serviço da UD Oliveirense.
"Se já não chegasse o Benfica ser um desafio maior, esta perspetiva ainda dá mais orientação daquilo que deve ser o meu trabalho. Fazer parte de uma situação para ganhar no Benfica já é aliciante, estar englobado nesta perspetiva de longo prazo, muito bem estruturada, pensada e que agora falta executar, dá-me ainda mais vontade e direção. Quando temos os rumos bem traçados é menos difícil conseguir chegar ao sucesso. A estrutura do Benfica, a ideia bem consolidada, dá-nos mais por onde nos agarrarmos", afirmou o treinador, na apresentação oficial, em declarações à BTV.
Nuno Resende há muito que tem vindo a trabalhar para "alcançar um reconhecimento dos métodos e forma de gerir equipas" que, defende, foi aperfeiçoando ao longo dos anos fora de Portugal, levando a que o desejado convite do Benfica chegasse, por via do vice-presidente Fernando Tavares.
"Quando me ligou, numa longa chamada, transmitiu-me logo o que era o projeto do Benfica e não tive dúvidas", afiançou, explicando o seu trajeto e os objetivos que o nortearam.
"Estou extremamente feliz, pois é o alcançar de um objetivo, assim como a minha família. Estive sete épocas fora de Portugal. Foi um caminho para alcançar uma possível excelência, um reconhecimento dos meus métodos e a forma de gerir as equipas para que um dia um clube da dimensão do Benfica tivesse a vontade de contar com os meus serviços. Estou muito tranquilo, sereno, sei da responsabilidade que é treinar o Benfica. O que o clube pede é o que imaginava, fruto do que é a tradição e a sua grandeza, nomeadamente no que à modalidade de hóquei patins diz respeito. Resta-me trabalhar 24 horas sobre 24 horas e dar o máximo", atirou, em jeito de promessa.
A Liga Europeia é um dos objetivos em mente – além de todas as competições internas –, prova onde Nuno Resende tem evoluído ao serviço dos referidos emblemas italianos. As dificuldades são elevadas, mas na exata medida da ambição demonstrada.
"O Benfica quer estar nos momentos de decisão e consolidar isso com vitórias, pelo que na Liga Europeia será o mesmo processo. É uma competição extremamente difícil. Conheço-a bem. Já a disputei e sei a dificuldade dos jogos, mas vamos estar preparados, vamos chegar aos momentos de decisão. Queremos muito, o Clube deu mais ferramentas à equipa técnica, jogadores com muita capacidade e experiência na competição", sustentou o técnico.
O Benfica conta com o "conhecimento adquirido" por Nuno Resende em outras realidades, até porque este, hoje, sente-se um treinador diferente daquele que saiu de Portugal no final da temporada 2013/14: "O conhecimento adquirido, a influência do campeonato italiano e outras realidades fazem parte do ADN. Sou hoje um treinador diferente daquele que saiu da UD Oliveirense. Penso que será mais-valia, mas os adversários também me conhecem."
No plantel, mais vasto devido ao previsível aumento do número de jogos por força da alteração do quadro competitivo da Liga Europeia, também há lugar para o fomento de um dos principais pilares do Clube, concretamente a aposta na formação, nesta época refletida na promoção do guarda-redes Rodrigo e do defesa José Miranda.
"A formação do Benfica está de parabéns pelo trabalho desenvolvido. O calendário e a quantidade de jogos serão responsáveis pela utilização de todos os jogadores, terá de ser. Esperemos que não por lesão, mas por desgaste e cansaço, pois a carga será alta. O José Miranda e o Rodrigo Vieira não estão na equipa por uma questão de quota na equipa principal, isso não tem lógica. Estão pelo seu valor e mais um ou outro podiam estar na equipa. O lançamento destes jovens tem uma lógica, temos de ser cuidadosos até certo ponto, protegê-los, integrá-los e fazê-los crescer a todos os níveis, e depois terão eles de dar esse passo, consolidar processos. O treinador também tem de ter a coragem de os lançar, fazendo-os crescer. Com a carga de jogos talvez seja mais facilitado", frisou.
Nuno Resende terá na sua equipa técnica o treinador adjunto Eduardo Marques, enquanto o responsável pelo treino físico será Filipe Pedro, elemento que transita da anterior temporada.
O treinador teve ainda oportunidade de visitar o Museu Benfica Cosme Damião, mostrando-se impressionado com o que viu. "É um espetáculo. É uma emoção, perceber as conquistas, ver as figuras, o passado e o presente. Vemos ainda mais da grandeza e do que temos de fazer para elevar ainda mais o historial do Clube. O hóquei em patins é importante, conheci a imagem do atleta mais medalhado de sempre, por exemplo, no ténis de mesa. Os adeptos fazem arrepiar", constatou.
Vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica, Fernando Tavares deixou claro, no decurso da cerimónia de apresentação do técnico Nuno Resende, que o objetivo para o hóquei em patins está definido, sendo o projeto visto como "estruturante a cinco anos", para que seja alcançada a "hegemonia europeia" na modalidade.
"Tudo faremos para colocar o Benfica no patamar de liderança europeia, é o que nós queremos. Pretendemos vitórias a nível nacional e europeu, criar essa solução de hegemonia a nível europeu. Estamos a construir a equipa nesse sentido. Mas Roma e Pavia não se fizeram num dia, o mercado de contratação é igualmente restritivo, como o do futsal, mas sabemos exatamente para onde queremos ir ao nível da construção da equipa nos próximos anos", defendeu, passando a explicar os critérios que estiveram na base da formação do plantel.
Tudo sem esquecer o papel da formação no Clube. "A equipa foi reforçada com Poka, Pol Manrubia e Pablo Álvarez. Vamos ter um plantel mais alargado e, com o novo formato da Liga Europeia, vamos ter mais jogos. Temos mais um estrangeiro no campeonato português e parece-nos a gestão mais adequada. Além destes reforços, sobem à equipa principal o guarda-redes Rodrigo [Vieira] e o defesa José Miranda. O que significa também a aposta na formação. O Benfica tem muito talento na formação, posso adiantar que temos um plano para o hóquei em patins do Benfica a cinco anos, já discutimos com Nuno Resende, em que sabemos exatamente, em cada momento, quem devemos puxar da formação e quem devemos contratar fora do Benfica. Um plano que passa muito por consolidar o projeto do Benfica. Estamos nessa fase de consolidação, depois ajustar a equipa e finalmente liderar", explanou.
Perante o exposto, Fernando Tavares falou num "novo ciclo no hóquei em patins" do Benfica, referindo os critérios que estiveram na base da contratação de Nuno Resende, a "primeira escolha" para o cargo.
"Nuno Resende combina no seu perfil como treinador e experiência duas dimensões que são neste momento importantes para o Benfica. Um profundo conhecimento do hóquei em patins português, como treinador e ex-atleta que foi, que nos parece essencial em relação à necessidade de melhorar a equipa, e pelo facto de o conhecimento do hóquei em patins português ser determinante para conquistar vitórias e títulos. Por outro lado, é uma pessoa que tem uma abordagem estruturada ao treino e ao jogo. Esta combinação faz do Nuno Resende uma aposta certa, a primeira aposta, a de sempre que o Benfica teve desde os últimos meses. A formalização apenas se atrasou porque Nuno Resende tinha um contrato com o Trissino e só nesta semana foi possível formalizar o contrato de desvinculação e o acordo entre os clubes. Sem esse acordo não era possível formalizar a entrada do novo treinador", esclareceu.
Texto: Rui Miguel Gomes
Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica
Última atualização: 13 de agosto de 2024